Re: Capítulo III - Em busca de um... Skarmory?

por **Ancião** Dom Mar 13 2016, 23:13

Off: To vendo Razz

A chuva tira a melhor opção de Laura para atacar o futuro Skarmory que visava adicionar a sua equipe, a jovem treinadora caminhava com Mankey a seu lado.

Olhando melhor o local onde o ninho de Skarmorys estava, Martins percebe uma das aves no chão, olhando para as outras que voavam, essa tinha menos penas metálicas que seus amigos de espécie e seu corpo era bem menor e mais franzino.

Seria uma boa opção de batalha? Batalhar no ninho de voadores não poderia causar um grande problema? Como Laura resolveria isso?

por **LauraC** Seg Mar 14 2016, 14:58

Rota 03

— Hmm... Isso é um problema. — murmurei para mim mesma, meus olhos percorrendo o ninho das aves. Iniciar uma batalha ali seria burrice, atacar um Skarmory desencadearia nos outros também nos atacarem. Entretanto, diferente dos vários pokémons que voavam no céu, havia um no chão, sua aparência bastante diferente do tido como normal para a espécie.

"Será uma fêmea? Pera, não pode ser, eu encontrei uma fêmea e ela não era assim", pensei enquanto analisava o pokémon. Não podia deixar de ficar curiosa sobre ele: por que não voava? Seu porte e a quantidade inferior de penas atrapalhava? Estava ferido? Eram perguntas demais, e duvidava que conseguiria elas numa batalha, uma abordagem mais pacífica seria melhor.

— Mankey, vamos nos aproximar daquele Skarmory no chão. Mas não vamos iniciar uma batalha, ok? Pelo menos por agora, vamos tentar algo mais pacífico. — apesar da expressão de desgosto, o lutador concordou. Decidi me aproximar lentamente, evitando movimentos bruscos e não desviando o olhar (igual se fazia com um Hipogrifo de Harry Potter).

Referenciaaaaaaas \o/

por **Ancião** Ter Mar 15 2016, 20:14

Aproximando-se da ave com problemas de crescimento, Laura estava sendo observada por todos os outros Skarmorys, enquanto eles alçavam voo pelos céus acima da bela montanha, a chuva não os incomodava e era possível ouvir o barulho das gotas sobre seus corpos metálicos, criando uma melodia bem interessante.

No chão, o Skarmory sem asas de metal observava Laura e Mankey meio ressabiado, chegando a piar na direção da dupla de forma ameaçadora, mas, percebendo que ela não tinha intenção de o ferir, abre suas defesas.

Agora, como saberia o que acontece com o voador?

por **LauraC** Ter Mar 15 2016, 21:00

Rota 03

Com bastante cautela, coloquei minha mão na cabeça do Skarmory, aproveitando que estava usando luvas e fazendo o meu melhor para acariciá-lo, numa tentativa de mostrar que minhas intenções eram boas. Agora, só me restava encontrar uma maneira de descobrir o por que daquele pokémon ser diferente dos outros da sua espécie. Mas o que poderia fazer? Optei por então analisá-lo detalhadamente, aproveitando minha proximidade, e logo em seguida perguntar diretamente a ele:

— Skarmory, me desculpe perguntar, mas por que você não está voando? Você está ferido ou ferida? Se sim, eu posso tentar te ajudar. — perguntei, a melodia formada pelo contanto com da chuva com asas dos Skarmorys que voavam sendo meu acompanhamento musical do momento.

Você já sentiu como se estivesse sendo observado?

por **Ancião** Ter Mar 15 2016, 21:17

Skarmory se deixou tocar e parecia até gostar da carícia de Laura, mas quando ela pergunta o motivo dele ser assim, ele tira seu rosto da mão da jovem e começa a caminhar estranhamente em direção a uma caverna.

Antes de entrar pia chamando Martins para ir até lá.

Ela iria?

por **LauraC** Qua Mar 16 2016, 13:27

Rota 03

"Bom, o que eu tenho a perder?", pensei enquanto chamava Gajeel e seguia o Skarmory, entrando na caverna, minha curiosidade suplantando minha hesitação.

Não façam isso em casa, crianças

por **Ancião** Qui Mar 17 2016, 10:27

Acompanhando o Skarmory desnutrido para dentro da caverna, Laura encontra algo surpreendente e incrível: Uma caverna sem nada demais.

O voador parecia apenas interessado em não pegar mais chuva e acomoda-se em um ninho, nesse Laura podia ver alguns frascos vazios e neles a inscrição:

"Cuidado, pode corroer metal"

Seria a resposta?

por **LauraC** Qui Mar 17 2016, 16:07

Rota 03

A caverna não era nada demais. Tanto em suas paredes quanto no seu chão não parecia haver nada muito surpreendente. Entretanto, ao observar mais atentamente o ninho do Skarmory, percebi alguns fracos vazios com um aviso de que o que havia dentro deles corria metal. Assim que terminei de ler aquilo, compreendi o por que da ave metálica estar com uma aparência tão desagradável.

— Isso explica tudo! Skarmory, saia desse ninho agora!! Tem algo ai que destrói metal, por isso você não consegue voar! — me aproximei do local em que o pokémon estava, abrindo minha mochila e pegando a sacola que usava para guardar meu guarda-chuva, o qual coloquei no fundo da mochila. Com a embalagem de plástico em mãos, tratei de pegar cuidadosamente os fracos e colocá-los dentro dela. — Vou levar isso comigo e jogar fora em um local adequado. Mas me pergunto agora como isso veio parar aqui... Anyway, você não tem de se preocupar mais com isso, Skarmory.

Que absurdo esse possível despejo de lixo irregular

por **Ancião** Qui Mar 17 2016, 20:17

Quando Laura viu do que se tratava, tentou alertar Skarmory, que entende o que acontece e começa a se afastar do ninho, porém quando a treinadora usa a embalagem plástica querendo tirar os frascos do ninho, porém enquanto aproxima-se uma voa surge da entrada da caverna:

- EI, VOCê TÁ MALUCA?

Virando-se instintivamente para ver, Laura percebe um jovem relativamente alto com a roupa suja de lama da chuva e olhos assustados.

- Tirar isso só com um saco é pedir para perder a mão, se afasta!

Ele parecia sincero, Laura o escutaria?

por **LauraC** Qui Mar 17 2016, 21:51

[OFF] Sobre esse ! do começo: https://www.youtube.com/watch?v=2P5qbcRAXVk

Rota 03

Parei abruptamente, minha mão a centímetros de distância dos frascos. Ao virar a cabeça levemente na direção de onde viera a voz, deparei-me com um jovem possivelmente mais alto que eu (quem não era?) e sujo de lama. Entretanto, diferente do homem que eu havia encontrado antes, o garoto parecia verdadeiro: seus olhos exibiam um real sentimento de medo.

— Hmmmm... Você está certo. Mexer com um material possivelmente tóxico com as próprias mãos não é a coisa mais inteligente a se fazer. — falei sorrindo, apesar da situação. Enfiei então a sacola na mochila e me aproximei do garoto, olhando o dos pés a cabeça — Então, Sr. Lama, como posso tirar esses fracos de uma maneira segura e quem não faça com que eu perca uma mão?

Que absurdo essa menina idiota pegando em coisas desconhecidas

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