Não foi surpreendente para si quando a morcego cedeu diante das poderosíssimas investidas de seus dois companheiros; Ainda que o combate houvesse perdurado mais do que o previsto por conta dos movimentos conhecidos pela alada (que não tinha certeza se fazia muito sentido para si, considerando que a resistência do pokémon não parecia muito potente para que pudesse se dar ao luxo de apenas esperar suas toxinas agirem), a conclusão da batalha não parecia satisfazer por completo o amável venenoso, que emitiu um rugido frustradíssimo na direção do treinador de sua adversária - entretanto, qualquer outra atitude que planejasse foi suprimida quando a atenção foi atraída na direção da exótica mono de cabelos azulados, que mantinha seu oponente com bastante tranquilidade sob a sola de suas botas. A cena arrancou um erguer de sobrancelha da ruiva, que assistiu em silêncio enquanto a companheira esbravejava contra aquele que até então a mantivera ocupada. Não pretendia se meter - e nem achava necessário, sinceramente -, entretanto, foram as palavras do homem que atraíram sua atenção.
— ...Ah, não se preocupe. Com toda a certeza temos mais capacidade e competência que vocês para lidar com uma barreirinha. Inclusive, se não conseguem nem subir, imagina então capturar um bicho desses... — Foi o que retrucou, com um sorriso simples nos lábios. Uma alfinetada simples, mas que servia também para ocultar as emoções mistas que se sacudiram em seu coração ao ouvir o nome revelado pelo rapaz; Uma inquietação crescente dominou seu peito de maneira exponencial ao passo que as memórias acerca de Kanto e Johto - oh, sua terra natal - inundavam a mente de Chase: Não que realmente houvesse presenciado toda a catástrofe que tragara os continentes para o fundo do oceano, mas já ouvira histórias o suficiente para que fosse capaz de reconhecer e moldar imagem da lendária baleia azul.
Um nó no estômago se formou diante da possibilidade da proximidade daquela que tomara para sempre o porto de sua cidade natal, ainda que a ideia de encontrar uma... Bem... Baleia no topo de um monte parecesse extremamente surreal para si: E foi por isso que a única resposta mediante as acusações e ameaças do menino arrancaram-lhe apenas um riso inquieto, enquanto balançava a cabeça e respirava fundo para conter o próprio coração agitado. Os ombros se movimentaram de maneira circular e a treinadora utilizou uma das palmas para esfregar devagar a bochecha, uma ponta patética de nervosismo que começava a lhe consumir com a teoria da presença de Kyogre: Pois, se fosse verdade, o que impediria que Hoenn também encontrasse seu fim entre o abraço das águas - a começar pelo monte Pyre, já refém da ilha que residia?
— ...Team quê? Nunca nem ouvi falar. — Murmurou, enquanto observava o afastamento dos treinadores que até poucos momentos atrás se mostravam ameaça. Sabe-se lá quanto tempo se perderia em pensamentos se não fosse a interrupção de Brooklyn com os questionamentos a respeito do que pensava sobre as afirmações dos tais... Aqua, era isso? — ...Não sei você, mas eu nunca vi uma baleia voar. — Retrucou, encolhendo os ombros com sutileza. — Você consegue ir? — Perguntou, despretensiosamente. Não tinha consciência de qual era o estado dos pokémons da moça após o confronto com o "piolhento careca" e nem sabia de seus recursos mas, huh, podia dizer que não acreditava ser muito capaz de agir em nome das duas... Enfim, essa última preocupação não verbalizou - até pelo fato de nem ter sido um pedido -, preocupando-se apenas em checar a condição de seus pequeninos e, observando as manchas arroxeadas que se espalhavam pelo corpo de Rotom, concedeu-lhe então um dos Antidotes que carregava. Os outros sequer haviam sido triscados por Golbat, então não se preocupou. — ...Eu não sei o que tem lá em cima. Mas, bem, se eu vim até aqui... — Comentou para ninguém em específico - ou talvez para Brooklyn, se assim ela quisesse entender. De qualquer jeito, não falou mais nada, e os pés se dirigiram na direção da escadaria onde anteriormente o desconhecido se prostrava entre os postes.
Ainda tinha um caminho e um objetivo, então...
Por que não, né?
— ...Ah, não se preocupe. Com toda a certeza temos mais capacidade e competência que vocês para lidar com uma barreirinha. Inclusive, se não conseguem nem subir, imagina então capturar um bicho desses... — Foi o que retrucou, com um sorriso simples nos lábios. Uma alfinetada simples, mas que servia também para ocultar as emoções mistas que se sacudiram em seu coração ao ouvir o nome revelado pelo rapaz; Uma inquietação crescente dominou seu peito de maneira exponencial ao passo que as memórias acerca de Kanto e Johto - oh, sua terra natal - inundavam a mente de Chase: Não que realmente houvesse presenciado toda a catástrofe que tragara os continentes para o fundo do oceano, mas já ouvira histórias o suficiente para que fosse capaz de reconhecer e moldar imagem da lendária baleia azul.
Um nó no estômago se formou diante da possibilidade da proximidade daquela que tomara para sempre o porto de sua cidade natal, ainda que a ideia de encontrar uma... Bem... Baleia no topo de um monte parecesse extremamente surreal para si: E foi por isso que a única resposta mediante as acusações e ameaças do menino arrancaram-lhe apenas um riso inquieto, enquanto balançava a cabeça e respirava fundo para conter o próprio coração agitado. Os ombros se movimentaram de maneira circular e a treinadora utilizou uma das palmas para esfregar devagar a bochecha, uma ponta patética de nervosismo que começava a lhe consumir com a teoria da presença de Kyogre: Pois, se fosse verdade, o que impediria que Hoenn também encontrasse seu fim entre o abraço das águas - a começar pelo monte Pyre, já refém da ilha que residia?
— ...Team quê? Nunca nem ouvi falar. — Murmurou, enquanto observava o afastamento dos treinadores que até poucos momentos atrás se mostravam ameaça. Sabe-se lá quanto tempo se perderia em pensamentos se não fosse a interrupção de Brooklyn com os questionamentos a respeito do que pensava sobre as afirmações dos tais... Aqua, era isso? — ...Não sei você, mas eu nunca vi uma baleia voar. — Retrucou, encolhendo os ombros com sutileza. — Você consegue ir? — Perguntou, despretensiosamente. Não tinha consciência de qual era o estado dos pokémons da moça após o confronto com o "piolhento careca" e nem sabia de seus recursos mas, huh, podia dizer que não acreditava ser muito capaz de agir em nome das duas... Enfim, essa última preocupação não verbalizou - até pelo fato de nem ter sido um pedido -, preocupando-se apenas em checar a condição de seus pequeninos e, observando as manchas arroxeadas que se espalhavam pelo corpo de Rotom, concedeu-lhe então um dos Antidotes que carregava. Os outros sequer haviam sido triscados por Golbat, então não se preocupou. — ...Eu não sei o que tem lá em cima. Mas, bem, se eu vim até aqui... — Comentou para ninguém em específico - ou talvez para Brooklyn, se assim ela quisesse entender. De qualquer jeito, não falou mais nada, e os pés se dirigiram na direção da escadaria onde anteriormente o desconhecido se prostrava entre os postes.
Ainda tinha um caminho e um objetivo, então...
Por que não, né?