Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Segundo] Em busca de Emoção e Drama.

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Investigando o Museu


A maré parecia ter virado, e pelo visto contra o ex-alpinista! Mas o que será que havia acontecido? Era quase certo que o pokémon misterioso, que por sinal eram tão pequeno que era quase imperceptível, seguia as ordens daquela mulher. Mas porquê? Será que ela percebeu a intenção daquele treinador? Ela parecia de certa forma surpresa com a aparição do Turtwig. Pode ter sido um susto repentino. Mas o a assustou antes para a deixar surpresa? Ela não contava com a aparição de um outro pokémon?

Será que havia alguma outra coisa invadido aquele local, e seus pokémons acabaram ficando no meio da linha de fogo?

Pensando melhor, pelo tamanho daquele pokémon, não havia como saber se este já o seguia e ouviu ao plano todo, e só com a chegada de Nid que este revelou a verdade. Parecia fazer muito sentido, mas Alberto queria crer que isso não havia ocorrido, afinal, o plano dele era muito bom para ser finalizado de um jeito tão estúpido.

E o pior, ele havia sido avistado. Naquela situação desvantajosa, nosso herói não tinha mais como seguir com o plano dele, deveria atacar o quanto antes! Ou será que não?


- Catatau! Tortuga! O que está acontecendo aqui?! Sinto muito pelo meu pokémon! Não consegui controla-lo, mas não precisava prender ele nessa teia estranha, era só mandar ele com o rabo entre as pernas! Teria a senhora bondade o suficiente para liberar eles? Prometo que isto não se repete!

É, pelo visto Alberto preferiu continuar com a sua mentira, para ver até onde ela o poderia levar. Em sua mente, era melhor ser precavido, sempre ter um pé atrás, antes de chegar a conclusões adiantadas. O que eu acho uma grande baboseira, porque no máximo, ele sairia dali como um queijo suíço, o que não é tão ruim, afinal queijo suíço é muito bom.

Falando em queijo suíço, pense bem: Um filé de um dos mais finos frutos marítimos da região, temperado com os melhores e mais tradicionais temperos, preparados com todo o cuidado e carinho que tal comida merece. Aquele leve cheiro de água do mar, o som das ondas batendo em uma encosta rochosa da região, a luz da Lua, que na verdade é apenas uma reflexão da luz solar, bate sobre o mar, fazendo um reflexo do astro noturno, o vento quase salgado batendo em seu rosto. Tudo isso passando por sua mente ao comer um pedaço daquela obra prima culinária. E VOCÊ PREFERE COMER MACARRÃO AO INVÉS DESSA EXPERIÊNCIA UNICA? VAI TE CATAR!

Aposto que aquela mulher não atiraria em alguém com bom gosto culinário!


? The White Swan ? @CG

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Alberto Byia precisava de uma saída, e esta consistiria em atacar aquela coisa amarela de alguns milímetros, ou a mulher, ou continuar com sua farsa descarada.

A mulher ficou calada diante das palavras do experiente Alberto, mas não o pequeno Pokémon.

Quando Alberto concluiu suas palavras, o pequeno começou a saltar de forma muito ameaçadora, isso na direção do homem. Gritava desesperado, como alguém que quer realmente dizer alguma coisa.

- Não sei se você é mais louco por ter continuado aqui, ou se você é mais louco por permanecer com suas estórias e desculpas esfarrapadas. - ela inspirou profundamente e moveu sua cabeça para o lado, antes de continuar sua fala - O que acontece é que não ajo sozinha. Joltik é meu melhor companheiro por sua descrição e, como você pode ter percebido que nada percebeu, é tão pequeno que quase sempre passa desapercebido em qualquer situação.

Àquela altura, o pequeno amarelado parou de saltar feito louco e deu alguns passos para trás, para ficar mais próximo de sua treinadora.

- Agora a pergunta que não quer calar é: Por que você continuou aqui quando te orientei a deixar este lugar? Você é policial, senhor?

A mulher parecia disposta a manter o controle da situação, não perdendo a calma nem o limite. Por outro lado, talvez fosse boa a educação dispensada a nosso herói, assim ele poderia não se machucar. Muito.

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Investigando o Museu


Ás vezes eu imagino se deveria me manter calado por um momento, e deixar a dúvida no ar, ao invés de elaborar teorias que facilitam a vida do outro narrador. Vai saber se a ideia do narrador era outra, mas minhas ideias foram tão convenientes ao tentar criar senso da situação que ele preferiu abraça-las como parte da história? Não duvido nada que eu ainda vou matar nosso querido Alberto com a minha língua, afinal, além dele, há o cara que está dirigindo a história me ouvindo, e todo mundo sabe que com o Game Master não se pode falar nada, nem de brincadeira.

Mas, minhas preocupações narrativas á parte, era claro agora que o plano de Alberto saiu pela culatra, agora quem estava totalmente ferrado era ele, o que não é nada bom. O jeito agora era ver quais seriam os novos planos daquela mulher para ele, afinal, ele não fez nada de mal além de permanecer naquele local. A não ser que ela tenha uma língua igual daquele doutor, o "doutor Fazpouco", porque nesse caso ele estaria muito ferrado, mas eram improvável, já que, se isso tivesse acontecido, muito provavelmente ela estaria furiosa.

O treinador estava em uma má situação. Ele pensava em algo para dizer, palavras cuidadosas, e, de vez em quando, olhava para pontos específicos do teto discretamente, o que poderia ser confundido com bastante nervosismo e medo de olhar nos olhos da outra pessoa, a fim de tentar encontrar Kúlkan, que não parecia estar ali. Por fim, ele decide falar:


- Tudo bem, tudo bem, eu vou ser honesto agora. Eu não sou um policial, e não chamei nenhum policial, afinal, pelos olhos da lei estou tão errado quanto você, eu invadi uma propriedade, talvez não pelos mesmos motivos, mas entrei sem permissão, Talvez eu tenha sido atraído pela curiosidade e a aventura. Sabe, eu já fui um aventureiro quando mais moço, e tudo para mim era adrenalina, era aquela sensação de saber que o perigo estava sempre me seguindo, mas a satisfação de ver que consegui passar pelos perigos é uma das melhores que existem. - Alberto toma um gole do cantil de ferro que ele possui sempre em sua cintura - Mas hoje eu não sou mais um jovem aventureiro. Estou mais para um "véi páia" do que qualquer outra coisa. Quando você apareceu, eu senti aquele sentimento aventureiro florescer, mas pelo visto você e seu companheiro são mais espertos. Se eu fosse mais jovem, criaria um plano mirabolante para essa situação, mas eu já não tenho idade pra isso, já quebrei a cara muitas vezes na vida e sei quando é a hora de parar de tentar e se acomodar com a realidade. Mais alguma pergunta, senhorita? Se não, gostaria de saber se pelo menos libera o Catatau dessa teia, ele não é muito fã de batalhas e começa a chorar quando sente muita dor. Se quiser eu mesmo o tiro dela.

Espera aí! É sério? Sem mais um plano maluco, uma tentativa falha de passar a perna no seu oponente? Isso me surpreendeu!

Espera um minuto! Você não faz a mínima ideia do que estava falando? Eu ouvi esse seu pensamento no subconsciente! Explique-se!


Eu precisava distrair ela de algum jeito. Precisava de tempo, tempo para encontrar Kúlkan, Tempo para liberar Nid e Geb e quem sabe, dar o fora daqui ou até mesmo continuar com o plano.

Você está enchendo linguiça numa situação dessas? Não tem amor pela sua vida não? Apesar que... Pensando bem, eu sou todo a favor da sua ideia, eu como um narrador confiável digo que você tem uns 90% de chance de sucesso, vai por mim. Afinal, se você morrer eu estou liberado para narrar outro personagem. E você sabe muito bem o quanto eu gosto de estar aqui, com você, sua trupe de malucos. É realmente magnífico!

? The White Swan ? @CG

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Sem ser totalmente honesto, mas também sem cometer nenhuma nova loucura, Alberto decide "se entregar" à situação, não atacando a moça ou mesmo o Pokémon amarelado, coisa que normalmente os jogadores deste distinto RPG saem fazendo sem pensar em maiores consequências, o que era algo bom, afinal, ou não, enfim.

O fato era que a mulher ali não pareceu desconfiar do que o homem estava falando. Olhou para o pequeno inseto amarelo que apenas concordou com acabeça. Tomou um pequeno objeto metálico de um cinto que bem, até o momento, não havia sido percebido, e ao apertar um botão revelou-se um canivete, com o qual cortou algumas das teias que prendiam Nid, que pôde então se soltar sem maiores problemas. Quanto a Geb, este foi liberto pelo próprio inseto, que cortou algumas daquelas teias eletrocutantes.

- Pois bem, acreditamos em você agora. Velhaco idiota, numa dessas você pode morrer! Fique à vontade para nos acompanhar, ou mesmo ir embora, Joltik estará de olho, de qualquer maneira.

Sério, quem naquelas condições ofereceria a oportunidade ao velho de permanecer ali? Era tudo parte de um plano? Como Byia reagiria àquela ação inesperada da desconhecida?

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Investigando o Museu


Por incrível que pareça, Alberto fez um check de carisma e conseguiu se safar, de certa forma, daquela situação. Isso é algo muitas vezes esquecidos por algumas pessoas: O diálogo também é muitas vezes uma opção viável, ainda mais ao se lidar com humanos. E Alberto, com sua personalidade defensiva-passiva,se dava muito melhor no jogo da pena e admiração do que da intimidação. Se, naquela situação, ao invés de "Alberto medroso" houvesse "Nagato, o jovem de 12 anos que fugiu de sua casa em Pallet Town pois seus pais não queriam que seguisse seu sonho como treinador, que possui uma companheira feminina com um apelo sexual bem curioso para uma garota de 12 anos e tem como objetivo se tornar um mestre pokémon", Nagato estaria agora com mais buracos que Zubats em uma caverna.

Afinal, qual o problema com aquela cidade no fim do mundo que tende a brotar aspirantes a mestre pokémon de mês em mês?

Voltando á história, pode-se dizer que, no final, tudo ocorreu surpreendentemente bem, dado a sequência de eventos. Ele estava livre para sair nas ruas com o rabo entre as pernas, triste pois sua aventura foi pro saco. Ou poderia seguir aquela mulher, que pelo visto tinha confiança que conseguia lidar contra qualquer ideia maluca do quarentão e sua turma. Não parecia ser uma cilada. Não faria sentido fazer algo ruim com ele depois, se já poderia fazer naquela hora, pois, aparentemente, ele era uma homem com apenas dois pokémons visualmente fracos, que estavam incapacitados.

No papel, a melhor escolha seria sair dali, andar pelas ruas, talvez encontrar algum treinador para um duelo amigável e treinar seus pokémon, não se envolvendo em tramas maiores e extensas e fora do seu limitado controle. Afinal, este já havia se comprometido a voltar a sua cidade natal para disputar um "Torneio Pokémon", e talvez, na loucura de uma aventura, perdesse seu rumo ou seria incapaz de chegar lá a tempo. Ou pior: perder o almoço!

Mas nosso querido treinador, como já demonstrado, não é o melhor quando se fala de fazer escolhas razoáveis. Afinal, que maluco acharia uma ótima ideia um passeio invadindo uma propriedade privada? Claro, se fosse algo muito ilegal, ele iria passar aquela oportunidade. Por mais que uma boa aventura seja legal, creio eu que Alberto não sobreviveria na prisão.

Retornando seu Turtwig para a sua esfera, para que pudesse descansar, o ex-alpinista fala:


- Obrigado mesmo pela sua gentileza! Não sei se seria muito perguntar isso, mas, o que exatamente você está fazendo? Eu sei que pode parecer uma pergunta suspeita, mas seria bom saber a profundidade do buraco antes de pular de cabeça, não?

Alberto observava a mulher, procurava em sua roupa algo, alguma pista, sobre ela, se havia alguma coisa em especial. Era provável que ele não conseguiria identificar essas coisas, mas seria melhor para uma descrição mais detalhada daquela pessoa que, a alguns momentos antes, estava ameaçando sua vida, e agora não parecia se importar se ele a seguisse. O que passava pela sua cabeça?

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A coisa toda estava um pouco mais tranquila agora. Alberto via aquela oportunidade com bons olhos e resolvia continuar seguindo os passos da mulher, se propondo a descobrir por qual outro motivo alguém poderia querer invadir aquele lugar além de, sendo um viajante de outras terras, ser movido pela curiosidade de conhecer o que se passava ali dentro.

Com Teddiursa caminhando ao seu lado, percebeu que a mulher tinha, agora olhando com mais calma, de fato uma espécie de cinto com algumas caixinhas, talvez uma espécie de cinto de utilidades, no melhor estilo homem-morcego de Gotham. Seu "uniforme" consistia em uma roupa que tmbém lembraria, de fato, uma das inimigas / affairs do mesmo homem-morcego, um collant preto-fosco, diferindo a cabeça, esta protegida por uma máscara do mesmo material, excetuando os olhos da mulher.

Não havia, em sua roupa ou na máscara, qualquer símbolo ou pista que fizesse alusão a qualquer coisa.

- Bem, até o momento estava te observando. Agora, na verdade, vou pegar algo aqui e entregar a encomenda que me foi pedida. Mas isso é muito claro, você realmente não estava pensando que eu trabalhava aqui, não é?

Caminharam por pouquíssimo tempo até deixar aquela sala. Estavam chegando a uma nova seção, que Alberto viu se mostrar na parede oposta, como se toda ela fosse uma "pintura" que identificava a sala, num estilo graffiti que impressionava se fosse levado em consideração o que havia ali: "Música em Forina".

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Investigando o Museu


A vestimenta daquela mulher condizia bem com o que ela estava fazendo naquele momento. Era alguma espécie de invasão, ou um roubo. A roupa era bem semelhante a uma personagem daquele herói, o Zubatman, a conhecida Mulher Meowth, que, coincidentemente, era uma ladra de elite.

Que azar para Alberto. Pelo visto havia algo naquele museu bem valioso, e ele acabou se metendo no caminho de uma provável ladra. Quem será que havia a contratado? Deveria ser alguma espécie de chefão da mafia, que prefere colocar os outros em risco ao invés dele mesmo.

Mas, no final do dia, um roubo não era algo tão ruim. Os humanos roubaram tantas coisas dos animais, suas casas, seu ecossistema, apenas com o intuito de criar localizações para viver. Roubar algo que ninguém via, nem mesmo o seu dono, pode ser até equivalente a vasculhar o lixo de uma loja específica, procurando por algo que foi descartado. Afinal, coisas importantes, como as pinturas á óleo, foram levadas, então porque seja lá qual for o objeto não foi levado também?


- Entendi, sendo mais direto, isso é basicamente um roubo, não? Mas é bem mais "pegar o que o dono original não quer".

Essa foi bem direta! Poderia ter sido mais sútil!

Porém, naquele momento, os olhos de Nid brilharam por um instante. Um roubo com certeza fez aquela visita uma coisa bem mais interessante para ele. Apesar que ele ficaria bem mais contente em roubar comida, ele gostava do que fazia, e ele era bom no que ele gostava.

Eles chegam ao próximo quarto, que, com letras de graffiti, lia-se: "Música em Forina". Interessante. Pelo visto Forina, como uma cidade de todas as artes, com certeza possuía muita música. A letra em graffiti poderia significar que havia muita Rap Music na cidade, ou poderia indicar mais uma tentativa do museu impressionar os jovens, de tentar ser "hip with the kids", na falta de uma expressão melhor.

Um cenário interessante, mas o que será que aquela mulher faria a seguir?


OFF :

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OFF :




Alberto Byia dava uma cartada bem mais ousada daquela vez. Era bem verdade, corria riscos daquela forma, mas o que poderia perder? A moça o deixou ir, certo? Então talvez não seria um problema ser tão direto em algumas perguntas.

- Você pode usar o verbo que quiser, meu nobre senhor.

Enquanto ouvia aquelas palavras, Alberto percebeu que estavam em uma ala onde, ao que se via, dava grande importância a instrumentos musicais de teclas. Pianos, órgãos, modelos antigos e outros nem tanto, com acabamento variado em madeira, esta também variando em tons, sendo vistos ali até exemplares enegrecidos ou esbranquiçados. Ao lado, um esquema parecia mostrar como um piano funcionava, com um exemplar "aberto" e esquemas gráficos nas paredes. Estranhamente, a decoração era distinta daquele grafitti visto na parede, o que poderia representar um mistério, ou talvez nem tanto. A grande verdade era que provavelmente aquele detalhe não tivesse tanta importância quando um roubp estava prestes a acontecer.

A moça, aliás, continuava caminhando sem dar a mínima para aqueles instrumentos, o que talvez deixasse claro que era uma outra ala, com outros instrumentos musicais, que ela procurava. Ou será que aquele museu ainda tinha mais para apresentar?

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Investigando o Museu


Não fazia sentido. PORQUE ELES FIZERAM UMA EXPOSIÇÃO DE PIANOS NO SEGUNDO ANDAR? É claro que o museu iria falir com uma administração tão louca! Ficou claro porque esses pianos estão aqui, mesmo sendo possivelmente bem caros. Eles iam acabar matando alguém no processo de tirar esses pianos do lugar. Seria uma morte ao melhor estilo cartoon! Além do mais, aquelas letras não davam nenhuma ideia do tema e do conteúdo da sala. Era algo avulso, totalmente diferente do que havia ali. "Porque?", pensava nosso treinador intensamente. O único motivo viável era o que eu havia dito anteriormente, que é tentar ser "hip with the kids", mas que criança vai querer ver instrumentos como aqueles. Pianos são mais apreciados pelos mais antigos, sem dúvida.

Mesmo olhando rapidamente pela sala, achou interessante o esquema informativo para como funciona um piano. Isso com certeza viria a calhar se algum dia ele estiver com um piano, rodeado por vários animais selvagens querendo o matar. Ao menos a morte dele poderia vir com uma bela melodia, igual aqueles náufragos daquele barco gigante que afundou e rendeu um filme de muito sucesso.

Todos aqueles modelos deveriam ser valiosos, mas, no final, talvez não houvesse um lugar para colocar todos aqueles pianos, ou não valeria a pena tirar todos aqueles instrumentos pesados.

Seguindo a mulher, Alberto decide fazer um último comentário, afinal, ele não queria testar a paciência daquela mulher:


- Não achei que haveria um objeto que interessaria alguém nesse museu, pois lá embaixo as pinturas á óleo estão faltando, então achei que os objetos "valiosos", não estariam mais aqui. Eu sei que devo estar falando até demais, mas qual seria esse objeto que você vai... "extrair"?

Tudo era ainda bem escondido, mas não era viável seguir para um roubo de um objeto desconhecido, ainda mais em um museu que parece ter apenas objetos de pouco valor ou muito pesados. Será que seria agora que Alberto encontraria o local Staff Only, com várias obras guardadas? Ou estaria esse objeto guardado em um quarto, com vários alarmes a laser o protegendo?

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O homem seguia os passos da desconhecida enquanto se questionava sobre os métodos realmente muito estranhos daquele museu. Em sua mente, agora faria mesmo sentido que um lugar como aquele não tivesse ido para frente, com tantos problemas de logística, tantas atrações não atrativas...

Decidiu perguntar algo mais à mulher que estava seguindo. Sem muita cerimônia, ela respondeu:

- Logo mais à frente. Fique tranquilo, não vou pedir sua ajuda para carregar um piano, para falar a verdade nem acho que você daria conta, não é?

A moça falava com um tom de brincadeira, obviamente. O importante era que, depois daquele grande salão, um outro menor se descortinava passando por um "portal". Na parede oposta, uma vez mais a mesma inscrição com os mesmos desenhos e a mesma frase.

Aquele salão, entretanto, apesar de ter o mesmo tamanho, compartilhava o espaço destinado a instrumentos de sopro e de cordas. Primeiro, viram saxofones, trompetes, flautas, clarinetes... Modelos novos e mais antigos, sendo muitos daqueles instrumentos até desconhecidos para o homem em questão. Sentiu o mesmo quanto aos de cordas, com violões, violoncelos, bandolins, violinos... Instrumentos inumeráveis, belíssimos, todos protegidos por vidros como aquários invertidos, embora, obviamente, aquela proteção não fosse a melhor para aqueles itens.

- Já estamos chegando, é a próxima sessão. Não entendi exatamente por que você ainda está aqui, só espero, sinceramente, que não faça nenhuma burrada!

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