Pokémon Mythology RPG
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I - O Caça-Insetos Kyoya

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O Caça-Insetos Kyoya


Enfim dava o seu primeiro passo na rota 101 e, pela primeira vez desde que chegou a Hoenn, saia da cidade de Littleroot sem precisar de uma “escolta” já que agora ele tinha Violina caminhando ao seu lado. Lembrou-se rapidamente da promessa que fez há um bom tempo para o homem que lhe dera o ovo de Kricketot e sentiu-se orgulhoso de estar finalmente cumprindo-a.
Kyoya parou por alguns instantes, olhou para seu Pokémon com um sorriso de orelha a orelha, passando a mão sobre sua cabeça.

- Está preparada, Violina? Finalmente estamos aqui! – Kyoya estendeu seu outro braço para os céus de punho fechado e, enquanto fitava este, foi se abrindo aos poucos, até os raios solares passarem levemente por entre seus dedos. – Eu vou me tornar o maior caçador de insetos do mundo e você, Violina, será a minha companheira até o final! – Olhou novamente para ela enquanto abaixava o braço, continuando o carinho por mais alguns segundos até seu olhar se voltar para a rota.

- Então vamos?!

O Pokémon assentiu, balançando suas antenas e movendo alegremente suas pequenas mãos enquanto movia seus pés em movimentos que de alguma forma estabanada lembravam uma dança.
Kyoya e Violina voltaram a caminhar, mas rapidamente apertaram o passo. Ambos estavam ansiosos pela sua jornada. Certamente o primeiro passo seria a de capturar alguns Pokémon insetos. Em posse do kit iniciante que havia ganho do Professor e de sua companheira, Kyoya sabia que essa não seria uma tarefa tão difícil.
Dispararam a correr para alguma área onde julgassem mais propícia para o que procuraram, mas não apenas correndo, a imagem que passavam era de que estavam se divertindo como duas crianças bobas.




Off e Objetivos :

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Off: :


A rota 101, sempre era envolta de boas energias e vibrações positivas, afinal de contas, aquele caminho, sempre era percorrido por jovens treinadores que tinham, meio que em comum, sonhos, aspirações e esperanças para o que viveriam daquele momento em diante. E, no caso, o jovem Kyoya era mais um exemplo deste grupo de indivíduos que, independentemente do que certamente iriam viver, estava ali disposto e animado para que o futuro lhe reservava.

Após os primeiros instante em solo "selvagem", onde o aspirante a especialista teve seu breve momento de intensa animação, o silêncio tomou conta de tudo ao redor do treinador e de sua parceira como se aquele ecossistema quisesse demonstrar a ele que, no fim, as coisas só acontecem no tempo que o destino reserva. Ou seja, mesmo com toda a corrida afoita e feliz, com o passar do tempo, tendo o cansaço tomando conta, nada mudava, árvores em ambas as extremidades da rota, um leve brisa de uma tarde de outono e raios de sol com certa intensidade envolvendo tudo ali.

Com isso, com sua velocidade reduzindo naturalmente perante a tudo o que era observado, velocidade esta que nem mais era vista em Violina, que de certa forma já se via há alguns poucos metros de distância de seu treinador, o que o herdeiro dos Orihara iria fazer? Já que, pelo visto, nada muito diferente estava prestes a acontecer no lugar que eles se encontravam...

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O Caça-Insetos Kyoya


Um tempo após o seu pique inicial, Kyoya se via em uma situação da qual sua inocente imaginação não havia se preparado: O mais completo nada.
Já caminhava por aquela área há tanto tempo que agora seu corpo estava curvado para frente e seus pés davam curtos e melancólicos passos enquanto algumas pequenas gotas de suor davam as caras pelo seu rosto.
Ele olhou para trás e viu que Violina estava se afastando e então decidiu parar um pouco, dirigindo-se para a primeira sombra que encontrasse para se sentar no chão. Observou com afeto as pequenas patinhas de seu Pokémon se movendo até seu encontro. Seu nariz redondo mostrava sinais de um cansaço, assim como seu treinador.

- Ei, Violina. Está cansada?  - Ela murmurou algo em resposta. – Olha isso aqui.

Então o jovem treinador puxou uma pokébola, mas não uma qualquer. Aquela era a pokébola que hoje, um pouco mais cedo, havia recebido de sua mãe para finalmente fazer a captura de Violina após tanto tempo cuidando dela. Um pequeno flashback do dia em que o seu ovo se rachou passou por sua mente.

- Agora temos isso. Que tal entrar um pouco e descansar? Depois você pode me dizer o que achou de ficar lá dentro, o que acha?. – Violina levantou seus curtos bracinhos e assentiu. Parecia animada com a proposta. – Ok, então vamos lá. Volte, Violina! – Kyoya então a resgatou e pela segunda vez a pequena kricketot entrou em sua pokébola.

- Prometo te chamar de volta assim que tiver algo interessante acontecendo aqui fora.

Ele guardou a pokébola e passou as mãos em seu rosto, tirando um pouco de sua franja de cima de seus olhos e aproveitando para limpar aqueles pingos de suor. Botou uma mão no joelho e outra no terreno, pegando impulso para se levantar rapidamente.

- Okay! Vamos dar uma volta por aí. Quem sabe não dou a sorte de encontrar um campeão dando uma voltinha? – Riu, sabia que algo assim era impossível de acontecer, mas precisava fazer uma piadinha antes de continuar.

Voltou a caminhar, dessa vez com passos moderados para não se cansar, e passou a aproveitar a paisagem ao seu redor. Observando árvores, moitas e o próprio terreno. Nunca havia ficado sozinho daquela foram fora de casa, então essa era uma ótima experiência e sua animação mais uma vez era nítida em seus olhos.
Traçou o seu caminho para o lado oposto de onde estava, já que no começo havia julgado que aqui seria um bom lugar para começar, nada mais justo do que assumir o fracasso e ir para o lado antes preterido. Esperava que o universo colaborasse com sua jornada dessa vez.




Off :

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Diante do que a realidade das jornadas pokémon muitas vezes guardavam para os treinadores, a mais completa, pura e simples monotonia, Kyoya se sentara na sombra de uma das árvores do lugar, dialogou por alguns instantes com sua desmotivada parceira e, com uma decisão até sabia, afinal a pequena já demonstrava cansaço devido a toda a corrida eufórica, o aprendiz de especialista recolheu a pokémon para a esfera bicolor da criatura. Daí, consciente que as coisas não mudariam sozinhas, era nítido que ele precisava fazer algo, o herdeiro dos Orihara rapidamente se levantou e partiu, solitariamente, em busca de uma mudança daquele panorama.

Embora a iniciativa fosse até relevante, pelo menos nos primeiros instantes, não era observado nada além do que ele já tinha visto, árvores com folhas em um leve tom amarronzado, caracterizando o início do outono, raios de sol que ainda não incomodavam e uma leve brisa que tornava o ambiente um lugar até aconchegante, se é que se poderia considerá-lo assim. Só que, de repente, como um milagre, o rapaz escutou um barulho, não muito longe do lugar que ele estava, e viu uma revoada de Taillow cruzando os céus partindo de um ponto em comum. Será que a mudança que Kyoya tanto queria estava prestes a acontecer?

Enfim, pelo visto, era esperar o que seria decidido pelo jovem. Mas, de antemão, não fica qualquer duvida de como ele lidaria com aquele acontecimento.

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O Caça-Insetos Kyoya


Caminhou por algum tempo, lidando apenas com a natureza e a paisagem ao seu redor. Aquilo certamente estava menos animado do que ele esperava e, possivelmente, tinha culpa no cartório. Aprenderia com a experiência a forma correta de caçar Pokémon e de se portar nas rotas entre as cidades, afinal, por mais que o tal “encontrar e capturar” que tanto lia nas revistas fizessem esse processo parecer bem fácil, já estava claro os indícios que existem muito mais “passos” nessa brincadeira. “Bom... Tudo a seu tempo”. Com esse pensamento, o jovem treinador não se deixava desanimar.

- Vamos lá desanimar, Kyoya. Violina também está contando com você.

Seja o destino ou a mais pura coincidência, ouviu logo em seguida um som estranho, não muito longe do local onde estava. Sem perder tempo jogou seu olhar na direção de onde o barulho havia vindo e, mesmo dali, pode ver alguns Tailows batendo suas asas.

- Ótimo! Não são os meus insetos, mas já é um excelente começo.

Moveu seus pés rapidamente na direção de onde os pequenos pássaros saíram. No entanto, não seria afobado. Alcançaria uma distância segura para evitar ser visto caso algum ainda estivesse lá e se esconderia atrás de uma árvore, um arbusto ou algo do gênero, buscando ficar fora da visão se fosse o caso. Pegaria a pokébola de Viola, segurando-a firme com sua mão direita.

- Ok... Tailow, tipo normal e voador... Isso já nos deixa em certa desvantagem na teoria. Fora que ele é um bichinho muito corajoso e que bate de frente com qualquer inimigo pelo que me lembro. Devo enfrentar algum que ainda esteja aqui ou segui-los e esperar que um se separe?

Levou sua mão até o queixo, pensativo. Imaginou um cenário de batalha por alguns rápidos instantes antes de tomar sua decisão.

- Mesmo que seja apenas um... ele pode ser mais rápido e, com certeza atacará mais vezes. Violina só consegue usar Bide por enquanto... Acho melhor poupá-la agora. Correr o risco de dar de cara com vários poderia ser ainda pior. Não quero que ela se machuque atoa.

Kyoya então guardaria mais uma vez a esfera de Violina e caminharia para a direção oposta ao local de onde eles voaram e para onde haviam ido, evitando encontra-los.

- Se bem me lembro, Taillows se alimentam de Wurmples, então talvez haja alguns por aqui. Além de ser um combate mais justo, já posso aumentar a minha gigantesca coleção de insetos de um para dois Pokémon capturados. – Riu.

O iniciante ainda se movia com cuidado, evitando fazer barulhos desnecessários, afinal, talvez outro Pokémon aparecesse em seu caminho ao invés do inseto buscado. Seus olhos procurariam os galhos das árvores, principalmente daquelas com bastante folhas, observando-os atentamente. Usaria o conhecimento que adquiriu com os livros durante os últimos cinco anos, adiar a sua jornada para estudar com certeza não foi em vão!



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Nos primeiros instantes, envolto por uma onda pesada de curiosidade, o novato saiu em direção ao local de onde partira a revoada de Taillows, afinal de contas, depois de toda aquela mesmice, ver algo tão inesperado como aquilo, certamente fazia com que qualquer um tivesse interesse em descobrir o responsável por tudo aquilo. Pelo menos era isso que poderia se esperar de pessoas em situações como aquela.

Então, depois de alguns passos, o jovem analisou brevemente o que poderia acontecer a sua parceira caso ele seguisse de encontro a uma possível batalha pokémon. O que, no fim, fez com que ele tivesse um momento de sensatez sobre como as coisas poderiam funcionar de forma desastrosas para sua estreia em disputas entre pokémons.

Consciente das possibilidade, o jovem resolveu seguir de forma bastante precavida avaliando todo os cenários antes de tomar qualquer decisão. E, se vendo em meio a um arbusto o garoto pôde perceber algo que, até o momento, ele não havia avistado:

I - O Caça-Insetos Kyoya Nincada


No entanto, algo estranho era observado na criatura, ele se encontrava desmaiada e de patas voltadas para cima a poucos metros de distância de uma árvore. Árvore aquela que parecia ser a de onde os pássaros saíram. 

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O Caça-Insetos Kyoya


Precavido, o jovem Kyoya caminhava lentamente pelo local, analisando-o e tentando lembrar de todas as informações que pescou por todo esse tempo a respeito da rota 101. A maior parte de suas lembranças não ajudariam muito no momento e, preferiu que algo acontecesse novamente para que um bom gatilho trouxesse algo importante.
Piscava os olhos mais do que o normal, a animação que antes sentira de forma tão exacerbada agora convertia-se em um certo tédio, por mais que ainda estivesse extremamente feliz com todo o conjunto da obra de sua modesta aventura.

- Okay. Wurmple, wurmple, wurmple... Cadê você meu insetinho rosa espinhento e fofo.

Enquanto vasculhava um arbusto seus olhos finalmente encontraram algo. Não o wurmple que ele buscava mas sim um outro Pokémon. Seus olhos abriram o máximo que um ser humano talvez seja capaz de chegar e brilhavam como jóias brutas. Era nada mais, nada menos que um Nincanda, um de “seus insetos” cujas evoluções mais participaram de seus times imaginários.

- UM NINCADA! – “Gritou baixo” para si. – Mas... – Sua expressão de alegria subitamente se fechava diante da situação.

O pequeno Pokémon não se movia, deitado com as patas para cima, estava aparentemente ferido ou desacordado. Observando o local onde estavam, o reconheceu do que acontecera há pouco. Era próximo da árvore onde havia observado aqueles Tailows selvagens.
Sem pensar duas vezes, o jovem treinador dispararia ao seu encontro, se abaixando para pegar o Nincada em seus braços, como um bebê. Sua primeira abordagem seria tentar acorda-lo.

- Ei amiguinho, acorde. Você está bem? – A voz melancólica estaria em um tom baixo para não assusta-lo.

Seus olhos se focariam principalmente no pequeno Pokémon, é claro, mas não deixariam de mover-se rapidamente as vezes pelos céus para ver se algum daqueles Tailows, ou todos, estariam voltando. Caso o Pokémon não respondesse, ou não se assustasse em seus braços, ele se levantaria e caminharia lentamente para outro local, tendo a preocupação de se afastar daquela área. Passaria por entre os caminhos mais “apertados” e sem visibilidades dos céus possível, mesmo que isso significasse apenas 1 árvore ou arbusto no caminho ao invés de 0.
Se ele acordasse, o foco de Kyoya seria acalma-lo e demonstrar afeto, transmitir a segurança de que ele não iria fazer nenhum mal ao bichinho. Talvez até soltar a Violina para conversar com ele.

- Será que devo leva-lo para um Centro Pokémon?

Nesse momento as suas capturas ou batalhas já não tinham mais importância. A segurança do Nincada era tudo que importava. Faria uma manobra com seus braços, caso ele ainda estivesse lá e desacordado, para soltar Violina e passar instruções vigilantes para ela, para ficar atenta aos Tailows ou qualquer outro perigo.

- Conto com você, Violina!

Caso nada acontecesse e o Pokémon não acordasse, Kyoya seguiria rumo ao Centro Pokémon com sua pequena segurança vermelha ao lado, fazendo o caminho de volta para Littleroot.




To perdido :

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Diante da criatura abatida, os olhos do novato especialista começaram a brilhar de uma forma tão intensa que ele acabou por se esquecer dos Wurples que ele tanto chamara antes de se deparar com a aquela cena. Afinal de contas, mesmo com o interesse na lagarta, encontrar a espécie carrapato era realmente algo relevante e que, no fim, ia de completo encontro as pretensões dele no futuro, pois, para o herdeiro dos Orihara, pelo menos em sua equipe ideal, a evolução da abatida criatura era uma senhora adição para seus sonhos como especialista.

Então, sem qualquer nova análise circunstancial previa, o garoto saiu do local onde se encontrava rumando, em passos relativamente mais rápidos, para o encontro com a criatura. Entretanto, de repente, como se tudo rapidamente desmoronasse, o garoto escutou uma voz alta a sua costas que disse antes dele sentir uma sombra passando proximo a sua face rumo ao abatido pokémon:

- Pokébola vai! - Assistindo então a criatura ser absorvida pela esfera e, depois de alguns poucos minutos, ter a captura confirmada pelo som característico do mecanismo, Kyoya foi surpreendido por uma voz que lhe dizia: - Quer dizer então que você estava prestes a roubar o pokémon que eu acabei de derrotar? - Questionou uma garota que rapidamente tomara a frente do garoto acompanhada por um de seus pokémons.
I - O Caça-Insetos Kyoya Treecko

Garota :

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O Caça-Insetos Kyoya


Antes que qualquer uma das mil alternativas pensadas por Kyoya para a situação pudessem acontecer, uma voz bem alta pode ser ouvida vindo de suas costas, confrontando-o. Antes que pudesse reagir, algo bem rápido passou ao lado de seu rosto e, quando finalmente entendeu o que aconteceu o Nincada já estava capturado.
Ainda sem reação além de observar a situação com a boca aberta, confuso e perdido no meio daquilo tudo a garota novamente se dirigiu a ele. O questionamento o fez “acordar” e voltar ao seu “estado normal”, pronto para lidar com a situação.

- Não era minha intenção roubá-lo, me desculpe. Havia um grupo de Tailows aqui e eu achei que eles tinham atacado o pequeno Nincada. – Ele sorriu, tentando amenizar a situação e demonstrar sinceridade. – Eu sou um treinador de insetos, sabe? Bom... Eu quase sou... Enfim, fiquei bem preocupado quando eu o vi caído ali sem nada por perto.

O jovem treinador então se deu conta de que outro Pokémon participava daquela cena e então seus olhos fitaram o Treecko ao lado da garota. Ele sorriu para o Pokémon, tentando conquistar a confiança tanto dele quanto de sua treinadora.

- É um belo Treecko esse aí. Você pegou ele com o Professor em Littleroot?

Se possível queria evitar um confronto neste primeiro momento, mas, por desconhecer a personalidade da garota não sabia como ela reagiria. O certo era de que pelo menos nessa possível batalha o tipo de Violina ganharia vantagem se algo acontecesse, apesar dela apenas ter um movimento ofensivo do tipo normal.




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A desconfortante situação vivida por Kyoya, em seu início de rota, poderia até ser algo inesperado e que, certamente, o fazia se sentir mal, pelo menos naquele momento onde tudo ainda estava recente. Entretanto, em uma curta análise, o novato precisava absorver aquilo da melhor forma possível, pois, querendo ou não, era bem provável que situações como aquela poderiam ser vividas por ele em algum momento em seu futuro como mono-treinador.

Mesmo que aquela realidade estivesse por deixar as coisas desconfortantes, o garoto, com sua atitude sincera envolta pela verdade que o levara a aquele comportamento, acabou por ser recompensado de uma forma até curiosa, já que, depois de olhar por alguns instante para ele, a garota, dando as costas e apanhando a pokébola com seu novo parceiro recém-capturado, voltou o olhar de forma mais leve do que a anterior e falou enquanto se agachava acariciando seu Treecko:

- Não sei até que ponto eu deva acreditar em pessoas, afinal de contas, algumas poderão querer me passar a perna, pelo menos foi isso que meus pais me instruíram antes que eu saisse em jornada. Contudo, com todo este olhar de espanto que você tá me dirigindo, não tenho motivo para não acreditar em você. - Voltando seu olhar novamente ao garoto: - Por favor, caso passe por isso novamente, tente analisar um pouco melhor as coisas antes de agir, pode acabar transparecendo algo desconfortante como isso. Aliás, algumas pessoas poderão não ter a mesma atitude que eu... - Colocando-se novamente de pé, ela estendeu a mão direita a ele e disse: - Prazer! Me chamo Olivia Diaranti, sou treinadora em início de jornada. Este aqui comigo é Félix, meu Treecko. - Finalizou ela olhando para o gramíneo que ainda olhava desconfiadamente para o mono-treinador.

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