Pokémon Mythology RPG
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I - O Caça-Insetos Kyoya

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Kyoya observou curioso o pequeno pássaro rosa fazer sua “magia”, estava realmente intrigado com este Pokémon por conta de sua raridade, era incrível que Olívia tivesse a encontrado tão cedo em sua jornada. Estava realmente feliz pela treinadora.
O ambiente criado pelo Sweet Scent era incrível, deixando o local com um aroma doce e tranquilizante, algo que talvez acalmasse até os ânimos do próprio treinador de insetos.
Pouco depois a Sptizee retornou para o solo e voltou a comer sua comida, fazendo o jovem Orihara perceber que anteriormente ela não parecia ter ficado muito feliz em ter que fazer algo por Olívia enquanto se alimentava, apesar dela ter convidado a si mesma para comer sem se preocupar com Violina ou Félix.

O rapaz notaria que a treinadora recolheria o pássaro em seus braços para conversar com ele, mas não seria capaz de ouvir ou entender o que estaria sendo dito e, por isso e também em respeito aos dois, preferiu ignorar.
Seu foco era nos resultados do Sweet Scent, mas pelo visto tinha sido em vão.

- Eu sei que você disse que aqui não seria a melhor escolha, mas não atrair nem os próprios Tailows é meio estranho, não? Que triste. – Jogaria os ombros para frente, demonstrando-se completamente desanimado. – Talvez devêssemos mesmo ir para outro local então? Já andei bastante por aqui e a única luz dessa rota foi você, Olívia. – Seu olhar então se dirigiria para Violina enquanto dobraria os joelhos e estenderia os braços esperando que a mesma fosse até ele. – E o que você acha, pequena?

A Kricketot correria em sua direção, com os passos mais longos que seus pequenos pezinhos fossem capazes, para então pular em seu treinador e ser abraçada pelo mesmo. No entanto, ela parecia tão confusa e desanimada quanto ele.

- O que acha de caminharmos um pouco? – A pergunta seria tanto para Violina quanto para Olívia e, por isso, após questionar fitando seu Pokémon, levaria o olhar para Olívia na esperade uma resposta.

Já aguardava uma resposta positiva por conta das palavras anteriores da garota e, por isso, teria se posto de pé novamente. Caso a garota concordasse, se prepararia para novamente caminhar pela rota, seguindo em uma direção na qual ele ainda não havia explorado. Manteria Kricketot em seus braços e mais uma vez colocaria um sorriso em seu rosto.


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OFF :


Silk Road

Em um certo misto de decepção e ansiedade por um novo Pokémon, Kyoka mantinha-se atento à relação entre Olivia e seu Spritzee. O que será que ela e o Pokémon tanto conversavam e qual seria a relação disso com a falta de insetos ou qualquer outro Pokémon, mesmo após o adocicado e atraente aroma lançado pela perfumada criatura? De todo modo, imaginando que não teriam sucesso na empreitada por ali, o rapaz já adiantou-se em propor uma partida em outra direção, quem sabe até mesmo embrenhar-se ainda mais na mata densa em busca de insetos? Olivia, inicialmente, ouviu tudo em silêncio, apenas guardando qualquer de seus pertences que estivesse por perto, mas logo depois a sua expressão pensativa alterou-se para uma decidida, enquanto observava o treinador.

— Hm... Kyoka! Eu estava pensando... Acho que realmente não vamos encontrar insetos por aqui, mas há um lugar que é quase certo que consigamos... Oldale é uma cidade famosa pela produção de seda, que é utilizada em roupas, em fábricas de outras cidades. — Ela comentou, fazendo uma pausa para respirar e depois retomar a explicação — Eles usam Wurmples e suas evoluções para isso, então não seria estranho que um ou outro acabe fugindo e se conseguir, ele fique pelos arredores da cidade, na parte de selva mais difícil de chegar! Você se importaria de ir comigo dar uma bisbilhotada? Tem um monte coberto de selva há alguns metros à Noroeste, topa vir comigo? Eu posso te ajudar em alguma batalha se precisar também! — Comentou por fim a garota, expressando um sorriso muito animado, com os dois braços para trás de seu corpo. Spritzee e Treecko também pareciam corroborar para a alegria da garota e saltitavam ao seu redor. Era evidente que o rapaz já estava mais do que cansado de ir atrás de insetos que não existiam, mas... Valeria a pena um último esforço? O que KYoka faria?

Progresso da Rota :

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A cabeça de Kyoya se inclinaria levemente enquanto as palavras de Olívia eram ouvidas, enquanto isso, seja por excesso de contato ou por apenas se parecer com seu treinador, Violina tinha o mesmo comportamento, ficando os dois curiosos com as palavras da garota.

- Estou começando a achar que eu sou azarado. Não encontrei nada além de uma acusação de furto! – Sorriria desconcertado. – Desculpe por isso novamente, alias.

No fim, algo diferente surgiu. Algo que realmente fazia sentido havia sido dito e o rapaz se frustrou mentalmente por alguns segundos, deveria ter pensado nisso também. No entanto, era uma ideia fantástica. Um grande sorriso se abriria em seu rosto e até mesmo Violina balançaria suas mãozinhas concordando com a proposta.

- Você tem razão, Olívia! – Violina grunhia concordando. – Essa ideia é fantástica. É claro que eu topo ir com você. E não se preocupe tanto comigo, eu também estarei lá para batalhar ao seu lado se você precisar!

O cansaço mental pelas buscas inúteis que havia feito agora se convertia em uma nova dose de ânimo e Kyoya finalmente conseguia enxergar uma luz no fim do túnel. Noroeste? Pois bem! Aguardaria a garota e seus Pokémon terminarem de recolher o que fosse preciso e, ao lado dela e com a Kricketot em seus braços, caminharia na direção indicada rumo ao seu novo objetivo.



Extras :

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Silk Road

— Pois então vamos! — Concluiu a menina, terminando de pendurar a alça da bolsa em seu ombro, ajeitando também parte de seu cabelo, cujas mechas caíam sobre seus olhos. Com cuidado ela colocou os fios atrás da orelha e respirou fundo, observando o céu e certamente pensando no caminho que ainda teriam que fazer — Soube que os comerciantes de Oldale sofrem bastante com Taillow sondando as "fazendas" de Wurmple... Talvez eles não apareceram porque estão todos concentrados no único lugar que realmente tem Wurmples. O que acha? — Comentou ela, com um sorrisinho, saltando por cima de um arbusto bem cheio e finalmente entrando em uma área da selva que não tinha uma trilha demarcada, pelo menos não por humanos...

Sem outra opção melhor, o grupo inteiro acabou seguindo por lá mesmo, sentindo que cada vez mais as árvores se fechavam sobre eles. Além disso, o terreno começava a tornar-se íngreme, tanto para frente - que provavelmente seria o noroeste - como para a sua direita, que talvez fosse o Norte, pelo menos se estivessem no caminho certo... Contudo, nos primeiros passos ainda não era possível ter noção alguma de qualquer Pokémon, seja por um sinal sonorou ou até mesmo da movimentação de folhagens que fosse... Ao menos era o que parecia, até que... Olivia apoiou-se em um tronco largo que servia perfeitamente de apoio para ela e avançou na frente, acompanhada de seus Pokémon que facilmente transpunham o obstáculo: Treecko usava suas "ventosas" dos dedos para escalar a árvore e o Spritzee simplesmente flutuava até o destino.

— Shh! — Fez Olivia, sem qualquer tipo de rudeza, apenas um sinal sutil e até mesmo bastante feminino para que ninguém dissesse um pio sequer. Com cuidado, ela esticou o braço para o interior de uma parte oca do tronco em que se apoiava e puxou uma espécie de tecido... Não, não era tecido. Uma teia talvez? Ah! Mas é claro que não! Era um pedaço de seda, fruto de algum provável String Shot de insetos. O primeiro sinal realmente valioso de insetos nas redondezas... Apesar de que, era difícil dizer se realmente foi causado por algum selvagem ou por um Pokémon de Treinador. Mas "pelo sim e pelo não", de qualquer forma, isso já deixava as expectativas altas para o grupo.

— Eu to ouvindo... Sons para lá... — Disse a garota, apontando para um lado mais baixo daquele monte, para trás da árvore maior. Ela sussurrava e quando parou de falar, o treinador também pode ouvir um conjunto de sons que poderia muito bem ser de um conflito. Entretanto, qualquer visualização do que havia era impossível dali... — se a gente descer aqui, saímos direto onde tem os sons, mas... Podemos rolar... Se contornarmos vai demorar mais, mas... É seguro. Bem, eu entendo se estiver com pressa, podemos só tomar cuidado... — Comentou ela, em um tom bem baixo, sendo interrompida apenas por uma movimentação ainda mais forte na copa das árvores próximas, que arrancou um sorriso de satisfação da garota. Kyoka tinha uma decisão importante pela frente... O que o rapaz faria então?

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Finalmente haviam começado sua nova empreitada em busca de insetos. A primeira aventura de Kyoya apesar de ter sido bem parada no começo ganhava tons realmente interessantes desde o seu primeiro encontro com Olívia. Estava satisfeito.

- Confesso que eu não sabia disso. – Aquela pequena frustração havia retornado, afinal, havia adiado sua jornada justamente para estudar sobre essas coisas. Parece que o seu foco demasiado apenas nos Pokémon e não em seus habitats e nas situações locais não foi a melhor das decisões. - Mas eu concordo. É possível que em algum lugar por aqui eles estejam vivendo juntos.

Acompanharia a jovem sem soltar Violina, afinal, seus pezinhos pequenos atrapalhariam sua locomoção em trilhas tão irregulares quanto aquelas. Resgata-la em sua pokébola também não era uma opção por enquanto, ambos queriam estar juntos quando encontrassem seu primeiro Pokémon selvagem. O jovem Orihara apenas a tinha deixado descansar antes por ter abusado da correria desenfreada e sem objetivo no começo, não cometeria o mesmo erro agora e a manteria sã e salvo em seus braços.

- Vamos lá amiguinha, logo teremos nosso primeiro companheiro! – A vermelha concordaria esboçando uma certa felicidade.

Com o caminho cada vez mais difícil e com a localização cada vez mais abstrata, só restava acreditar que sua nova companheira de viagem soubesse o que estava fazendo, então confiou cegamente nesta, seguindo cada um de seus passos com precisão. Mas afinal, não deixaria todo o trabalho para ela e, apesar das dificuldades, manteria seus sentidos em alerta para quaisquer movimentações ao redor, sonoras ou visuais.
Foi então que encontraram resquícios de um possível String Shot, o que deixou a dupla dos insetos ainda mais animada. Apesar de aquilo não ser garantia de seu objetivo, no mínimo era uma bela pista para se seguir.
Desejava elogiar Olívia, mas resolveu obedecer ao sinal para que todos ficassem quietos. Talvez ao mesmo tempo, ambos ouviriam alguns sons estranhos vindo de uma região mais baixa da que estavam, o jovem de cabelos verdes concordou com um aceno de cabeça e focou seu olhar para a possível origem. Infelizmente não era possível ver nada dali.

Antes que a garota pudesse completar seu pensamento, seria interrompida por uma movimentação na copa das árvores mais próximas. Os dois treinadores trocariam olhares, sorrindo, talvez a sorte estivesse a seu favor finalmente?

- Rolar não me parece divertido. – Respondia Olívia – Acho que devemos ir com calma, não preciso ser tão afobado. Vamos dar uma olhada nessas árvores e se não for nada, vamos contornar. – Daria seu veredito.

Dessa vez tomaria a dianteira, a garota já havia feito muito por ele. Manteria Violina firme em seus braços e buscaria o melhor caminho possível até uma das árvores, seus olhos buscavam os galhos em busca de uma pista e, talvez, a visão de algo interessante. Moveria seus pés com cuidado para não pisar em galhos ou folhas secas e assim revelar sua posição, seus sentidos também continuariam aguçados tanto quanto fosse possível naquela situação.
Tentaria ouvir os sons com mais clareza, tanto aqueles mais distantes quanto possíveis novos ao seu redor, querendo identificar melhor a situação e até mesmo encontrar sua procedência. A chance de não ser nada de mais também era real e, baseado nas últimas experiências, preferiu manter-se nesta última para não se decepcionar novamente.

- Violina, fique preparada. – Diria bem baixinho com a boca próxima a cabeça do pequeno inseto. – Se virmos algo, vamos atacar.


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Silk Road

Kyoya considerava que já havia recebido muita ajuda de Olívia e era hora de agir por conta própria. Sendo assim, assumiu a dianteira em sua decisão de avançar até as árvores e espiar o que havia atrás da densa mata. A garota, observando tudo à distância, parecia sorrir contente com a decisão do jovem e apenas sentava em um tronco, acompanhada de Treecko e Spritzee, agora em seu colo, enquanto deixava o treinador averiguar — Estou bem aqui se precisar. Dê uma espiadinha e depois nos conte o que tem! — Comentou ela, dando uma risadinha tímida e depois mantendo-se atenta aos movimentos do garoto, que cuidadosamente se aproxima de onde era seu objetivo... Realmente o terreno não era o dos melhores, mas com passos firmes e um pouquinho de sorte, não houve qualquer acidente. Em instantes Kyoya já podia ver o que havia ali atrás e fazia tanto barulho...

Assim que o garoto conseguiu uma boa posição, solicitou que Violina ficasse pronta para o combate e então finalmente averiguou a situação. Diante de seus olhos uma grande clareira se abriu, logo atrás de um ramo de largas folhas. Neste cenário, uma cena digna de guerra! Dezenas... Não, centenas de insetos! Wurmples, Silcoon, Cascoon, Dustox, Beautifly, Nincada e Ninjask pareciam degladiar-se entre si. Os ataques vinham do solo e do ar, assim como de galhos de árvore. Nincadas escondiam por de baixo de folhas mortas e atacavam por trás suas inimigas, enquanto Wurmples faziam armadilhas de seda nas árvores para abordar os voadores fugitivos. Talvez o rapaz pudesse se aproveitar da situação para atacar às espreitas e capturar um dos insetos, mas... E se tudo desse errado? De todo modo, ele estava bem no foco daquela guerra e se aparecesse agora seria visto por todos de forma bem clara, pelo menos naquela posição específica em que estava. O que o rapaz faria? Arriscaria avançar assim mesmo antes que todos pudessem se dispersar, contornaria até o lado mais vazio ou tomaria qualquer outra decisão?

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Seus olhos se abriam pouco a pouco, o brilho intenso nestes eram resultado de uma mistura de sentimentos do jovem Kyoya. Surpresa, animação, admiração e... Medo. O que ele estava presenciando era algo surreal.
Diante dele um cenário de guerra se revelava, a clareira estava repleta de Pokémon do tipo inseto, era algo inimaginável. Um incontável número destes batalhavam entre si ferrenhamente, lançando ataques de todas as direções e com várias estratégias diferentes. Kyoya nunca havia ouvido falar de uma situação destas nem mesmo em livros.
Seus braços tremiam de excitação, no entanto, não era possível saber se tal tremedeira se originava do treinador ou de Violina. Sua reação era quase a mesma de seu companheiro, a pequena Pokémon assistia aquela feroz batalha sem conseguir desviar o olhar.

Ambos já haviam esquecido de tudo ao seu redor e agora nem mesmo a lembrança de que Olívia estava por ali podia ser acessada por suas mentes. Tudo o que importava aos dois era aquela cena.
O garoto de cabelos verdes procurou se acalmar e observar o papel que poderia ter ali. Entrar lá era suicídio, isso ele já havia decidido. Mas talvez pudesse existir alguma forma de participar na encolha e capturar um daqueles insetos sem que todos os outros se voltassem contra ele. Mas... isso seria possível?

“Não...” – Pensou – “Isso é muito maior que eu ou que Violina. Não posso interferir mesmo que isso me custe algumas capturas. Eu não tenho esse direito.”

Uma rápida troca de olhares com Violina a faria entender seus sentimentos e, com um aceno, concordaria com seu mestre. Kyoya recuaria um pouco, buscando a melhor posição possível para que não fosse notado e para que pudesse assistir, mesmo com a visão parcialmente bloqueada, aquela guerra. Tomaria o mesmo cuidado que antes para se mover, evitando qualquer coisa que pudesse gerar um som, desde o mover de seus pés até o mover do restante de seu corpo.
Se prepararia para fazer algo quando aquela batalha terminasse. Se terminasse.


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Silk Road

Diante de uma situação tão inacreditável, Kyoya sentiu a pequenez de sua própria existência, ao menos como um treinador iniciante. Se os insetos selvagens podiam travar uma guerra de tão alto nível nas entranhas da floresta, o que dois treinadores altamente capacitados não podiam fazer com seus Pokémon em uma batalha realmente visceral e de alto nível? Por alguns segundos o jovem foi até esquecendo da presença de Olívia e de seus Pokémon e manteve-se o mais imóvel possível para passar despercebido por essa etapa inicial do embate florestal. Contudo, se a garota havia sido levemente apagada da memória recente, seu grito curto e repentino resgatou essas memórias da região mais profunda das lembranças do garoto. Claramente algo havia ocorrido e não apenas ele e Violina tinham notado, mas também todos os insetos envolvidos naquela guerra. Por uns instantes todos acabaram virando-se na direção de onde o garoto vinha, o que de certo modo era próximo da direção em que Kyoya realmente estava!

Por sorte, é claro, ele mantinha-se muito quieto para ser notado e em poucos segundos os soldados Pokémon pareciam preferir voltar suas atenções ao conflito, pois meros instantes eram mais do que suficientes para causar uma reviravolta na batalha. Isso era tão real, que metade da quantidade anterior já havia caído, dispersado ou sido arrastada por seus colegas para fora dali. Entretanto, num piscar de olhos, todos os que sobraram já haviam voltado ao seu estado agressivo e deixavam treinador e Pokémon na difícil decisão de sair de suas posições e voltar para o encontro de Olívia ou continuar ali e aguardar apenas mais um pouco até ter uma quantidade tão mínima de Pokémon que valhesse o enfrentamento. O que o rapaz faria?

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No ápice de suas concentrações, Pokémon e treinador foram surpreendidos por um grito vindo da mesma direção de onde haviam vindo. Um arregalar de olhos foi a forma com que inconscientemente Kyoya teve de expressar o retorno das lembranças de seus companheiros de viagem.

- Olívia! – Exclamaria apesar do tom baixo, quase um sussurro.

Por um momento todos aqueles Pokémon haviam focado suas atenções para o tal som, causando um certo pânico na dupla. Apesar de sua preocupação, o jovem treinador manteve-se concentrado para que não fosse notado e, com rápidas trocas de olhares que iam da direção onde a treinadora estava à clareira onde ocorria o conflito, tentava decidir com Violina o que deveriam fazer.
A atenção dos insetos pouco durou para esse ocorrido, no entanto. Logo retornaram à sua guerra onde era possível ver a grande redução de números crescendo a cada segundo. Por que diabos estariam travando uma batalha dessas? Qual seria o propósito desses pequenos? Território?
Mas agora não era hora para isso. Por mais maravilhado que estivesse com a situação, a segurança de Olívia era mais importante. Apesar do péssimo começo em sua relação, o garoto de cabelos esverdeados já começava a pensar na jovem como uma companheira, afinal, ela já havia feito tanto por ele.

- Violina, vamos voltar. – Novamente um sussurro, mas com um tom de voz sério, quase como se estivesse dando uma ordem, por mais desnecessária que essa fosse, afinal, seu Pokémon sentia o mesmo que ele.

Voltaria pelo caminho que fizera antes com um pouco menos de cuidado que tivera até então, afinal, se moveria mais rápido afim de retornar logo para onde Olívia estava e enfim entender o que aconteceu. Estaria ela em perigo?

- Mais uma vez, pequena, se for preciso... Vamos atacar. – Repetia a ordem dada há pouco, antes de se depararem com o confronto de insetos.

Torceria para que nada houvesse acontecido com Olívia e que ela, talvez, apenas tivesse escorregado, tropeçado ou se assustado com algo bobo. Isso seria frustrante, é claro, mas aliviaria seus temores.


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Silk Road

Sem tempo para preocupações com sons ou movimentos bruscos, Kyoya e Violina voltaram imediatamente pelo caminho que traçaram para chegar até ali. Seu destino? A companheira Olívia, que passou de uma conflituosa situação para uma possível amizade em relativamente pouco tempo. Mas afinal... O que teria causado tamanho espanto na jovem para fazê-la gritar? Querendo ou não, ela foi a primeira a pedir silêncio para o grupo e entendia a necessidade de manter a discrição... Talvez pensar nesse sentido não fosse a melhor escolha, mas a curta distância do garoto até a garota tratava de dispersar esses pensamentos, pois ela estava ali intacta e de pé em meio ao íngreme ambiente. Atrás de si, Félix e Spritzee, costa a costa com a treinadora e encarando diferentes posições. Seu olhar ficava entre o medo e a preocupação, tanto que mal havia notado a chegada do rapaz até ele estar bem próximo...

— Kyoka! Cuidado... Abaixe a cabeça! — Disse ela, agitando o braço e apenas desviando o olhar para o garoto, antes de voltar os seus olhos e volta para o alto, na copa das árvores. A informação era um tanto quanto estranha, mas não havia muito tempo para digerir sua sugestão. Em segundos, um vulto azulado passou raspando pela cabeça do garoto, quase arrancando alguns fios com um "beliscão" em seus cabelos. Olívia surpreendeu-se e quase emitiu outro grito, mas desta vez controlou-se — São Taillow! Eles com certeza devem ter vindo atrás do rastro residual de Sweet Scent que acabamos deixando... — Comentou ela desapontada... Seria pelo fato de Spritzee não ter dominado completamente esta técnica e ela sentir-se culpada? De todo modo, a situação era clara... Um bando de Taillow parecia ter seguido o grupo até ali e agora mantinha-se a espreita nas folhagens das densas árvores, esperando apenas um momento ideal para atacar.

— Félix e Violina não se sairão tão bem contra eles, afinal não sabemos quantos são... Eu não sei se Spritzee dará conta sozinho, mas lutaremos se for a melhor solução — Dizia Olívia, tentando pesar todos os atos e suas respectivas consequências. Isso porque a jovem não sabia do inferno de insetos que fervilhava logo atrás de algumas poucas árvores que os separavam... Ao que parece, Kyoya havia passado de uma situação de quase tédio a uma agitação que talvez nunca esquecerá. Neste ponto, cada uma de suas atitudes pode ter um peso tremendo, para bem ou para mal, mas a criatividade certamente ainda lhe seria sua maior arma. Como o jovem treinador sairia dessa situação? Estaria ele disposto a sacrifícios? O que Kyoya decidiria?

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