Decidido Dexony seguiu em frente, ignorando todos os avisos de seu instinto. Estava determinado a capturar um Pokémon fantasma. Assim que passou pela entrada que dava acesso ao interior do cemitério, encontrou um local parcialmente iluminado. Existia ali grandes holofotes que iluminava estrategicamente grande parte do primeiro andar, assim ele deixava a luz do dia para adentrar uma “escuridão” bem iluminada por luz artificial, como a noite em uma grande cidade.
Observou que o solo era feito de pedra, com grandes pedaços de “lajes” bem encaixados, dando um ar importante para o lugar que visivelmente foi trabalhado por mãos humanas. Ali existiam várias tumbas espelhadas de forma ordenadas, uma vastidão de tumbas com suas placas com dizeres sobres os enterrados, humanos e Pokémon. O lugar era tão grande que Dexony se perdia ao olhar, e bem lá no fundo, onde a luz já não alcançava, o treinador via que existiam outras grutas, passagens para sabe-se lá aonde. O importante na verdade, era uma grande escadaria a sua direita que lhe dava acesso ao segundo andar. Essa estava a apenas 20 metros de onde ele se encontrava.
Ali naquele andar, Dexony contou no dedo o número de pessoas que visitavam as tumbas. Uma senhora junto de seu marido, ambos idosos, choravam baixinho próximos a uma lápide. Uma mulher toda de preto se agarrava a outra lápide e um jovem de ar sério e determinado fazia uma oração silenciosa em outra tumba mais afastada. Para onde Dexony iria?