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[Rota Atemporal] Dingle Bell no cu e gritaria! O Episódio de Natal!

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Enquanto Luch saía de cena com Natalie pra brincar de colocar a cenoura no boneco de neve o resto de nós ficou reunido com o tal Aleksei. De acordo com Daisuke ele era um cara que ele havia chamado pra sociedade, o que explicava o Marshtomp, mas não todo o resto. Me aproximei do ruivo e sem falar muito alto pros outros ouvirem sussurrei perto dele.

- Daisuke, tem certeza que é o cara que você conheceu?

Após Karinna acordar o novato com algo que ela levava consigo, mas não dava para ver direito o que era, notei que a loira e Mísia começavam a cochichar e algo e... EI, por que ela tava apontando para mim?

Não conhecia elas direito para falar a verdade, Karinna eu sabia que era namorada do Daisuke e eu tinha trocado meia dúzia de palavras com os dois em Mu uma vez. Já Mísia eu havia conhecido recentemente quando havia conversado com Hayato, Luch e Yoshiro e bom acho que dá pra falar que eu tinha uma pequena queda por aquela garota. Digo, a gente conversou aquela vez e eu dei para ela a Golbat, além de interações rápidas no Pokézap, mas nunca nada além disso. Ainda assim ela era linda e quando reparei que ela era uma das pessoas que me viu todo enrolado em luzes pisca-pisca admito que fiquei meio nervoso. Sério, qual seria a minha chance com uma mulher daquela? Mesmo que fosse zero ver Karinna e ela conversando e apontando pra mim me chamava a atenção, o que poderia não significar nada talvez fosse algum sinal esquisito da loira.

- Karinna pode vir aqui no meu escritório, por favor?

Aproveitei o momento de fúria da Mísia com o tal Aleksei (caramba ela era braba mesmo) e roubei rapidamente a loira, levando ela para um ponto mais afastado do centro das atenções.

- Quando você tava falando com a Mísia você apontou pra mim, você quer me dizer me algo ou... - Dei uma respirada leve e olhei para os lados com atenção, esperando que ninguém ouvisse. - Ela perguntou de alguma coisa de mim?

Talvez quando eu soltasse minha última frase automaticamente minhas bochechas corassem, mas ei era de noite, ninguém ia reparar nisso né?

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Enquanto eu e Mísia desenrolavamos Thomas dos fios, Karinna resolveu dar uma ajuda, e simplesmente puxou com força o emaranhado, obtendo dois resultados desagradáveis: Thomas caía no chão, e o tampo da chaminé voava na nossa direção. Naquele momento, só aceitei que dependeria da sorte, mas felizmente, Manju impedia o objeto de cair sobre nós, me tirando um suspiro aliviado. Sem mais delongas, eu ria da situação anterior enquanto ajudava Wilkerson a sair dos fios, junto de Mísia. Até que, em determinado ponto, Yoshiro aparecia para nos ajudar, e imediatamente eu comecei a rir. Yakumo era muito tímida, e claramente não tinha se dado conta de que havia tomado as rédeas da situação. Com um sorriso no rosto, eu a ajudei a finalizarmos tudo, até que ela nos cumprimentava, vermelha como nunca.

Cocei a garganta, cutuquei seu ombro de leve e inclinei meu corpo até chegar na altura da garota. - É bom que você saiba que eu não me contento com um aceno sem graça, Srta. Yoshiro. - E ria, antes de dar um abraço de urso na garota. - Como você ta? Voou bem pra cá? Ah, tem alguém que quero que conheça. - Assobiava. - Kenma, vem cá! - Gritava o Combusken, que, sonolento, vinha se arrastando do sofá. - Kenma! Essa aqui é a Yoshiro! Sua... madrinha? - Perguntava pra garota. - É, acho que sim. De acordo com ela é isso aí. - Dava de ombros, e o Combusken vinha todo empolgado, ainda que sonolento, e dava um abraço apertado na menina, até levantando-a levemente do chão no processo.

Não demorou muito para a bebida começar a fazer efeito, e as ideias tortas começavam. Luch inovava nelas! Sugeria que fossemos derrubar uma árvore, para usar como decoração e imediatamente Mísia o repreendia, mas eu nem tive tempo de dizer nada sobre! Thomas logo chamava a atenção por eu ter chegado num carro com outra garota e eu o encarava imediatamente. - ...era a Lisanna. Minha irmã. - Claro que Karinna sabia disso, mas não perderia nunca a oportunidade pra me zoar. Eu gargalhei também, junto dela. - Garota, você é muito besta! - Dizia para a loira, lhe roubando um selinho logo em seguida.

E bem, não tardava para Natalie chegar, ela cumprimentava a todos, muito amistosa, até que abruptamente me chamava a atenção e me dava um cutucão no peito, e instantaneamente, eu erguia as mãos em sinal de rendição. De início, a garota até tentava se portar de forma agressiva, e eu arqueava uma sobrancelha enquanto pouco a pouco a feição séria se tornava um sorriso, até que a bendita pegou minhas bochechas. - E-ei! Que isso! - Reclamava, até que finalmente, Chase me soltava e agradecia, enquanto eu esfregava as bochechas doloridas. - Não tem de quê! Tento sempre cuidar do que me é importante. - Dizia com um sorriso, e mandava uma piscadela para a loira.

No entanto, o bom momento era saudado com duas bizarrices: Shion chegava no rolê com Aleksei desmaiado no colo, e Arthur, o Passimian de Karen, chegava na festa fantasiado de sua treinadora. Eu não sabia o que estava mais estranho, o Arthur fantasiado de Karen, o Aleksei espumando, ou o Tyrant, que até então eu nem tinha me dado conta de que ele estava ali, sair correndo pra dentro da base depois de Thomas lhe perguntar alguma coisa. O que ta acontecendo aqui? - Porra! É o Aleksei! - Gritava. - Por que esse imbecil não entrou? - Colocava a mão na testa. A pronto, agora sou responsável por um novato idiota! Thomas até me questionava se era o garoto que eu conhecia, e eu assentia, timidamente. - Foi mal, cara. Tenho certeza que você não me recrutou pra trazer gente idiota pra cá. - Me lamentava, envergonhado. Eu ainda não fazia IDEIA de como Aleksei conseguiu pular a cerca e ficar de boa. Ou o por quê ele não entrou de uma vez? Enfim, teria de perguntar isso tudo depois.

Não tardei em ajudar a levar o garoto para o sofá e lá, Mísia pedia por álcool e um pano. - Certo, eu vou tentar arrumar isso. - E saía a procura dos objetos na cozinha, demorei um pouco para encontrá-los, mas quando voltava eu instantaneamente percebia que Aleksei estava bem, acordado e que Karinna estava com um volume esquisito no sutiã. Mas que diabos?! Quando me aproximei, para tentar descobrir o que é, assistia Mísia dar um belo de um esporro no garoto, e assim que ela terminava, eu assobiava. - Eu ia fazer isso, mas você disse tudo. - Em seguida, bagunçava os cabelos de Loban. - Toma jeito, medroso. Tu ta em casa. - Falava, sorrindo. - E eu tenho cinco milhões de perguntas pra te fazer, mas nenhuma é urgente. Vai logo tomar um banho. No fundo do corredor lá de cima, tem um mapazinho com as divisões dos quartos.

Ao terminar minha frase, eu me esticava e me virava para Bley. - Ein, eu vou aproveitar que tem mais gente pra ajudar agora e vou subir pra tomar um banho. - Dizia e lhe dava um selinho. Em seguida, sussurrava em seu ouvido. - Inclusive, se quiser aparecer lá depois. - E subia as escadas, me fazia de desentendido. Mas logo perdia as esperanças de tê-la comigo lá em cima, já que era sequestrada pelo meu colega de quarto pra conversar e...

...que porra é essa? Meu colega de quarto ta dando em cima da mina que eu to beijando? Balancei a cabeça em negativa, rapidamente.

Para de pensar besteira, Daisuke...

...é besteira, né?

GRITO NO CU E DEDARIA - NATAL ENTRE ANJOS CAÍDOS

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By: KB lindo & perfeito <3


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Ainda bem que não demoraram para ajudar-me e tratavam de o ajudar a despertar. Para além disso, parece que já o conheciam e que na verdade ele era um dos membros da sociedade. Mas porque ele estava fazendo fogueira na parte de trás? Ninguém lhe deu uma chavezinha da casa para entrar e se abrigar do frio? Ai... Muitas perguntas. Aconteceu muita coisa em pouco tempo, deixa eu ir na cozinha pegar um copo de água para me acalmar e brincar de recomeçar a noite.

Bem... As coisas continuaram a se desenrolar na sala enquanto eu tomava os meus goles do transparente líquido quando... Meus ouvidos captaram a uma conversa entre Luch e Natalie... O moço queria ir com ela tratar de um pinheiro com ela... Oh não não não! Eu e ela temos muito trabalho pela frente, menino Luch! Corte os pinheiros que quiser depois da ceia, mas não agora!

Como uma flecha eu surgi de novo naquela sala - Hey! - exclamei me aproximando do casalinho - Creio que terá de ir tomar conta do pinheiro sozinho ou peça ajuda aos outros garotos, eu e Natalie temos uma ceia para preparar. E fica avisado! A cozinha está interdita à entrada de pessoas não autorizadas até ordem contrária, deixaremos apenas um acessoa ao frigorífico para as bebidas. - anunciei empurrando a ruiva até ao balcão que ficava no centro da cozinha onde Mikael já tinha disposto todos os ingredientes. - Já agora! VÃO PREPARANDO A MESA! - gritei para eles - Bem... Vamos começar. Eu comprei uma série de ingredientes para fazermos o melhor jantar de Natal de toda a gente aqui! Trouxe a sua parte? - bem, eu comprei né mesmo não sabendo o sabor ou o possível efeito secundário que muitas das ervas que comprei faziam, tinha uma que inclusive se chamava a Erva da Fertilidade, vá se lá saber o que isso quer dizer em termos práticos, né.

DINGLE BELL NO CU E GRITARIA! O EPISÓDIO DE NATAL!
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Eu nem preciso dizer que aquela manobra escandalosa foi fruto de uma provocação do Daisuke, né? Todo mundo, obviamente ta do meu lado! Vamos aos fatos, então, caro leitor. Eu havia dirigido um dos carros da sociedade até o local da minha prova, COM AQUELE RUIVO FILHO DA PUTA DO MEU LADO. Ele foi tranquilo, o caminho todo, e até tava falando que eu tava dirigindo bem e tal. Eu passei na prova, e peguei a minha carta de motorista? Pronto! Começou a me encarnar, dizendo que os tutores eram loucos de liberar a carteira pra mim, e ficou dando risada. Ele queria uma louca na estrada, ele conseguiu! Assim que entramos no carro de novo, ele disse que era brincadeira e eu sorri. - Espero que goste de brincadeiras saudáveis. - E só fiz o que me deu na telha o caminho inteiro, e ainda fiz questão de pegar o caminho mais longo.

Óbvio que eu só peguei a chave do carro e saí correndo, mas como tudo na vida não são flores, bem na hora que eu passava no corredor, algum curioso abriu a porta do quarto e me fez bater de cara na porta, felizmente, abaixei o rosto no ultimo segundo e só bati a testa, mas digo com convicção que o impacto foi tão intenso que cheguei até a cair pra trás. - AI! - Exclamei com a mão na testa. Droga, eu vou ganhar um galo bem no meio da testa no natal. Eu nem tive tempo de ver quem era, pois logo a pessoa fechava a porta de novo, e quando abiu, bateu a porta nos meus pés... pra variar. Dessa vez o impacto foi muito menor, mas é claro que doeu. - Ai, porra! Presta atenção no que você ta fazendo! - Exclamava, já claramente irritada. E bem, logo que a porta abriu de novo, eu vi Flora saindo por ela.

É claro que tinha que ser a Flora, né? Ninguém no universo inteiro me daria uma portada na testa de forma tão tranquila... E A FILHA DA PUTA AINDA VOLTA PRA DAR UMA PORTADA NOS MEUS DEDOS! OLHA SÓ A AUDÁCIA DESSA GAROTA! Eu acho que mais ousado que me dar uma portada é se jogar no chão pra me dar um abraço, e... ela tava se esfregando em mim? Fiquei tão chocada que só a abracei de volta. - ...tirando o galo que você me arrumou na testa eu vou bem. - Falava, ainda em choque. - Aliás, você sabe qual é o meu quarto? Eu preciso muito tomar logo um banho... e passar alguma coisa na cara pra disfarçar esse chifre que acabei de ganhar. - Suspirava, enquanto, bem... a gente ainda tava literalmente deitada no corredor. Que que ta acontecendo? Desde quando eu fiquei tão passiva?

Lisanna: Dingle Bell no cu e gritaria.

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By: KB lindo & perfeito <3


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o episódio filler de natal!

— Que nada, deixa de falsa modéstia, Mísia. — brinquei, dando uma leve risada — Você sabe que é linda, ele deve ficar é intimidado de vir falar com você. — apontei com o queixo para Thomas, que percebia que estávamos falando dele — Ops. Vamos mudar de assunto.

Com o álcool levemente já tomando conta do meu corpo, ficava um pouco difícil prestar atenção em diversas coisas ao mesmo tempo. Coloquei a cerveja no canto do sofá, observando Mísia começar a brigar com Aleksei e tomando o celular da mão do garoto e me entregando; sem que os dois vissem, escondi-o dentre as dobras do sofá, onde ficava praticamente impossível de pegarem sem que virassem a mobília de cabeça para baixo. Inclusive, os gritos e imposições da loira me deixavam até um pouco assustada... Sério, ela conseguia ser pior do que eu quando irritada.

Dei uma leve risada da situação, somente para ver Daisuke se aproximando de mim e dizendo algumas coisas no meu ouvido que, er, digamos que eu não esperava vindo dele. Consegui sentir o coração começar a bater mais rápido em nervosismo e sequer consegui responder uma única palavra, nervosa pelo convite que havia recebido. Será mesmo que depois de todo esse tempo ele tinha conseguido se libertar daquelas amarras?

Levantei, abrindo um sorriso de orelha a orelha, até que fui interceptada por Thomas. Nem preciso dizer que achei uma gracinha vê-lo todo sem graça por achar que Mísia estava falando sobre ele, ao ponto de até corar todo seu pálido rosto. Como eu estava com uma certa pressa, decidi ser bem breve; não posso negar que servir de cupido até que estava sendo um bom trabalho para a noite de hoje.

— Ah... Não, não quero dizer nada. — claro que eu ia mentir, né? — A Mísia que tava falando de você. Ela disse que você é fofo. — talvez fofo não fosse exatamente o adjetivo a se usar em uma mentira dessas, mas serve — Inclusive, ela tá só esperando algum incentivo seu de ir lá conversar com ela e tudo mais. Vai lá trocar uma ideia com ela. — dei uma leve risada, dando dois tapinhas no ombro de Thomas — Um mulherão desses interessada em você... Não perde tempo, não.

E quem não queria perder tempo era eu, na realidade. Vai entender o porquê de eu estar tão feliz com uma bobeira dessas, né? Finalmente Daisuke estava se sentindo confortável o suficiente comigo e pra mim, honestamente, isso é mais importante do que qualquer coisa que vier por consequência disso. Subi as escadas, me deparando com Flora e Lisanna enroladas no chão e não pude deixar de dar uma risada das duas, aproveitando para acenar também. Com a mão fiz um sinal de "espera" para as duas, como quem dissesse que falaria com elas direito depois; para que Lisanna pudesse entender o que eu queria dizer, ou o que eu estava indo fazer, ergui o moletom e o tirei, adentrando o quarto que Daisuke estava.

Nem preciso dizer que eu estava tão nervosa que conseguia sentir minhas pernas tremerem ao ponto de quase me derrubarem no chão. Pelo barulho do chuveiro da suíte, o ruivo já estava lá dentro, então o convite era verdadeiro, eu acho. Ajeitei meus cabelos no espelho do quarto, aproveitando para tirar também o restante das peças de roupa e abrir, de fininho, a porta do banheiro. Daisuke estava de costas e de frente para o chuveiro, então não me veria vindo... Acho que menos pior, né? Vai que ele não gosta do que vê e desiste. É... minha auto-estima não está lá das melhores, principalmente depois da cicatriz que consegui em Shimmer. Suspirei, buscando forças para afastar os maus pensamentos e simplesmente aproveitar; devo dizer também que o alcóol contribuiu para essa súbita coragem, já que se eu estivesse sóbria certamente pensaria duzentas vezes antes de fazer o que estava prestes a fazer.

Com passos leves e silenciosos, abri a porta do box, entrando e surpresa pelo ruivo ainda não ter percebido que eu estava ali. Com cuidado, estiquei os dígitos da mão direita, repousando-os sobre seu molhado ombro direito. Meu rosto estava tão vermelho de vergonha que tinha certeza que eu estava parecendo um tomate.

— Oi, Simba. Desculpa a demora.


NATAL DA VIRTUUM

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Bônus:
- Especialista II Psychic;
- Gestora Rocket:
- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




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Awards :

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Muita, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Veja: Sequer estava bêbada, mas já se sentia meio tonta com o tanto de fatos que se desenrolavam em uma questão de meros milésimos de segundos, desde mendigos desmaiados à macacos de vestidos - esse último, aliás, que fê-la erguer e franzir as sobrancelhas em gestos de surpresa, descrença e estranhamento mas, acima de tudo, quando a expressão relaxou e o riso brincou nos lábios, a graça adornou as feições, gentil e serena como o vai-e-vem delicado das ondas do mar. A moça só se distraiu da cena quando sentiu o roçar emplumado e macio contra sua bochecha, a atenção desviando quase que imediatamente para dar de cara com os grandes olhos de uma avezinha que já conhecia tão bem.

— Cupid! — Exclamou, o sorriso abrindo-se um pouco mais; Sem perder tempo, reservou-se ao luxo de abraçar a voadora, afagando suas plumagens com gentileza e até bagunçando-as um pouquinho em um gesto travesso. — Como você tá, garota? — Cumprimentou, apertando-a de leve antes de soltar mais uma vez, demorando-se alguns segundos enquanto as pupilas varriam o ambiente em busca do macaco de vestido...

Apenas para ter os pensamentos cortados pelos toques e sussurros gentis e cheios de intenções do unoviano, um arrepio correndo imediato pela linha da coluna enquanto as íris se movimentavam para captar a imagem de Valassa pelo canto dos olhos, um sorriso tímido brincando pelos lábios ao passo que o coração pulava, forte, dentro do peito. Naquele instante de proximidade, Chase roçou com delicadeza a bochecha contra a do companheiro, em carícia gentil e discreta como retribuição àquelas que recebia.

— Sei, viu... — Comentou, erguendo de leve uma das sobrancelhas em reação às palavras do moreno; Também haviam os comentários de Mísia à respeito da bebedeira mas, pelo menos de onde via, ele não parecia tão afetado assim e, bem, em pouquíssimo tempo a loira já havia esquecido da existência de ambos para ir cuidar/bronquear o saco de batatas trazido por Shion, então... — 'Cê sabe que eu não tenho nem motivo pra recusar. — Disse, num dar de ombros manso, dando-lhe um selinho e um sorriso relaxado enquanto o rapaz se afastava para ir buscar... Cerveja? Assumiu que sim, considerando sua garrafa aparentemente vazia.

Bem nesse momento, veio junto a bobona da Shuckle, fazendo mais uma de suas "alfinetadas" que, inevitavelmente, coloriu-lhe as bochechas de um vermelho quase vivo; Sem pensar duas vezes, jogou o corpo para frente, agarrando uma das longas madeixas douradas da menina e dando-lhe um puxãozinho "bronqueado", torcendo o canto dos lábios no processo e encolhendo os ombros.

— E eu devo te dizer o mesmo, dona Shuckle? — Disparou, dando língua para a outra antes que ela começasse a se afastar. — Cuidado com essa bebida aí, você e o Daisuke! — Alfinetou, balançando a cabeça em negativa e tomando aquele breve momento de solidão para libertar alguns de seus pokémons e, mais especificamente, Zoroark (que se espreguiçou e olhou em volta de maneira sonolenta, relaxada), Reuniclus (que tomou a oportunidade de sair flutuando por aí), Clefable e Togekiss (que logo enxergou a belíssima dona Cupid e tratou de ir fazer amizade). Quer dizer, sabia que não daria em nada ficar discutindo com a criatura à respeito daquilo, considerando que quando ela botava alguma coisa na cabeça, nem santo e nem demônio conseguiam tirar.

...e talvez não fossem tão mentirosas assim suas palavras, sei lá.

.................

— Ah! — Exclamou, quando finalmente o companheiro retornou e a estendeu uma garrafa de cerveja; Um sorriso manso brincou no rosto quando segurou o objeto, sem pressa, após dar uma leeeve batidinha na garrafa do rapaz como um "brinde" discreto. — Valeu, bê. — Agradeceu, esticando-se para dar um beijinho no maxilar do unoviano pouco antes de dar um golinho na bebida, os ombros relaxando ao se ver envolta por seus braços que, pacientemente, a iam guiando para fora. — ... ...Ah, eu... — Sussurrou, mordendo de leve o lábio inferior quando o corpo alheio se colou ao próprio; Funda, a respiração veio e foi, o peito subindo e descendo pacientemente em sincronia com a dita cuja. Foi sem pressa alguma que a ruiva permitiu que o molde dos corpos se desse perfeito, os braços enlaçando-lhe o pescoço e a mão livre afagando a nuca do moreno em carícia gentil, ousando arranhar a área com suavidade antes que os dígitos se perdessem pelos fios escuros logo acima de sua nuca. — ...Parece ótimo pra mim, na verdade... — Disse, no mesmo baixo tom, os orbes acinzentados passeando pelos do companheiro antes de caírem na direção dos seus lábios, aproximando-se com delicadeza para poder mordiscar o inferior, suave.

E fique sabendo que já estava preparadíssima para um beijo mais demorado, não fosse o ínfimo fato de que surgiu um ALBINO MALUCO protestando e empurrando-a de uma vez daquele abraço, enxotando-a na direção do interior da residência como uma velha caquética que não tem mais nada pra fazer além de interromper um adorável clima entre duas pessoas na bendita véspera de natal.

— Ei! EEEEEei! Que isso, pra que isso, Shion? — Protestou, os pés vacilando alguns passos e quase perdendo o equilíbrio na curta distância que havia sido "arrastada" pelo platinado mas, felizmente, ainda tendo a capacidade de manter-se de pé. — Que pressa é essa, cê tá doido? Tá é cedo ainda! — Reclamou, aliviada de pelo menos não ter derrubado a garrafa de cerveja que detinha em mãos. — Já tá tudo lá na dispensa, mas precisa fazer isso agora? Nem demora tanto assim pra preparar as coisas! — Acrescentou, balançando a cabeça em negativa. Lá se vai o climinha, a paz, a alegria - que, bem, até poderiam ser recuperados, mas... Pois é. — Não é melhor ajeitarem as coisas que demoram mais primeiro?

E pensar que tinha adorado tanto o plano arquitetado pelo unoviano...
Bah.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Estava tudo saindo exatamente como o planejado, apesar do plano ter sido traçado nos últimos segundos, né? Todos estavam ocupados demais com o Mendigo ou com o Macaco e não notaram quando eu puxei Natalie para o exterior e começamos nosso processo pessoal para cuidar do Pinheiro. Ainda era um Planejamento, digamos assim... Eu já havia largado o machado ao lado da porta e agora equilibrava a garrafa de cerveja na mão com o corpo aquecido de Natalie encaixado ao meu com maestria. Nossos lábios dançavam e brincavam juntos, inicialmente delicados, depois embriagados e... Possuídos. Certamente o Pinheiro não resistiria ao nosso Plano Infalível, restava apenas o consumarmos o quanto antes, não é mesmo? Pois eu acho que não... E não é por culpa nossa, longe disso, mas Shion - o Albino Maldito - interrompeu nosso complexo desenvolvimento para fazer quitutes. Admito que em um primeiro momento não entendi nada, apenas fiquei observando a situação como quem não está presente fisicamente no momento... Depois entretanto, entendi que estavam acabando com o Espírito de Natal, para mim é claro...

— VOCÊ TÁ DOIDO SHION? — Esbravejei, dando alguns pesados passos na direção do interior, mas não sem antes pegar o machado pela ponta do cabo e arrastá-lo Sede à dentro. A outra mão mantinha firme a long-neck, já pela metade — Ainda tá cedo pra cacete! Empada de que tu vai fazer? A Pokétuum já não mandou pra gente tudo prontinho pra assar? — Fui seguindo os dois, ainda arrastando o machado e terminando de virar o conteúdo da garrafa, antes de colocá-la sobre uma das mesas do lugar. Enquanto isso o burburinho ainda rolava ao redor do mendigo, que aparentemente era um membro novato, provavelmente perdido. Tyrant ainda não havia voltado e Daisuke e Karinna já partiram, deixando apenas Thomas, Yoshiro, Mísia e... Karen? por ali... Ah, além do mendigo novato, é claro. Eu havia virado a cabeça rápido para ver quem estava ali enquanto andava, então logo senti o ambiente girando pelo efeito do álcool na minha visão. Oh, droga... Rodopiando, caí sentado num dos sofás, mantendo o machado ao lado do encosto, apenas observando Chase se afastar — Ei Naty, não me deixa aqui...

Depois de esticar o braço na direção da garota, deixei que eles caíssem e respirei fundo. Levantei-me e fui direto até o cooler perto do sofá para pegar outra cerveja, que abri rapidamente. Mantive-me em pé e olhei ao redor, mas pareciam todos um tanto ocupados com seus próprios problemas. Thomas especificamente, não tirava os olhos da Mísia e eu ficava me perguntando se pelo menos alguém conseguiria ceiar apropriadamente esta noite. Será que os dois conseguiriam? Enfim... Sem muitas opções para me ajudar, aproximei-me da alta Karen e acenei — Oi Karen, tudo certo? Desculpa, nem falei contigo antes, mas eu tava ocupado... Tava querendo... É... Cuidar do Pinheiro, mas nem to mais no clima pra isso, sabe? Você é Especialista em Tipos Lutadores, Pokémon fortes, não é mesmo? Poderia ir lá fora e cortar um Pinheiro que caiba aqui dentro pra gente decorar a árvore de natal? Aqui ó, tem um machado afiadíssimo pra isso... — Disse, pegando a ferramenta ao lado do sofá e retornando-a para entregar à Karen. Ela parecia bem mais forte do que na última vez, então provavelmente faria o trabalho melhor do que todos os caras da Virtuum agindo juntos.
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Natal


F


lora estava tão contente em ever sua amiga que nem se deu conta de que havia criado um galo na testa de Lisanna cabeça até que a vítima mencionou o fato. Por um mínimo momento, ela parou e olhou -Ah! Desculpa! Doutora Flora vai cuidar disso aí. Eu foi usar minha técnica secreta de Healer e vai melhorar rapidinho - aproximou seus lábios e deu um beijinho no galo de Lisanna -Agora é só esperar que daqui a pouco passa. Mais algum lugar doendo?

Logo após fazer a pergunta, Karinna passou pelas duas acenando em silêncio. Flora olhou e se levantou ajudando sua amiga a se levantar também -Hey, é a Karinna não é? Ela não tá entrando no... Mesmo quarto que Daisuke entrou? Hmmm, hehe - uma risada maliciosa -Eu acho que você vai ganhar sobrinhos essa noite, Lisanna - riu igual uma boba, depois abriu com calma a porta para o quarto dos hóspedes -Olha, eu tô dormindo aqui, tem lugar para até quatro pessoas, pode ficar aqui comigo se quiser. O banheiro fica logo depois daquela porta ali. Eu te ajudo a arrumar suas coisas, mas você pode me ajudar a terminar de preparar a sobremesa da festa? Eu fiz aquele docinho que você adora.

Ajudou a amiga a colocar as coisas dentro do quarto -Leve o tempo que quiser no banho,. E eu tenho maquiagem se quiser cobrir esse galo pra ninguém ver. mas você precisa tomar mais cuidado andando por esses corredores, sabe?

Enquanto isso, Tyrant terminava de rir no banheiro, ficou tempo demais lá e resolveu sair só para encontrar um corredor vazio, Parece que Flora ainda não havia saído de seu quarto e ela podia estar em um momento constrangedor, então resolveu deixá-la por enquanto. Desceu as escadas apenas para ver que as coisas haviam voltado ao normal, só que o pessoal disperso. A primeira coisa que notou foi Luch discutindo com Shion sobre alguma empatada que ele deu.

"Esse solteirão já vai querer começar a empatar a foda dos outros. Haja paciência.

Eram seus pensamentos ocultos que preferiu manter para si. Outro problema era: O que aconteceu como mendigo? Não ficou sabendo de mais nada depois que saiu correndo para rir do macaco. A turma estava reunida na sala e o "convidado" estava sentado no sofá, resolveu ver com o restante do pessoal que fim deu aquilo e com o restante ele quis dizer Thomas, com quem tinha mais afinidade -Vamos lá, Tok... Toko? - Quem diria? Seu macaquinho havia sumido -Cada vez mais levado - ele se aproximou de seu clone de olhos verdes -Primeiramente, aquela não é minha namorada! - disse num tom elevado -Segundo, o que rolou com o mendigo? Que hospital tá vindo buscar ele?

As dúvidas foram lançadas, enquanto isso Toko saía pela porta ao mesmo tempo que Luch entrava novamente na base sem seu machado. O macaquinho ia ao encontro de seu irmão de espécie, Arthur, apesar desse aí conseguir enganar os outros, não foi o suficiente para fazer o mesmo com o pokémon de grama que chegou a ele batucando o coco com os pauzinhos e mandando uma saudação ao gigante.

What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.


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Acho que o plano de Arthur estava dando certo.  Até o presente momento, todos os amigos da Rosinha estavam acreditando no meu disfarce. Isso era ótimo. Por outro lado, os esquisitões que estavam ali me deixavam um pouco preocupado com minha treinadora.

O primeiro foi o Genérico. Assim que me viu, começou a rir (ele era o mais provável de me reconhecer, então o plano ainda estaria de pé, de qualquer jeito). Por algum motivo que não entendi, ele começou a correr e sumiu de vista. Ok, um a menos para me impedir.

O segundo foi um humano parecido com o Genérico, mas seus olhos eram verdes. A feição de sua face era... Branda. Ok, então aquele seria o Brando. Assim que ele comentou sobre “namorada peluda”, percebi que o plano realmente estava indo bem. Segurei a saia do vestido com as mãos e fiz uma reverência para o humano burro.

Uma dupla que estava por ali me chamou atenção também. Um humano macho de aparência semelhante aos Genérico e ao Brando, porém mais... Vândalo. É, o Vândalo que parecia estar desnorteado por algum motivo. Ele falava com uma humana fêmea de cabelo vermelho, que era baixinha. A Vermelhinha me lembrava um pouco da Rosinha, mas talvez seja apenas porque humanos são todos iguais para mim.

Uma outra humana de cabelos amarelados (igual meus dentes) parecia estar conversando com todos seus “amigos”. Eu não entendia bem o que ela estava falando, pois não consegui ouvir com clareza, mas ela também riu de mim. Acredito que não vá ser um problema pro meu disfarce. Seu nome será Amarelinha.

Ah, tinha um morador de rua desacordado, mas eu não dei muita bola pra ele. Ele era esquisito e estava tomando uma prensa de uma outra menina de cabelos amarelos (esse mais escuro que meus dentes) que parecia bastante... Furiosa. Furiosa, ok.

Um humano ruivo me encarou por um minuto. Acredito que ele também me conheceu previamente. Isso poderia ser um problema. Escondi o Haroldo, o coco, dentro do decote do vestido e acenei para ele com um sorriso meigo como da Rosinha. Para minha sorte, ele decidiu me ignorar e foi falar com a Amarelinha. Os cabelos desse humano  eram meio avermelhados. Que nem o capacho da Rosinha lá no CP... Capacho? Da Amarelinha...? Acho que faz sentido.

Não sei, tudo começou a ficar confuso. Enquanto eu encarava meus dedos contando os humanos e seus apelidos (Genérico, Brando, Vândalo, Vermelhinha, Amarelinha, Furiosa, Capacho...) estava ficando complicado. Enquanto eu me perdia nessa contagem, O Vândalo me deu um machado. Ótimo, ele acreditava que eu era a Rosinha. Era tudo que eu precisava saber. Ele me pediu para cortar uma árvore. Isso era fácil, ainda mais com esse machadão bem pontudo. Segurei ele com força e olhei para o Genérico, que havia voltado; uma ameaça silenciosa, se ele fizesse algo errado com a Rosinha...

Assenti para o Vândalo e ajeitei a peruca, que estava começando a escorregar para o lado. Olhei para baixo e vi Haroldo no decote. Ele estava bem, que bom. Apertei a mão do Vândalo e me virei para encontrar algum pinheiro para cortar.  Antes que pudesse me mover mais um centímetro, um pequeno Grookey veio falar comigo. Era Toko. Ele estava de olho no Haroldo. Apontei o machado para o pequeno e fiz um sinal de não com o dedo indicador. Ele não podia brincar com o coco agora! Nem eu estou brincando com o coco agora! Agora é hora de trabalhar!

—  Vamos cortar a árvore, Toko. Depois você brinca com o Haroldo.

Me direcionei para o primeiro pinheiro que vi ali no terreno. Assim que cheguei em sua frente, apoiei o machadão no chão e cuspi nas mãos. Massageei ambas e peguei na haste da ferramenta novamente. Respirei fundo e mirei em cheio na base do tronco da árvore.

Um, dois, três...

E dei uma machadada.

A resistência do tronco era óbvia, mas acho que subestimei a força dele. Furioso, bati novamente ali, no mesmo local. E novamente. E novamente. E novamente.

Por bem, ou por mal, essa árvore iria cair. Espero que não em cima dos amigos da Rosinha...

Mas não garanto nada.




ARTHUR!

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20% de bônus de experiência - Especialista Lutador II
15% de bônus de experiência em batalhas - Aprendiz de Líder de Ginásio B (Lutador)


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O Arthur não faz parte da Virtuum :

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Entre macacos assassinos com machados, sem tetos bêbados que invadiam sociedades e alguns casais que achavam que a mansão da Virtuum era o Day Care de Verdanturf, minha atenção toda se voltou para Karinna. É importante notar que antes de subir pro andar de cima da casa Daisuke me lançou um olhar... Fulminante, se desse pra descrever em uma palavra. Bom ele talvez não tenha notado que me encarava, então eu apenas o fiz de volta. Ele era meu amigo na verdade, mas aquilo que ele fez era bizarro, será que estava com ciúmes da namorada? Não era como se algum de nós fosse um comedor de casadas talarico, era?

Enfim, o que eu queria saber de verdade era sobre a Mísia. Afinal o que ela e a loira falavam de mim? A mono treinadora de psíquicos explicava de um modo que mais me deixava com dúvidas do que certezas. Primeiro disse que a amiga me achava fofo, sério fofo? Normalmente fofo é um feio arrumadinho. Em seguida ela dava a entender que era melhor eu ir falar com ela logo e que - teoricamente - ela tava afim de mim. Olhei da Karinna pra garrafa de cerveja na sua mão e dá garrafa pra ela de novo, ela tava bêbada ou só tirando uma com a minha cara? Cerrei meus olhos para a garota, tentando desvendar o que ela queria com isso.

- Tá bom, se você diz. Espero que você não esteja me enganando Karinna.

Procurei Mísia no meio da multidão e vi que ela ainda tava perto do Aleksei - nome difícil da porra - e do Marshtomp dele, dando uma bronca no humano e falando sei lá o que pro Pokémon. Bom aquele cara realmente precisava de uma ajuda e talvez fazer isso fosse o momento perfeito pra falar com ela né? Cuidar de bêbado pra falar com mulher hein Thomas? Olha bem onde você tá se metendo.

Antes que pudesse falar com ela notei que Kimberly - minha Clefable - adentrava na sala, a Pokémon parecia meio perdida, então chamei ela pra mais perto de mim.

- Ei garota, porque não vai lá brincar com os Pokémon da Natalie?

Não tinha notado entretanto que um dos monstrinhos da ruiva era justamente outra Clefable. Arregalei os olhos com aquilo, porque se aquela era a Cleffa que eu tinha dado pra ela significava que aquilo era um encontro de família. A fada pareceu se tocar disso também e ficou paralisada de frente para sua descendente. Bom, acho que seria legal deixar elas conversarem novamente né?

Me voltei de novo para Mísia e o tal Aleksei e me aproximei como quem não quer nada.

- Ei Mísia, quer uma ajuda com ele? Podemos tentar levar ele pro banheiro, dar uma ducha no cara pra ver se ele melhora.

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