Re: [EVENTO] Where Is My Mind_Trainspoting

por **Sleepy** Sáb Abr 17 2021, 17:36

Goldenrod City

Hang Out

Eu sou expert em deixar conversas em um tom desconfortável. Winnie claramente se sentiu ofendida com o que eu falei. Eu dei a entender que o medo é um sinal de fraqueza e honestamente, eu acreditava nisso. Achava que o medo era a mesma coisa que a incapacidade de lidar com adversidades, portanto se Winnie não tinha capacidade de lidar com essas adversidades eu não teria. Mas, Freda, como obviamente é mais experiente, me fez perceber que não é bem assim, medo é algo que faz parte, é um instinto de sobrevivência de certa forma.

- Me desculpe, acho que acabei te colocando em um pedestal alto demais. Porém, eu não falo exagerando quando foi você, uma das pessoas que deu um ar novo e reacendeu a chama da minha carreira de treinadora. Eu só tenho que entender que você também é humana, hehe. - Dizia, tímida e olhando para o chão, me arrependendo do rumo que eu fiz a conversa tomar: - É bem egoísta de minha parte querer que você nunca tenha medo. Me desculpe.

Era bom encerrar esse assunto. Acabei de mostrar o quão ignorante eu fui. Mal sabia da história de Winnie e já ia falando besteiras sobre ela, achando que ela era uma pessoa que ela não era. Era melhor aceitar a deixa que Freda deu para mudar de assunto e esperar que já tenhamos nos entendido sobre esse pequeno, mas nem tanto, deslize meu.

- Uhum, sempre foquei bastante em melhorar a defesa dele. E ainda falta muito pra ficar realmente boa, mas é óbvio que já tá melhor do que um Alakazam sem treino. O problema é que eu tenho tantos pokémon pra treinar agora e quero dar atenção pra todos eles. - Comentava e então ouvia atentamente a próxima observação da minha colega de sociedade, essa que me pedia para usar minha PokéDex: - Eu duvido que vai funcionar com esse bicho, porque ele nem é um pokémon, mas não custa tentar.

Apontava o Rotom Phone com o app da Pokédex, esperando conseguir um belo de um erro, mas caso um milagre aconteça, eu posso conseguir ver o tipo daquela coisa, o que facilitaria muito a batalha. Enquanto o aparelho tentava carregar as informações do colosso desconhecido, eu já me preparava pra dar continuidade a batalha, que inclusive, tinha uma enorme barreira agora, para absorver os nossos ataques, o que era um pouco irritante, mas a tal barreira já mostrava sinais de que ia ceder.

- Dimentio, continue com sua sequência de Dazzling Gleam e Psychic, Zen também faça a mesma sequência de antes, Shadow Ball e Psychic! - Ainda distraída pela conversa que acabei de ter com Winnie, eu não notava mais nenhum comportamento estranho do "Gilatina".

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por **Shianny** Sáb Abr 17 2021, 22:18

Experiência é uma bênção - ou, para o pobre he-... ""quintópode"", uma maldição. Veja: Não era surpreendente que os pokémons adversários, especialmente os de Winnie, fossem capazes de fazer um estrago praticamente assustador durante suas contínuas investidas ofensivas. Mesmo com a barreira protetora erguida ao seu redor para que pudesse se proteger, bastou mais três baques violentos de Freya, Loki e Hati, respectivamente, para que o campo translúcido se esvaísse em singelos potinhos prateados. O bicho até tentou evitar o ocorrido com uma baforada de fogo que atingiu em cheio a cabecinha da dama de batom mas, é, telas protetoras, resistência natural, sabe como é. A parte boa, pra ele, é que resultou em uma queimação irritante para a bichinha; A parte ruim é que, não aprendendo sobre quem deveria focar ou não, fez o mesmo com Houndoom, que só não riu mais da tentativa porque estava mega evoluída.

Mas, sim, deixa eu te dizer; Não precisou de muito mais. Uma única rodada extra de ofensivas foi mais que suficiente para praticamente drenar toda a vitalidade da quimera que confortavelmente se acomodava no centro da loja de brinquedos - não que as meninas soubessem disso, mas a maneira repentina com a qual a aberração simplesmente parou de se mover, colossal como sempre e estranho como nunca, pescoço espichado e pernas bambas. A outra dica é que: O terceiro ataque, até então comum nas rodadas anteriores, nunca veio.

Alô? Tá tudo bem aí, Gilatina?

Wrong Turn: Nocauteado	Hold Item: ~~Lum Berry~~	Trait: Pressure	lv60 Wrong Turn ☼ 000/285
	lv50 Loki ♂ 123/150 lv48 Hati ♀ 87/130 lv52 Freya ♀ 140/166 lv43 Zen ♂ 73/100 lv34 Dimentio ♂ 88/88	Trait 1: Guts Trait 2: Solar Power Trait 3: Water Absorb Trait 4: Magic Guard Trait 5: Magic Bounce	Hold Item 1: Sitrus Berry Hold Item 2: Houndoominite Hold Item 3: Power Lens Hold Item 4: Fightnium Z Hold Item 5: Light Clay	Loki: Burned (-9); Reflect 6/6; Light Screen 6/8 Hati: (219SpA, -8HP/r); Reflect 6/6; Light Screen 6/8; Paralisada Freya: Reflect 6/6; Light Screen 6/8; Burned (-10) Zen: Reflect 6/6; Light Screen 6/8 Dimentio: Reflect 6/6; Light Screen 6/8

Campo: Uma loja de brinquedos quase que completamente destruída. Um sol pulsante ilumina o ambiente [5/6]. Trick Room [5/6].

por **Victoria** Sáb Abr 17 2021, 23:13

Apesar de Kathryne ter percebidoque não gostei de sua abordagem, isso não pareceu ofendê-la. Ponto para a menina! Fiquei ao seu lado, esperando as deixas da PokeDex, sem lá muito sucesso. "É, não deu...", emiti em resposta, dando de ombros e voltando a olhar a batalhar. Eu continuaria nas minhas especutações, hipóteses e inferências sobre aquele bicho; até finalmente esquecer.

Num certo ponto, ele parou. Veja bem, ele não murchou ou caiu. Nem morreu ou desmaiou. Ele só... parou. Involuntariamente uma de minhas sobrancelhas arqueou. Procurei a dúvida em Kathryne também:
- ... acabou? - Bom, a moçoila devia saber tanto quanto eu.

Um pouco afobada, porém pretenciosa, caminhei em direção ao cenário de guerra, que agora parecia tão pausado quando qualquer cena de guerra, de qualquer filme de guerra, em qualquer DvD ou videocassete; só que no modo Stop. Olhei-o vagarosamente. Deixei que o suceder de meus passos seguissem em slow-motion e, a medida que me aproximava, movia minha cabeça para um lado e para o outro...

Uma hora eu via Kathryne; em outra, o campo de batalha. Olhar para aquele bicho diretamente me dava certa ânsia de vômito... devo admitir. Não por nojo, mas por angústia mesmo.

No mais, tentei dar uma levíssima descontraída no clima. Eu não tinha certeza se aquele era (já) o fim, mas se fosse, eu teria que caminhar até lá e ver com meus próprios olhos. Relaxei o ombro e, num dos momentos que eu botei Kathryne as vistas, emiti:
- Da pra ir no cinema ainda, em?! - Brinquei.

No mais, soltei um riso fino e curto, para só depois perder o medo e ir andando para mais pertinho daquele cenário pós-apocalíptico.
- Loki, ta tudo bem ai? - Gritei em dúvida. Ele me respondeu com um rugido e um balançar de cabeça afirmativo.

por **Sleepy** Sáb Abr 17 2021, 23:51

Goldenrod City

Hang Out

Uma sequência de flashes e explosões, ataques de um lado e do outro e de repente, sem mais nem menos, sem aquela quimera cair, tudo parava. Acabou? Gilatina continuava firme e forte, quer dizer, não sei quão firme e quão forte ele estava, mas estava em pé. Falando nisso, obviamente a PokéDex não retornou nenhuma informação, pois aquilo nem era um pokémon, mas simulava até que bem. Uma criação interessante seja lá de quem criou essa coisa e o que me preocupa é que algo desse tipo pode ser usado como arma de guerra. Mas essas sao preocupações muito maiores do que eu consigo aguentar.

- Eu não sei, era pra ele lançar um terceiro ataque, mas não fez nada. Acho que ele está derrotado, por mais que tenha simplesmente parado. - Eu já não sabia mais o que estava acontecendo, não que eu sabia antes. Chamei meus dois pokémon pra perto e Zen se desengajou da batalha. Se ele parou, presumo que está seguro. - Vocês foram ótimos, por mais que os pokémon de Winnie sejam muito fortes, vocês trabalharam bem. - Isso é se aquela coisa realmente estivesse acabada, mas acho que estava, meus pokémon, principalmente Zen não baixariam a guarda fácil assim.

Falando em pokémon, minha mochila que eu larguei pra trás, mas estava em algum canto da loja de brinquedo, de repente começou a apresentar alguns movimentos. Ai meu deus, e se for outro daqueles brinquedos bizarros. Caminhando vagarosamente em direção a mochila, trêmula e assustada por não saber o que eu poderia encontrar ali. Ao chegar perto, eu senti um alivio ao ver a minha última incubadora que eu carregava vazia, na verdade era uma boa surpresa, o último ovo em minha posse havia nascido. Uma simpática pokémon dragão, não tão simpática, pois agora ela simplesmente se escondia debaixo da minha mochila, olhando para os lados tão trêmula quanto eu. Apavorada com o cenário, pensando que os Beartic de pelúcia que Loki destruiu eram reais e também assustada com a forma imponente e bizarra do imóvel Gilatina.

- Acho que esse não é o melhor lugar pra recém nascidos, me desculpe te trazer aqui. Volte pra pokébola, aqui não é seguro mesmo. - Quando eu mostrei pra pokébola, a pokémon com os olhos cobertos esboçou um amplo sorriso e aceitou o conforto do dispositivo. Tendo resolvido o problema da recém nascida, me voltei a Winnie: - Acho que é agora que a gente merece mesmo um descanso. Só esperar que o shopping esteja aberto, na melhor das hipóteses era esse "Gilatina" que controlava os outros robôs. Vamos assistir uma comédia bem confortável, hehe.

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por **Shianny** Dom Abr 18 2021, 16:25

...acabou?, veio a retórica hesitante.
Não, ressoou a resposta, bruta, muda.

Admito que demorou um pouco antes que quaisquer mudanças fossem realizadas no cenário - ou melhor, no objeto de temor de ambas as treinadoras. Estático, inerte e sem uma perna, o colosso bem que podia se passar por um exageradíssimo animatrônico, então até que há certo sentido na confiança repentina que se apoderou dos ossos de Freda para que os passos a guiassem mais para perto daquele projeto de cadáver, ignorante ao neném escurinho que quebrava a casca de um ovo lá atrás.

Como em um campo minado, foi quando seus pés atingiram o meio do caminho que a primeira bomba explodiu.

Talvez dizê-la bomba seja um pouco exagerado; Nem de perto teve tanto impacto assim, em realidade. É fato, porém, que a gigantesca quimera enfim demonstrou, mais uma vez, sinais de vida - não agressivamente, não surtando, nada do tipo. O que se sucedeu, em fato, foi a mesmíssima energia carmesim que iniciara todo aquele confronto, cintilando no interior de seu receptáculo e pulsando por cada uma das células e átomos espalhados por sua matéria. Como um terremoto interno que afetava nada mais, nada menos que a si próprio, o titã chacoalhou-se, violento e bruto, torcendo e retorcendo de um lado a outro, quase como em um bizarro ataque epiléptico.

Foram necessários alguns segundos antes que a radiante energia carmesim resolvesse abandonar aquela aberração, uma fumaça rubra escapando de seu corpo, tostando e evaporando, ao passo que o ex-hexápode exponencialmente perdia massa, largura, altura e volume, como um balão de ar quente que esvazia em ritmo anômalo e ininterrupto. Encontrando agora seu extremo oposto ao passado fermento com o qual havia tido bizarra reação química, o pescoçudo murchou, murchou, murchou: E foi só ao retornar ao tamanho original, talvez até um pouco menor, que enfim os olhos se mexeram, de um lado à outro, antes de enfim encontrarem a rosada e seus companheiros de batalha praticamente intocados.

Você acredite ou não, aquele monstro que há pouco tinha mais de vinte metros de altura e aura e energia assombrosas, olhou para aquele grupo, engoliu saliva e... Ganiu.

Ele ganiu.

Foi... Um pouco patético. De dar dó, até; Aproveitando os resquícios de energia psíquicas que pulsavam e davam-lhe uma pequena vantagem de movimento (ainda que sem uma das pernas), o animal deu meia-volta e, em tropeços fracos e trêmulos, afastou-se o máximo possível, que acabou sendo simplesmente até a gigantesca perna caída que pouco a pouco começava a evaporar e desfazer. O pobrezinho escondeu-se lá detrás, botando só a carinha pra fora para poder espiar seus adversários e, se vocês algum dia se questionaram como seria a carinha de um ditto amedrontado e choroso, eis aí a oportunidade de vê-la em primeira mão.

Não podem culpá-lo, podem?

Afinal, parem para pensar; Que mal esse pobre infeliz fez para vocês? O que ele tinha feito além de talvez derrubar algumas estantes e espalhar alguns brinquedos por aí, além de ficar olhando pra loja e se fingir de estátua em meio à tantos iguais que, assim como o próprio, não recebiam atenção e carinho o suficiente não só de objeto, não só de utilidade, mas de ser vivo - por mais alienígena que pudesse parecer?

...No fim das contas, a pobre criatura só estava se defendendo - e agora, está aterrorizada.
Não foram vocês que atacaram primeiro, meninas? Ou lhes é mais confortável que eu afirme que Loki o fez, enquanto simplesmente se permitiam assistir e fingir que estava tudo bem, que não tinham o que fazer para detê-lo?

Ah, a hipocrisia humana.

Hora da Experiência! escreveu:
Ursaring recebeu 4056 de experiência por vitória contra Wrong Turn.
Houndoom recebeu 4056 de experiência por vitória contra Wrong Turn e ganhou 4 pontos de felicidade.
Jellicent recebeu 4056 de experiência por vitória contra Wrong Turn e ganhou 4 pontos de felicidade, além de +1 de Sp.Attack pelo Power Lens equipado.

~x~

Alakazam recebeu 4056 de experiência por vitória contra Wrong Turn e ganhou 4 pontos de felicidade.
Espeon recebeu 4056 de experiência por vitória contra Wrong Turn e ganhou 6 pontos de felicidade, subindo para o nível 35.
Dimentio pode aprender Power Swap! Deseja substituir algum dos movimentos atuais?

Um ovo está chocando... ... ...
UAU! Deino está nascendo!
Bem vindo à equipe, Deino!

por **Victoria** Dom Abr 18 2021, 16:41

Fora ao meio de um dos meus passos que recebi a triste surpresa de que Gilatina não tinha sido derrotado; ele havia colapsado. Corri em direção a situação, entendendo que o perigo não corria por mim ou pelos nossos pokémons; ele era todo e exclusivamente para o monstrengo a frente.

Num trote rápido, vi Loki apontando para o epiléptico, rindo e cantando vitória. Apenas para "acompanhar", Hati fizera o mesmo; ainda que seu riso tímido fosse levemente limitada. Freya, como sempre, nada fazia. Só fora embora daquele campo, afinal de contas, nada mais lhe dizia a respeito!

Vi as três cenas não-empáticas; as três formas de se oprimir alguém que, em suma, já estava derrotado. Bati o pé e ordenei: "Chega!". Puxei-os de volta para a esfera e peguei da mochila uma esfera vazia.

Veja bem, eu não sou o tipo de treinadora que quer "capturar e pronto, cabô". Mas aquele Gilatina precisava de certos cuidados e, se ele fosse um pokémon, seria possível dar assistência por meio do sistema treinador-pokémon. Caminhei até ele, agora sem nenhum pokémon, e mostrei-lhe uma esfera vazia. Tarde demais! Os tremeliques e estouros o tornaram alguém incomunicável, correndo assustado para o canto da loja.
- Pera, pera... eu te solto depois - Cacei no bolso uma Potion que minutos atrás havia posto ali, caso precisasse - Vem aqui...

Não demorou muito para eu entender que quem tinha que ir atrás do pokémon era eu. Veja bem, ele não era tão pavoroso quanto o Pinark; muito menos cruel. Ele não quisera, em certo ponto, me atacar. Sua luta fora justa e, se alguém foi "covarde", esse alguém fora eu. Cinco contra um?! Fizera tudo isso por uma presa desnecessária; nem em batalha este pokémon merece ética, ao que parece.

Pois então fui. Correndo também! Indo atrás daquela ferinha. Numa mão uma PokeBola vermelha, noutra uma Potion roxa. Antes de ir, virei-me para Kathryne e disse:
- Pois então depois de cuidar dele, vamos ao Cinema! - Minha brincadeira foi bem aceita. Quem diria?!

por **Sleepy** Dom Abr 18 2021, 17:02

Goldenrod City

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Aquilo realmente não parecia acabado, pois o "Gilatina" voltou a se mexer. A cena que eu via no entanto era bem diferente do que eu esperava, eu esperava uma retaliação por parte do gigante, não só eu, como os meus pokémon, que voltaram a ficar em guarda, mas logo viram que não era necessário e que ele não representava uma ameaça. Dimentio olhou arrogante e ria da criatura antes ameaçadora que agora se mostrava sofrendo e ao contrário de Winnie, que deu uma bronca direta em seus pokémon, eu apenas dei um olhar, como o de uma mãe decepcionada com o seu filho. E foi o suficiente pra fazê-lo parar.

Também era a hora de retornar os meus pokémon para a pokébola e foi o que eu fiz, por mais que Zen relutasse em me deixar desprotegida, mas tive que ir contra a vontade do meu mais fiel parceiro. Mas agora quem realmente precisava de ajuda era o "Gilatina", fui junto de Winnie pra perto dele, caso Freda precisasse que eu fizesse algo. Eu ficava com dó do até então oponente, esse que apenas se defendeu, mas nós fizemos uma batalha completamente injusta, cinco contra um.

Como esperado ele diminuía de tamanho tal como as outras quimeras de antes, mas quando diminuía, ele não ficava simplesmente um brinquedo sem vida, ele ainda se movia. Esse era bem diferente, parecia até um pequeno Ditto que estava sobre o controle daquela coisa gigante, esse que se escondia assustado. Winnie ia para frente com uma pokébola e uma Potion e eu também trazia alguns itens, pois duvido que uma única Potion seja capaz de curar todos os ferimentos que ele sofreu.

- Ok. Não é justo irmos descansar depois de termos batido nesse coitado sem mais nem menos. Ele tava só se defendendo né? Bem, eu posso te ajudar com mais poções e pokébolas se for necessário. - Então eu tentaria procurar a criaturinha, onde quer que ela esteja se escondendo: - Hey, desculpe. Só ficamos assustadas, você só estava se defendendo. Não se preocupe, a gente vai cuidar de você. - Tentava chamar o "ex-colosso" e atraí-lo.

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por **Shianny** Seg Abr 19 2021, 13:34

E não são sádicos, esses monstrinhos bobocas? Sequer aguentam um mano a mano e acham que têm alguma cara pra rir de um pobre bichinho desfigurado - queria ver só se estariam rindo se fossem um a um, que nem uma filinha indiana. Mas aí falta coragem, né, seus bando de palhaço? Devia pegar tudo e jogar numa salinha escura pra ficarem pensando sobre os seus pecados - como não tenho poder atual para isso (quer dizer, até tenho), vamos seguir em frente aceitando o recuo desses cínicos para dentro das esferas respectivas.

Agora, sobre o problema real.

A parte boa, bem, é que a quimera não havia ido muito longe e, levando em consideração seu aparente estado de exaustão, não teria como fazê-lo por pelo menos algum tempo. Tão encolhidinho quanto era possível por trás da perna gigantesca que há pouco era sua, era com uma tristeza inquieta que o anômalo espécime balançava seu cotoquinho de coxa quando ambas as treinadoras enfim se aproximaram. E, acredite, ele não gostou nada da companhia; Jogou o pescoço pra trás, o peito pra frente, recuou alguns passos e...

RAWR!

Tremido, trêmulo e fraquinho - assustado. O que fazia sentido, levando em consideração a maneira como havia tido um membro decepado durante a abordagem vigarista dos pokémons das meninas - um pouco de paciência certamente resolveria tudo mas, uh, vejamos para onde isso vai.

por **Sleepy** Seg Abr 19 2021, 16:35

Goldenrod City

Hang Out

Ah mas essa era uma situação difícil, não tinha como eu ficar com raiva da criaturinha, pois afinal, fomos nós quem atacamos ela primeiro, ela só se defendeu e agora foi derrotada e ficava acuada. Estávamos em um impasse, um impasse que eu não saberia como sair dele. O "Gilatina" não queria saber de nossa companhia, usava o que restava de suas forças para se afastar e mostrar que não quer nada com a gente.

Seria fácil pra nós simplesmente largá-lo ali, mas nem eu e também nem Winnie conseguiríamos fazer isso. Nós que causamos isso, agora nós que vamos consertar. O problema é como fazer isso? Ele literalmente perdeu uma perna e por mais que não pareça ser um pokémon em si, ele parecia sentir dor, se sentia assustado. Preciso ter paciência, mas acho que consigo persuadi-lo com palavras, pelo menos espero que consiga.

- É sério, nos desculpe pelo que fizemos, apenas ficamos assustadas, nunca vimos nada como você. Sei que desculpas não vão fazer sua perna voltar, mas é o máximo que podemos fazer por enquanto. A gente não quer o seu mal. - Aprendi a mediar com os pokémon até que bem, com o tempo que passei a procura dos fugitivos do zoológico. O problema é que os fugitivos do zoológico não tiveram as suas pernas removidas, isso é um detalhe até que grande. Porém eu tive uma ideia.

- Hey, o que você acha de nos levar até a pessoa que está cuidando de você? Com certeza deve ter alguém nessa loja que cuida de você, o seu criador. - E essa era a minha ideia, que inclusive nos levaria a pessoa por trás das quimeras que assolam Goldenrod. Me virei pra Winnie e comentei sobre esse plano com ela: - Caso nós chegarmos até essa tal pessoa, é bem óbvio que ela não vai nos receber bem, mas é a única ideia que eu tive pra deixá-lo confortável.

Deino: 80/80
Posts do Slowpoke no Day Care: 29

por **Victoria** Seg Abr 19 2021, 17:00

Antes de tudo, padre, eu quero lhe assumir dois pecados. Primeiro, enquanto eu esperava Kathryne, eu comprei um Alfajor só pra mim. Eu ia comer antes da menina chegar, mas quando eu vi o cabelo loiro balançando alto na multidão, decidi só guardar e deixar para depois. Ta ai a gula, né?! O meu segundo pecado eu cometo agora; o definirei como preguiça. Isso porquê eu não quero ir atrás do feitor disso. Sendo bem sincera, o plano de Kathryne me parece uma missão, e eu estou querendo passar longe de missões.

Eu até poderia falar isso pra moça, mas ao invés disso, dei um estalar de dedos e fingi ter uma ideia melhor:
- Pera, deixa eu ver se isso funciona!
Tirei do bolso o tal do Alfajor. Ele já tava meio derretido, um pouquinho amassado, mas estou certa de que estava mais do que gostoso. Era uma das melhores marcas que já comi e, veja bem, se estou dando ESTE ALFAJOR para ESTE POKÉMON é porque, sem dúvidas, eu me sinto extremamente culpada pela sua decisão.

Para além disso, eu tinha uma nova ideia! Uma que, provavelmente, seria muito mais eficaz que tentar borrifar líquidos estranhos em um pokémon acuado. Liberei Togekiss; o tão simpático e convencido Bragui. Olhei-o de relance e deixei que a fada visse um pouco do conto de fadas que eu me meti. Não precisou de muito para ele entender; logo me olhou com um olhar de desaprovação, me mandou afastar do bichano e voou até o GIlatina.

Veja bem, eu não o que são Fadas, mas eu sei bem do seu carácter ficcional. Se há alguém que não ligue para o racionalismo das histórias e saiba lidar bem com fábulas, esse alguém será sempre uma fada. Bragui, o convencido, foi até o bicho reprimido, piou um pouco e o agraciou de forma serena. Com sua boa ou má recepção, o pássaro logo lhe considerou da equipe, usando um Heal Bell em tentativa de "conserto". O que o pokémon queria fazer?! Bem, refazer a merda que Loki fez.

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