Pokémon Mythology RPG
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[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre –

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Não foi surpreendente para si quando a morcego cedeu diante das poderosíssimas investidas de seus dois companheiros; Ainda que o combate houvesse perdurado mais do que o previsto por conta dos movimentos conhecidos pela alada (que não tinha certeza se fazia muito sentido para si, considerando que a resistência do pokémon não parecia muito potente para que pudesse se dar ao luxo de apenas esperar suas toxinas agirem), a conclusão da batalha não parecia satisfazer por completo o amável venenoso, que emitiu um rugido frustradíssimo na direção do treinador de sua adversária - entretanto, qualquer outra atitude que planejasse foi suprimida quando a atenção foi atraída na direção da exótica mono de cabelos azulados, que mantinha seu oponente com bastante tranquilidade sob a sola de suas botas. A cena arrancou um erguer de sobrancelha da ruiva, que assistiu em silêncio enquanto a companheira esbravejava contra aquele que até então a mantivera ocupada. Não pretendia se meter - e nem achava necessário, sinceramente -, entretanto, foram as palavras do homem que atraíram sua atenção.

— ...Ah, não se preocupe. Com toda a certeza temos mais capacidade e competência que vocês para lidar com uma barreirinha. Inclusive, se não conseguem nem subir, imagina então capturar um bicho desses... — Foi o que retrucou, com um sorriso simples nos lábios. Uma alfinetada simples, mas que servia também para ocultar as emoções mistas que se sacudiram em seu coração ao ouvir o nome revelado pelo rapaz; Uma inquietação crescente dominou seu peito de maneira exponencial ao passo que as memórias acerca de Kanto e Johto - oh, sua terra natal - inundavam a mente de Chase: Não que realmente houvesse presenciado toda a catástrofe que tragara os continentes para o fundo do oceano, mas já ouvira histórias o suficiente para que fosse capaz de reconhecer e moldar imagem da lendária baleia azul.

Um nó no estômago se formou diante da possibilidade da proximidade daquela que tomara para sempre o porto de sua cidade natal, ainda que a ideia de encontrar uma... Bem... Baleia no topo de um monte parecesse extremamente surreal para si: E foi por isso que a única resposta mediante as acusações e ameaças do menino arrancaram-lhe apenas um riso inquieto, enquanto balançava a cabeça e respirava fundo para conter o próprio coração agitado. Os ombros se movimentaram de maneira circular e a treinadora utilizou uma das palmas para esfregar devagar a bochecha, uma ponta patética de nervosismo que começava a lhe consumir com a teoria da presença de Kyogre: Pois, se fosse verdade, o que impediria que Hoenn também encontrasse seu fim entre o abraço das águas - a começar pelo monte Pyre, já refém da ilha que residia?

— ...Team quê? Nunca nem ouvi falar. — Murmurou, enquanto observava o afastamento dos treinadores que até poucos momentos atrás se mostravam ameaça. Sabe-se lá quanto tempo se perderia em pensamentos se não fosse a interrupção de Brooklyn com os questionamentos a respeito do que pensava sobre as afirmações dos tais... Aqua, era isso? — ...Não sei você, mas eu nunca vi uma baleia voar. — Retrucou, encolhendo os ombros com sutileza. — Você consegue ir? — Perguntou, despretensiosamente. Não tinha consciência de qual era o estado dos pokémons da moça após o confronto com o "piolhento careca" e nem sabia de seus recursos mas, huh, podia dizer que não acreditava ser muito capaz de agir em nome das duas... Enfim, essa última preocupação não verbalizou - até pelo fato de nem ter sido um pedido -, preocupando-se apenas em checar a condição de seus pequeninos e, observando as manchas arroxeadas que se espalhavam pelo corpo de Rotom, concedeu-lhe então um dos Antidotes que carregava. Os outros sequer haviam sido triscados por Golbat, então não se preocupou. — ...Eu não sei o que tem lá em cima. Mas, bem, se eu vim até aqui... — Comentou para ninguém em específico - ou talvez para Brooklyn, se assim ela quisesse entender. De qualquer jeito, não falou mais nada, e os pés se dirigiram na direção da escadaria onde anteriormente o desconhecido se prostrava entre os postes.

Ainda tinha um caminho e um objetivo, então...
Por que não, né?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Uma Tempestade Lendária!

Definitivamente não havia mais nada a ser feito por ali... A única coisa que havia sobrado dos rapazes, foram as dúvidas que suas palavras suscitaram na mente de Natalie... Quem afinal seriam os Aqua? Por que um Pokémon como Kyogre estaria no alto de um Monte e o que todo o resto de coisas ditas significavam de fato? Enfim, talvez não obtivesse a resposta para todos esses questionamentos tão cedo, mas precisava seguir em frente se quisesse alcançar seus objetivos. Sendo assim, após uma breve conversa com Brooklyn, onde questionou a condição da garota em continuar "escalando" o Monte, deu o primeiro passo na direção da continuidade do trajeto.

— Ah, eu acho que consigo me virar sim... — Disse Brooklyn, com as duas mãos atrás da cabeça, quase que se "aquecendo" para exercícios, enquanto repousava a cabeça nos braços e observava o céu, na direção do cume — E por falar em se virar... — Comentou a menina de cabelos azuis, apressando o passo na frente de Natalie, até chegar numa Placa grande que havia logo antes do novo lance de escadas — Memorial Pyre... Cemitério Vertical de Hoenn... Uhum Uhum... Blábláblá Olha só, a placa aponta para cá e diz "Templo Pyre, a primeira construção da Região.... Um pequeno altar localizado no cume, que atrai visitantes, principalmente religiosos para uma contemplação e oração. É o ponto mais alto do Monte. Deve ser lá que está a tal criatura misteriosa... Então, o jeito é seguir em frente! E se me permite, vou correndo porque sou apressada mesmo. Boa sorte! — Comentou a menina, antes de dar uma risada e simplesmente sair correndo na frente de Natalie, subindo os degraus de dois em dois, em disparada.

Já para a ruiva, restava a indicação do caminho e o longo trajeto para subir. Pareciam muitas escadas que contornavam os pequenos vales entre o Monte, ganhando altitude e passando talvez por outras partes mais planas até alcançar realmente o topo do lugar. Zuby observou o lance de escadas e bufou, concordando que era o caminho que precisavam seguir. Rotom, por sua vez, após receber o antídoto e sentir-se bem melhor, flutuou velozmente até perto dos degraus e simplesmente analisou o caminho que tinham pela frente. Já Nosepass, apenas observou quieto e contemplativo. Entretanto, o que mais chamou a atenção da garota não foi a reação de seus Pokémon, mas sim um novo brilho que veio de sua mochila e que só podia significar uma coisa. O que Natalie faria diante disso?

Progresso da Rota :

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Ao contrário de Brooklyn, a ruiva não se preocupou em apressar o passo: Simplesmente limitou-se a observar enquanto a monotreinadora corria na frente que nem desesperada, tanto para ler a placa quanto para subir os degraus e logo desaparecer em direção aos níveis superiores. Também em oposição à exótica, a moça parou alguns segundos no pé da escada, admirando o longo caminho que teriam pela frente - e, inevitável, um suspiro escapou pela garganta diante de mais uma leva de paralelepípedos que seria obrigada a subir caso realmente desejasse cumprir com seus objetivos (e até promessas silenciosas).

Mas não foi só isso que a impediu de seguir em frente de imediato: A iluminação que escorreu entre as frestas de sua mochila também a "segurou" um pouco mais no lugar e, se da primeira vez o fato havia sido uma surpresa, desta vez tinha bastante consciência do que se tratava - então, encostando-se à parede, retirou de dentro dos pertences o ovo com o qual há pouco havia sido presenteada, acolhendo-o nos braços enquanto observava a casca emitir um suave brilho esbranquiçado; E achou graça do timing perfeito que o filhote parecia querer eclodir, considerando os breves momentos caos e hostilidade que tivera de enfrentar desde que o obtivera para si.

Pelo menos alguém ali tinha sorte, huh?

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Uma Tempestade Lendária!

Com a saída de Brooklyn, o ambiente ficou realmente mais calmo. Tão calmo que a jovem ruiva pode até demorar-se em avançar, tendo tempo suficiente para ver o fenômeno do nascimento ocorrendo em sua mochila, além de manter o ovo presenteado por Jorel em seus braços durante  todo o processo. Assim que Natalie pegou a ainda não-nascida criaturinha nas mãos, pôde observar que haviam rachaduras em sua casca. Rachaduras que faziam com que pedaços desse invólucro se soltasse, emanando luz do buraco formado. O processo durou um pouco mais de um minuto, mas assim que o número de partes quebradas aumentou suficientemente foi um "pulo" para o nascimento como um todo.

Da mesma iluminação de uma evolução, um Pokémon surgiu a partir dos restos de casca. A criatura, ainda de olhos fechados e toda encolhida em torno do próprio corpo, emitiu um cry tão baixinho que quase não era possível ser ouvido diante de tanta chuva e raios cada vez mais fortes e constantes. Aliás, era um verdadeiro milagre que não tivesse despertado sobressaltado com os sons. Logo, todos os Pokémon de Natalie ainda fora de suas cápsulas aproximaram-se para vislumbrar o selvagem recém-nascido também, que abriu os olhos lentamente e observou a ruiva por um longo período de tempo, talvez ainda um pouco adormecido.

Nidoking parecia animado com o ocorrido e Nosepass e Rotom mantinham suas formas inexpressivas de sempre, apesar de provavelmente também estarem contentes com o ocorrido. A Vulpix então bocejou de olhos fechados, voltou a observar a treinadora e inesperadamente deu um sopro na direção da garota, emitindo uma levíssima labareda que nem teve forças de alcançar o rosto de Natalie, dispersando-se no ar, ainda mais com a chuva. Em seguida, voltou a dormir, enrolada no próprio corpo, aninhando-se nos braços da menina. Apesar de ter cuidado do Ovo, ele ainda era um selvagem e a ruiva precisaria capturá-lo se quisesse mantê-lo consigo. O que Natalie faria então?  

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Os poucos segundos necessários para que o processo do rompimento do invólucro fosse concluído pela criaturinha que se escondia em seu interior passaram como longuíssimos minutos na visão da moça. Ao contrário do que havia ocorrido com a toupeira de outrora que enxergara somente após todo seu escape do ovo, pôde testemunhar pacientemente todo o trabalho que a criatura aprisionada ali dentro tinha para se livrar dos pedaços de casca que a envolviam - foi com o coração aquecido que observou a pequenina raposa que dali de dentro escapou, sonolenta, e que mesmo assim insistia em encará-la com os olhos pesados.

A canina era leve, e exatamente por isso não teve problema algum em mantê-la tranquilamente nos braços enquanto os outros pokémons se aproximavam em curiosidade para "conhecer" o mais novo membro de equipe - ainda que não fosse um detalhe oficial ainda, era óbvio que não largaria um recém-nascido no meio do Monte e de toda a tormenta que o assolava. Também não acreditava que teria dificuldades em levá-lo, considerando que a) o animal parecia extremamente calmo em seu colo e b) o havia literalmente visto nascer, então... É.

Os pensamentos foram interrompidos quando uma levíssima labareda foi soprada pelo quadrúpede em sua direção; A surpresa foi o primeiro sentimento que a assaltou, mas a graça foi o que permaneceu quando o avermelhado se aninhou com tranquilidade. A ruiva liberou uma das mãos para afagar com delicadeza o pelo macio do filhote com as pontas dos dedos, sentindo sua textura sedosa e a respiração que movimentava brevemente as costas do animal. Sabe-se lá por quanto tempo se deu ao luxo de curtir a presença do canídeo, com aqueles carinhos mansos, antes que enfim se dispusesse a pará-los para retirar da bolsa uma das pokéballs que ainda lhe restavam.

— ...Descanse um pouquinho, querido. — Sussurrou, tocando com sutileza o focinho do animal com a ponta do indicador antes de, por fim, encostar o centro do objeto bicolor sobre seu corpo. Aquele não era um bom lugar para mantê-lo, tanto por conta do frio quanto por causa de todos os perigos que se mantinham à espreita, principalmente levando em consideração que seu destino era o pico de todo aquele caos. Aguardou a conclusão da captura - e pretendia seguir seu caminho pelas escadarias a partir dali.

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Uma Tempestade Lendária!

Apesar de só haverem segundos desde o nascimento da Pokémon de Fogo, era possível notar uma certa ligação entre Natalie e a criaturinha. A forma das duas se entreolharem deixava claro que uma certa relação construía-se: admiração por um lado, carinho de outro, bases que poderiam ser construídas com o tempo. O importante é que a ruiva certamente tinha muito interesse e amor para dar. Não é a toa que tratou de pegar uma Poké Bola e, depois de uma carícia singela, tocou o dispositivo no corpo do Pokémon, trazendo-o para dentro.

A passividade e tranquilidade da Pokémon foram fatores decisivos para que a esfera não demorasse a cessar seus movimentos, indicando uma captura bem sucedida e finalmente dissipando-se em uma luz prateada ao ser enviada para o Storage em segurança. Em breve a ruiva poderia reencontrar a criaturinha de Fogo, mas para isso precisava cumprir seu objetivo e resistir até o fim para poder voltar são e salva até a civilização e a segurança Isso se aquela tempestade não engolisse toda a Região de Hoenn, caso não parasse de crescer.

Com a captura concluída, a jovem seguiu de maneira destemida até as escadarias, por onde tratou de subir. Ali, o clima era completamente diferente graças ao ganho de altitude que veio acumulando ao longo de toda a caminhada. Entretanto, havia algo mais. A mesma sensação indescritível no ar se tornava mais forte a cada passo. Rotom e Nosepass eram outros dois que também pareciam sentir isso, o que lhes afetava a caminhada. De todo modo, mantinham-se firmes degrau a degrau, enquanto um som de estática adiante ficava ainda mais alto e barulhento. Seria a presença de outro Elétrico? O que Natalie faria? Continuaria ou faria alguma alteração em seu time antes. Esta poderia ser a última oportunidade para tal...

Vulpix foi capturada! :

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Não havia muito a ser dito. Até o momento, também não havia muito mais a ser feito; A captura se sucedera com a mesma tranquilidade a qual havia imaginado e, felizmente, nenhum problema caótico resolvera cortar seu caminho de maneira repentina para interromper o breve instante de entrosamento com o recém-nascido. Durante a caminhada através da escadaria, a moça chegou a se questionar se existia mais algum membro do tal Team Aqua em níveis superiores: Aqueles três patetas não foram bem sucedidos em seguir em frente, mas nada lhe garantia que outros não o haviam conseguido - e mais importante, questionava-se o quão na frente Brooklyn já estaria, considerando a pressa que a moça subira pelos degraus.

Não encontrara nada. Na verdade, a única coisa que fugira do padrão que enfrentara até então foi a sensação elétrica que sentia se intensificar a cada passo que dava em direção ao cume mas, sinceramente, ela já era esperada, considerando as correntes elétricas que bailavam por todos os níveis superiores e que pudera enxergar por conta da visão externa anteriormente. Dito isto, é compreensível que não tenha se intimidado diante do barulho de estática que ouviu adiante: Era de se esperar, afinal!

Então, seguiu. Se fosse um pokémon ou outro treinador hostil, lidaria com ele - seus próprios companheiros estavam prontos e certamente não teriam problema em fazê-lo, huh?

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Uma Tempestade Lendária!

Com tudo preparado, Natalie continuou subindo as escadas, até um ponto onde o caminho fazia uma curva fechada para a esquerda e era impossível averiguar o que havia diante de si. Nesse instante, Nosepass - afetado pelo campo elétrico daquela região - começou a ter seu nariz piscando, como uma decoração de Natal. Ele até cutucou sua treinadora para que ela pudesse ver o que estava acontecendo, apesar dele não estar sofrendo qualquer condição desfavorável com isso, um alívio para a ruiva, certamente.

Enfim, independente do que havia ocorrido ou que ainda ocorresse, era necessário continuar subindo. Entretanto, quando a curva foi realizada e uma visão mais clara da próxima localidade podia ser vista, uma cena lentamente revelada, certamente causaria estranheza para a treinadora. Ali, logo depois das duas paredes de rocha, parte integrante do monte, que formavam uma espécie de vale em que se localizava a escada, havia uma espécie de planalto que terminava em um penhasco de um lado e dava acesso a mais outra escadaria logo adiante. Entretanto, no centro dele havia um Pokémon. Ele possuía listras semelhantes a um relâmpago e era bípede: um Electabuzz.

A criatura elétrica não estava sozinha... Ela agachava-se diante de algo estranho no chão. Com um olhar mais atento, era possível até identificar do que se tratava... Era um corpo! E mais... Considerando a cor dos cabelos era um corpo de alguém bastante conhecido. Ou melhor, conhecida. O Electabuzz apoiava-se no chão e cheirava o corpo de Brooklyn, dando uns cutucões para ver se ela estava viva. Contudo, ao notar a presença da ruiva, desviou-se sua atenção para a entrada do local, erguendo-se novamente e urrando para ela e seus Pokémon.

Além disso, ao dar o primeiro passo naquele planalto, Natalie podia sentir que as paredes, o chão e até as rochas daquele lugar estava eletrificados, talvez por isso a sensação estranha. Saltavam raios de todo o lugar, mesmo que estes não ferissem ninguém, não pareciam ser comuns ou seguros. Já o Selvagem, ao notar que a treinadora não reagia para bem ou para mal, iniciou uma corrida em sua direção com o intuito de atacar. O que a jovem faria então a respeito?  
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Electabuzz

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Foi durante a contínua subida pelos degraus que um fato já conhecido por si resolveu dar o ar da graça novamente: O opaco nariz da estatueta finalmente voltava à vida com constantes piscadelas amareladas. Alguns fatores a preocupavam naquela situação, que poderiam ser resumidos a a) o fato de que a última vez que ocorrera, a origem da indicação de Nosepass acabara por se revelar um pokémon e b) por não estarem mais em níveis inferiores, duvidava que encontraria algum espécime fraco pelo caminho pelo simples motivo de que a pressão na atmosfera era grande, sem contar com todos os arredores que pareciam afetados por uma contínua corrente de eletricidade que, de algum jeito, não era fatal. De qualquer jeito, o rochoso não era atraído forçadamente em direção ao local (talvez por já estarem próximos?), e a ruiva tentava se agarrar à possibilidade de que na primeira vez o espécime encontrado não havia se provado grandes problemas, então...

Seguiram; Não precisaram de muito tempo antes que a escadaria se abrisse para o novo andar e, sinceramente, não foi muito trabalhoso identificar o bípede listrado (ora, vemos aqui um padrão?) que jazia parado no meio do caminho. Isso por si só já chamava atenção suficiente, porém, um outro detalhe específico foi o que a fez parar no lugar por alguns segundos, os ombros retesando-se com sutileza: O fato de que o elétrico farejava o corpo de Brooklyn, largado no meio do tempo. Não teve tempo de pensar a respeito, de qualquer modo, visto que a linha de raciocínio foi rasgada diante do urro irritado de Electabuzz e, pior: O avanço rápido do animal em sua direção. O confronto era claramente inevitável e, dada a situação, não pensou duas vezes. Nosepass, Rotom e Nidoking; Os três estavam prontos e, bem... Por que não, sabe?

— Nosepass, interrompa o avanço com seus Smack Down! Rotom, Confuse Ray e Thunderbolt! Zuby, duplo Earthquake! — Ordenou, de maneira impulsiva e num reflexo que nem mesmo entendeu direito o combate que já se desenrolaria. O olhar atravessou o corpo da monotreinadora adiante, e um temor assolou seu coração; Dos tantos que já testemunhara, estaria ali outra vítima do Monte que seria obrigada a encarar? Os dedos tremularam diante da possibilidade - oh, céus, por que não lhe davam um momento de descanso?

...Tentou conter a agitação que começava a dominar-lhe a alma. Não, ainda não tinha como saber: Mil coisas poderiam ter acontecido e estava longe demais para investigar apropriadamente.
Não bote o carro na frente dos bois, foi o dito que lhe restou para manter a sanidade.

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Não havia muito o que ser feito ali a não ser defender-se, aliás, como já vinha tendo que fazer desde que chegou ao Mt. Pyre. E Natalie não tinha qualquer pretensão de prolongar isso, portanto enviou seus três Pokémon que já encontravam-se fora das cápsulas para abordarem o Elétrico de uma só vez. Bastante obedientes, os Pokémon executaram a ordem imediatamente, cercando o selvagem por três frentes diferentes. Electabuzz, diante disso, parecia confuso sem saber exatamente quem atacaria primeiro, mas - talvez por uma atração quase.... magnética? - tenha resolvido virar-se na direção de Nosepass, que vinha pela esquerda.

O Pokémon extraordinariamente rápido Elétrico, observando o primeiro de seus alvos, juntou as mãos próximas do corpo e simplesmente começou a armazenar energia na forma de uma esfera, absorvendo a eletricidade que cobria todos os objetos daquele cenário, além da própria energia, que era observável correndo através de sus anteninhas. Era algo tão ágil que ficava até difícil de acompanhar, mas a diferença de velocidades entre os dois Pokémon contribuía para que o momento de força do golpe fosse incrivelmente poderoso no exato instante em que Electabuzz lançou o movimento. Como uma bala de canhão, a esfera chocou-se contra Nosepass e não lhe deu qualquer chance de reação, jogando-o para bem longe, já nocauteado.

Rotom, aproveitando a distração, foi o que agiu a seguir, disparando um raio nas costas do Electabuzz e deixando-o confuso, claramente em um forte mal-estar, tendo que apoiar-se no chão e caindo de joelhos para equilibrar-se. Ou seja, no lugar ideal para sofrer um poderosíssimo golpe Terremoto de Nidoking, que o fez "dançar" para continuar de pé, apesar de bastante afetado. Entretanto, não era o bastante para nocauteá-lo e o Pokémon ainda tinha forças para lutar.

O Selvagem então ergueu um de seus punhos e o girou no ar, adquirindo velocidade e simplesmente congelando a própria mão. Ele mirou o Venenoso com ódio no olhar, mas antes que pudesse acertá-lo, acabou levando a mão com um soco no próprio olho e caindo sentado para trás. Quem aproveitou a falha de Electabuzz foi Rotom, carregando um poderoso choque - que infelizmente não era capaz de absorver a energia do terreno, já que este levitava - e disparou contra o Elétrico, que foi finalmente nocauteado.

Instintivamente os dois Pokémon ainda de pé comemoram a vitória, mas logo preocuparam-se com Nosepass, indo até ele. Apesar do susto, o Pokémon de Pedra estava bem e recobrava a consciência, mas estava claramente fraco, por isso manteve-se deitado. E por falar em deitado, Brooklyn - que mantinha-se desacordada até então - abriu um de seus olhos com o fim do combate e então levantou-se em um salto — Ahá! — Disse ela numa interjeição, enquanto limpava as próprias vestes — Sempre soube que conseguiria... Esses animais selvagens não entendem o que é "fingir-se de morto".... — Comentou ela, enquanto caminhava na direção do próximo lance de escadas, tateando o vazio.

Em certo ponto, as mãos da garota tocaram algo sólido, mas invisível — Então estava aqui... — Constatou, pegando um pouco de areia e tacando no ar. Os grãos chocaram-se contra um "muro invisível" de energia, que já se dispersava devagar, até sumir completamente. Parecia ser uma obra daquele Electabuzz e assim que ele caiu, cessou — Acho que o Grande Prêmio está próximo... — Finalizou Brooklyn á subindo pelas escadas. Todo esse lance de escadarias divida-se em vários caminhos, mas todos eram igualmente perigosos. Não havia corrimão e eram localizados em um paredão rochoso quase vertical, com penhascos para os dois lados. O que Natalie faria então?

>> Nosepass recebeu 412 EXP, +5 pontos de felicidade
pela batalha e +3 pontos de felicidade pelo Soothe Bell e
subiu para o Nível 21!

>> Rotom recebeu 825 EXP e +1 ponto de felicidade!

>> Zuby recebeu 825 EXP, +3 pontos de felicidade e subiu
para o Nível 25!


Electabuzz:
Fainted
Hold Item 1:
---
Static:
Normal

Lv. 25 Electabuzz


0/67
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Electabuzz
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Nosepass[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Rotom-mow[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Nidoking
Lv. 20 Nosepass


0/42
Lv. 25 Rotom Mow


48/60
Lv. 24 Nidoking


72/72
Sand Force:
Normal
Levitate:
Normal
Poison Point:
Normal
Hold Item 1:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Soothebell
Soothe Bell

Hold Item 2:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Magnet
Magnet

Hold Item 3:
[Mirror's Echo] – Route 121/Mt.Pyre – - Página 17 Expertbelt
Expert Belt
Nosepass:
Fainted
Rotom:
Normal
Nidoking:
Normal

Campo: Chuva torrencial e Ambiente completamente eletrizado pelo Electric Terrain. Ambiente plano, sem vegetação, com inúmeras rochas e um penhasco lateral.

Progresso da Rota :

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