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006 - Luchalie de Olho na Toca da Alice

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OFF: Ao narrador que assumir essa jornada! Estou fazendo uma Rota Pré-Evento, então certamente pretendo sair antes do dia 24, provavelmente antes. SHIANNY vai chegar em breve e nosso foco vai ser uns PvPs e treinos de TM/Stats. Ok? Obrigado por assumir e vamos nos animar Q

Mudança na Equipe: SAI Roserade e ENTRA Ovo de Skrelp



Nossa chegada em Forina de Navio ocorreu lá pelas “tantas” horas da noite e, certamente, não havia muito tempo para aproveitarmos a cidade ainda hoje se quiséssemos acordar dispostos para uma bela sessão de treinamento no dia seguinte. Sendo assim, fomos direto até o alojamento destinado aos atores inscritos no Teatro, que se localizava em um prédio bem próximo do Porto. Parecíamos dois zumbis andando pelas ruas da área portuária, arrastando nossas mochilas e sedentos por uma cama. Nem a brisa gélida conseguia afastar o sono mais do que justo que nos abalava. Felizmente a inscrição na recepção do alojamento não era nada burocrática e bastou apresentarmos as credenciais registradas na Pokédex para passarmos e recebermos uma chave para o quarto. Nosso quarto…

Bastou subir dois lances de escada para acharmos nosso destino: um quarto bastante simples, mas aconchegante e com uma cama de casal razoavelmente agradável, mesmo que não muito espaçosa. Não havia muita energia, nem ao menos para tomar banho, por isso simplesmente deixamos nossas mochilas em algum cantinho do cômodo, retiramos nossos calçados e caímos, com as roupas que estávamos mesmo, na cama. Ajeitamos as cobertas, deitamos coladinhos e procuramos a melhor posição para o melhor sono possível. Por fim, acabei deitado de “conchinha” com Natalie, abraçando seu corpo e com o rosto bem próximo de sua cabeça, para sentir o perfume dos seus cabelos e o doce aroma do seu pescoço, que embalaram meu sono. Segundos após fechar os olhos, já estava completamente apagado e entregue à escuridão de uma noite restauradora, onde provavelmente nem sonhos eu tive.

Acordar no dia seguinte até que não foi tão difícil… Ainda estava com Naty em meus braços, o calor já começava a nos dar boas-vindas e até o Sol aparecia, espremendo-se com seus raios pelas frestas da cortina para nos aquecer. Fiquei um tempo deitado, apenas para despertar por completo e depois chamei Natalie, que precisou de alguns chamados para levantar-se — Ei, minha vida… Já é dia… Vamos? — Devo confessar que torcia internamente para que a garota dissesse que queria abortar toda a missão e ficar dormindo de conchinha mais um pouco, o que quase aconteceu. A ruiva apertou os olhos, forçando-os para não abrir, resmungou baixinho, esticando um dos braços e colocando-o sobre o rosto em seguida, virando-se para o lado contrário. Como essa menina era perfeita… Até enrolando e fazendo manha para levantar ela era incrível… — Vamos, minha manhosa...  — Dei mais uma leve sacudidinha em Natalie, beijando seu rosto e ficando com o rosto bem na frente dos olhos dela, esperando uma reação. A ruiva então parou de se espreguiçar e abriu aqueles belos olhos, ainda sonolentos, me encarando por alguns segundos e depois, simplesmente usando as duas mãos para apertar minhas bochechas e finalmente me dar “bom dia”.

Como havíamos praticamente apagado na noite anterior, até mesmo sem tomar banho, começamos o dia separando as roupas que usaríamos e depois indo até o banheiro, tomar banho. Natalie ainda estava me devendo um banho, afinal deveríamos pensar na preservação da natureza, economizando dois banhos em um só. Isso é claro, sem contar o tempo investido em um chamego bastante gostoso sob o chuveiro, que certamente nos levariam minutos, muito bem aproveitados — A água está ótima, poxa… Não quer vir?  — Comentei, entrando no chuveiro antes dela, enquanto Natalie observava seu reflexo no espelho. Apesar dela fazer-se de difícil inicialmente, eu podia ver o cantinho de seus lábios contorcerem-se em um sorriso encantador, por isso fiz questão de insistir… — Poxa, estou tão sozinho aqui...  — Com a segunda frase, fazendo biquinho e fingindo a maior tristeza do mundo, a ruiva acabou cedendo e juntou-se a mim. Assim que ela ameaçou colocar o pé dentro da região do chuveiro, tratei de segurá-la e trazê-la até mim, em um abraço envolvente, que também a molhou diretamente, sem chances de reação. Deixei que o chuveiro acertasse nós dois, fazendo nossos cabelos praticamente escorrerem pelo nosso rosto, arrancando risadas gostosas… Afastei parte dos fios mais insistentes, assim como ela fez comigo mesmo, ao mesmo tempo.

— Bem, não tem nada marcado mesmo, né? A gente desce quando quiser... — Comentei, admirando aquele sorriso, aquele olhar, aquele nariz. Sim, sim, o nariz… Tudo em Natalie me deixava apaixonado. Era quase hipnótico... Aproximei meu rosto do dela cada vez mais e, sendo mais alto, “protegendo-a” da água um pouco. Deixei que meus lábios roçarem lentamente pelo seu rosto, até alcançarem sua boca. Beijei uma vez, devagar, mas com intensidade. Não contive meus beijos apenas à sua boca e visitei também seu pescoço, seu ombro, seu colo, entrelaçando meus dedos aos seus cabelos molhados. A água morna erguia uma agradável fumaça entre nós, nos moldes de uma sauna improvisada e em pouco tempo o vidro fumê se tornava tão embaçado que os dois corpos enroscados em um instigante torpor, não poderiam ser vislumbrados pelo lado de fora e talvez, nem por dentro. Mas a visão comprometida certamente aguçava os outros sentidos, tornando este banho uma verdadeira sinfonia de sensações, que por mim não deveria acabar jamais...

Contudo, como tudo que é bom acaba passando rápido, logo tivemos que nos secar, nos arrumar e sair do alojamento em direção ao Centro Pokémon. Lá, muitas loucuras aconteceram… Começando pela abordagem de um membro da Circulus, que nos emprestou seus TMs e, PASMEM, até nos deu um Pokémon, assim… Inteiramente de graça. Bem, tudo bem que o meu ainda era um ovo, mas vale, né? Depois, nos separamos brevemente… Eu fui atrás de um psicólogo para ensinar alguns movimentos “ocultos” para Buddy, completando o arsenal de golpes que eu tanto desejava, pelo menos por enquanto… Depois, retornei ao Centro Pokémon para encontrar com Naty e mais uma bomba! Enquanto estava fora, a ruiva simplesmente surgiu com um novo Pokémon e não era qualquer um, era um raro Munchlax!

— Como assim? Eu sumo por alguns minutinhos e quando volto tem um Pokémon Novo? Hahahaha!  — Gargalhei, aproximando-me da criaturinha e abaixando para falar com ela. Fiz um carinho em sua cabeça, o que pareceu ser agradável ao Pokémon… Ou simplesmente ele acreditava que eu lhe daria comida, mas enfim… Agora que estava de volta ao encontro de Naty podíamos ir até a Arena do Centro Pokémon, treinar TMs, batalhar e tudo mais o que precisávamos fazer… Antes contudo, acabamos encontrando outros membros da Circulus e isso nos trouxe novos TMs inesperados, para a nossa alegria, mas também desespero! O tempo era curto até o evento. Mas enfim... Realizei uma última troca, depositando Buddy em meu Storage e retirei o Ovo de Skrelp, mantendo-o comigo em uma incubadora, na mochila. Deixamos o Centro Pokémon em direção à Arena próxima, assim ganharíamos tempo com possíveis modificações necessárias na equipe. Enquanto caminhávamos, conversávamos sobre detalhes do “Encontrão” com os outros membros da Circulus. Entre uma e outra gracinha, acabamos entrando no assunto mais complicado, sobre quais Pokémon levar até o Teatro... — Ao que tudo indica, vamos conseguir cumprir nossos prazos… Agora eu só preciso ver quem é mais prioritário nesse treinamento de TMs, afinal não podemos levar todos os Pokémon para o Teatro, né? Já pensou em quem levará? Estou seriamente cogitando ir com a Ume e a Meo-Mey, talvez o Buddy… Mas se for o caso, ele estará num nível muito acima delas… Pode ser meio desequilibrado o combate… Não sei… Outra opção era ir com um trio voador. Se Lira evoluir agora, eu poderia focar em levar Stranger e Lenora, mas a falta de golpes bons para a Lira, mesmo evoluída, certamente vai me quebrar — Desabafei com Natalie sobre as opções que eu tinha a trabalhar. Cogitava fortemente levar três Pokémon do mesmo tipo, o que me ajudaria com um bônus, mas poderia estar dando um “tiro” no próprio pé com essa escolha. O Evento parecia começar antes mesmo do início oficial, pois a forma como chegarmos lá, já irá definir bastante nossa trajetória.

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Embora as memórias da noite anterior estivessem meio nubladas em sua mente - muito provavelmente por conta do cansaço que a abateu pouco antes da viagem -, as da alvorada ainda se mantinham mais frescas que uma parede recém-visitada por um pintor. De fato, não era como se acordar nos braços de um rapaz estivesse nos seus planos há pouquíssimo tempo, mas parecia que o universo sempre tinha uma surpresa reservada em suas curtas viagens, fosse ela assombrosa ou, nesse caso… Perfeita. Como uma compensação pelos pesadelos que a atormentavam ultimamente, o encontro com Drac se provou uma reviravolta inacreditável no padrão amedrontador que se desenvolvia a seu encalço e, assim como o mar bem o fazia, arrastou para longe a víbora que se enroscava e sufocava-lhe a alma.

E, cá entre nós, passar de ser recebida pela manhã por seus demônios para despertar com os mimos e a ternura que Luch a oferecia? Havia um nível de evolução ali que, por mais que tentasse, não seria capaz de descrever - nem em números, tampouco em palavras. A mera presença do rapaz tinha uma capacidade surreal de fazer seu Sol brilhar mais forte, e recuperar da Lua um aconchego que ela há tempos não mais oferecia. Mesmo as nuvens, tão constantes visitantes, não pareciam mais carregar o peso da tempestade que costumavam: E é verdade que talvez este fosse um sinal que devesse temer, ao invés de se acomodar em - e, consequentemente, se desacostumar de vez com o caos. Mas, em contrapartida, preferia mil vezes internalizar que, após tantas desventuras, aquela era finalmente sua calmaria.

Se tinha uma coisa que se arrependia naquele momento, então, era não ter se mantido mais tempo no calor daqueles braços antes de levantarem: E ao mesmo tempo não, visto a arte esfumaçada em que a suavidade das carícias se transformou, logo após. Nem bem precisava fechar os olhos, e ainda era capaz de sentir o fantasma quente de seus lábios por sob a pele, e o mero pensamento do contato - firme, gentil - de seus dedos na derme era suficiente para fazê-la estremecer, e obrigar à uma respiração mais funda, prolongada. A lembrança do contato do corpo contra o próprio era, então, tanto dádiva quanto maldição pois, querendo ou não, era ela que agora tinha o poder de assaltar-lhe mente e coração - e, afinal, a dívida do tal banho juntos parecia tê-la deixado mais em crédito que apenas suprimido o débito…

Não podia culpá-la, então, pelo tempo extra que resolveu usar para “atrapalhar” a ida de ambos ao tal treinamento planejado quando, depois de abandonarem o box e o banheiro (quase secos, embora os cabelos estivessem inevitavelmente úmidos) e entre uma e outra peça de roupa desdobrada, ainda enrolados nas toalhas, optou por derrubá-lo outra vez nos lençóis. Riu, suave, do breve sobressalto que dominou sua expressão, e os dedos de uma mão correram por seu peito, devagar - o anelar traçou pequenos círculos sobre a pele e deslizou sem pressa pelo colo, passando pelo ombro e roçou vagarosamente pelo pescoço (e pela tatuagem, em consequência), subindo com suavidade pelo maxilar, onde finalmente os orbes cinzentos abandonaram o trajeto dos dígitos, em busca dos olhos azulados do rapaz. Se permitiu um sorriso, até meio tímido, e o olhar arriscou se desviar para uma parte um pouco mais baixa de seu rosto, admirando o contorno de seus lábios por um momento, enquanto os dedos finalmente encontravam repouso em sua bochecha, afagando-a com gentileza. Não se contentou, porém, com a mera apreciação visual, e se aproximou um pouco mais para roçar os próprios nos do rapaz, num contato tão tênue e sutil quanto a leveza de uma pena, quase inexistente.

— Sabe, Luch… — Sussurrou, rente aos seus lábios. Deixou as respirações quentes se cruzando e entrelaçando, assim como se permitiu mergulhar outra vez no profundo mar de seus olhos. — Eu não me importaria de ganhar um momentinho a mais com você, só a gente... — Sugeriu, no mesmo baixo tom. Plantou, mansa, um selinho menos “fantasma” no moreno. — ...Se você não ver problema nisso, é claro. — Continuou. Algumas madeixas úmidas, inclusive, escaparam de trás da orelha para escorregar sobre a pele de seu rosto, consequentemente repousando contra o do moreno, num afago sutil e não planejado, fato o qual a ruiva não se incomodou: Estudou, então, a reação que se estampava no rosto do rapaz - e, se enxergou caminho livre, deixou as pálpebras caírem e foi em busca de um beijo mais prolongado, sem pressa e… Sem necessidade de intensidade, até; Embora suficiente para aquecer-lhe serenamente o coração.

Se a perguntassem, não saberia ao certo dizer quantos minutos foram gastos - ou, como bem pontuado por ela, ganhos - naquele colchão. Entre beijos, suspiros amenos e risos abobados por uma ou outra gracinha trocada entre ambos, não tinha a mínima vontade nem de sair, nem de parar para pensar sobre a facilidade com a qual sentira aquela conexão tão vibrante em relação ao tutor. A naturalidade que ele simplesmente arrancou de si, e o conforto quase inacreditável que encontrava entre seus braços: Parecia uma brincadeira que só se via em comédias românticas e, independente disso, a fluidez de comportamento que sentia junto à ele lá estava, zombeteira, destroçando paradigmas que, àquela altura, sequer lembrava se tinha ou não. Não tinha consciência, ainda, se era um mero incendiar momentâneo que a agarrou no melhor momento possível mas, do fundo do coração, não queria refletir a respeito. Dizem por aí que o presente é a melhor e mais poderosa das dádivas: Arriscar o próprio, quando ele finalmente havia engatado em uma boa direção, com dúvidas infundadas e questões que não precisavam de resposta imediata era algo que não estava disposta a fazer.

Se estava no Oceano, Luch era a correnteza da maré - então, se deixaria levar e afogar, caso necessário.

Enfim… Falando de sorte (ou seja lá como deveria chamar), parecia que a boa atmosfera também estava se expandido pelos horizontes que nem mesmo havia reparado, até então. Dizia isso pois, quando finalmente arranjaram “coragem” para abandonar o quarto, a fortuna que carregavam não se dissipou: Pelo contrário. Ao chegarem no Centro Pokémon, logo de início já haviam sido abordados por um dos membros de Circulus, que deliberadamente os entregou um novo integrante para a equipe e prestou auxílio com discos de habilidade (fato que se estendeu para um e outro encontro inesperado que também aconteceu, rápidos o suficiente para que chegasse a acreditar, se alguém tentasse convencê-la, de que tinha sido só ilusão). Não obstante, em uma brincadeira do destino, acabou conseguindo uma rápida troca com um treinador até então desconhecido, e o resultado dela estava ao seu lado: Um amigável Munchlax, que se divertia com os giros constantes e curiosos de Solosis ao seu redor. A atenção do animal foi rapidamente atraída com o retorno de Luch, porém - que havia saído atrás de um tal psicólogo -, e o monstrinho apertou os olhos com o carinho recebido do treinador, emitindo um cry baixo e estampando um sorriso no rosto, balançando os bracinhos gorduchos quando o moreno se ergueu outra vez, e apenas se acalmou quando Kaleo zuniu para entre eles, o presenteando com um abraço confortável e aquecido.

— Acredite, nem eu estava esperando! Mas, quem sou eu pra reclamar? — A ruiva comentou, deixando escapar um riso tranquilo. — Só que… Agora eu tenho mais um nome pra arranjar, também! — Complementou. — Vamos indo logo lá pra fora, ver se ainda tem um espacinho, antes de qualquer coisa, pode ser? — Sugeriu. Sabia que se ficassem enrolando, acabariam tendo que ir pra mais longe do Centro, o que complicaria um pouco a ida e volta pra arrumar os times, enfim… Antes disso, porém, se deu ao luxo de dar uma pausa e uma espiadinha no rapaz. — Ô, Luch… Você não tinha nunca mesmo pensado que “Lu” servia de apelido? — Perguntou. Achou graça, aliás, da maneira como o tutor parecia “deixar passar” aqueles detalhes simples, fosse uma abreviatura ou uma capa de pokémon. — Vem cá, Munch! Vamos lá pra fora! — Chamou o pokémon, estendendo a mão para o pequenino. Em resposta, o animal também ergueu seu bracinho, ainda usando o outro para manter Solosis contra seu peito, e a moça segurou a mãozinha gorducha, caminhando junto à ele para o lado de fora. Sabia que ainda tinha que conquistar o bípede acima de tudo, então… Tinha que começar por algum lugar, por mais mínimo que fosse o avanço.

Prestou atenção quando Drac desatou a falar sobre os pokémons para o evento, e tinha consciência que ele estava certo. Infelizmente, não poderiam levar todos, e a escolha perfeita certamente era uma das coisas mais difíceis a se fazer àquela altura…

— Então… Eu ainda não tenho certeza, mas o Rotom provavelmente vai com a gente. — Começou. O fantasma era, querendo ou não, o mais “flexível” de todos os seus companheiros, e muito provavelmente conseguiria se encaixar bem com qualquer tipo de grupo que acabasse montando. — Eu podia tentar ir com um trio aquático, aí dava pra voar pra Lilycove e procurar uma máquina de lavar no ferro-velho pra ele, e nesse caso eu acredito que o Ariel seria uma boa escolha… — Continuou, ao pararem do lado de fora, e o olhar foi vagando pelas proximidades em busca de uma área mais vazia e espaçosa para que pudessem treinar. — Mas, na real, eu realmente não sei quais são as melhores opções. Tipo, pra fechar com água, daí eu seria obrigada a levar a Blue, minha Azumarill... — Explicou, pois não tinha certeza se o rapaz se lembraria do nome unicamente pelo contest. Quer dizer, pelo menos achava que só tinha mencionado na Wallace, mas enfim… — Oooou meu Slowpoke! Se eu não me engano, eu só ia ter que trabalhar com ele um pouco mais pra conseguir evoluir, mas dá pra levar. — Franziu o cenho de leve, meio incerta. — Acho que a única outra opção “completa” que eu tenho e seria boa, além disso, são os venenosos. Conseguia levar o Zuby, talvez comprar uma Leaf Stone e evoluir a Gloom, e aí completar com a Ivysaur, uma Seviper ou tentar evoluir uma Roselia, mas eu não acho que ia conseguir fazer um moveset muito bom a tempo pra ela… E ainda por cima não ia dar pra levar o Rotom, nesse caso... — Respirou fundo, e esfregou uma das bochechas com a mão livre, liberando um pesado suspiro. — Tenho a impressão que, talvez, decidir quem levar vai ser mais complicado que participar desse negócio… E isso que tô só considerando quem eu acho que aguentaria o tranco, porque eu não tenho certeza real se vale muito a pena ir com tipos combados, sabe? — Comentou, desviando brevemente o olhar para o rapaz. — Eu não sei se você lembra, mas parece que vão usar alguma tecnologia lá pra equiparar os níveis dos pokémons, parece, então essa é provavelmente sua menor preocupação. Nesse caso, eu teria também um pouco mais de liberdade pra levar até o Cryogonal mas, como falei, realmente não tenho a menor ideia… Acho que vou esperar a hora do evento e jogar uns dados pra decidir, isso sim! — Brincou, com um sorriso sem graça. De fato, a pior parte provavelmente ia ser escolher como montariam aquele bendito trio… E, acima de tudo, conseguir treinar todos a tempo, se não conseguisse pensar até lá, né? Urgh...

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Embora eu estivesse bastante empolgado e certamente dedicado aos treinamentos planejados, sejam eles livres ou de TMs, dependendo do Pokémon em questão, não conseguia tirar da cabeça os últimos momentos de amor que tivera com Natalie na cama do quarto no alojamento. Isso antes mesmo de toda aquela confusão com estranhos e seus disquinhos de movimentos tão variados. Era inevitável que minha mente voasse até a cama, debaixo das cobertas, num calor que não era possível de ser alcançado com meras roupas e aquecedores… Havia sido lançado na cama em uma brincadeira QUASE inocente ou eu havia sido atraído pela cama pelo meu desejo que queimava por dentro, pedindo um pouco mais de Natalie, seja sob ou sobre mim. Era algo físico sim,  mas também transcendental, um momento e uma sensação única que só nós dois conseguíamos conceber, juntos é claro. Sentindo agora os raios de Sol tocarem o meu rosto de modo caloroso, arrepiava-me com a lembrança dos dedos sutis e ao mesmo tempo carinhosos de Naty roçando minha pele em movimentos circulares e padrões tão aleatórios, mas ainda assim instigantes. Caminhei de olhos fechados até o centro da Arena, relembrando aquele momento... A ruiva, com seu corpo quente enroscado no meu, perguntava se podíamos ficar, ali mesmo no quarto, para aproveitarmos um pouquinho mais que seja da companhia um do outro, ou talvez... Aproveitarmos bem mais do que uma mera companhia? Enfim... Um pedido desses era suficiente para arrancar mais do que suspiros de mim. Meus lábios, é claro, praticamente moveram-se sozinhos em concordância, onde apenas um sim seria resposta simples demais e não faria jus a minha vontade de estar com ela, seja em um momento de aconchego, de paixão incendiária ou, por que não, uma mistura deliciosa dos dois?

— Aaaah Naty... Não sabe como eu tava doido esperando que pedisse isso. Vem cá... vem... — Falei para a garota, expressando um certo prazer, seja na voz ou no próprio corpo enquanto inclinava a cabeça para trás e lentamente fechava os olhos, abrindo um largo sorriso. Ela, cujos cabelos úmidos bailavam de forma sensual, parcialmente ocultando seu rosto num mistério encantador, depositou um selinho caprichado em meus lábios que deixou suas mechas roçarem em cócegas sedutoras, quase como um carinho involuntário na lateral do meu rosto e também do meu queixo. Novamente, eu trouxe meu rosto para frente, encarando-a nos olhos, de um modo que expressava minha vontade pulsante bem mais do que um milhão de palavras. Era evidente... Ela sentia no meu corpo, mais do que nunca e das mais diferentes formas o que eu queria e não demorou em se aproximar, pesando suas pálpebras, tão lentamente quanto tocava meus lábios com os seus. O que veio depois foi uma saraivada de beijos: beijos lentos, beijos intensos, mas beijos sem pressa. Eu sentia seu corpo sim, e como... Mas sentia muito mais... Eu sentia verdadeiramente Natalie - a pessoa, a mulher - entre meus dedos e língua, entre pernas e braços que afundavam em um macio edredom e escondiam do mundo o quadro pintado em calor e... paixão... Toda vez que Naty me olhava, me tocava, me apertava ou me mordia, ela me despia. Não só fisicamente... A ruiva despia-me em alma, descascava camadas. Eu perdia máscaras, pele, nomes e farsas. O Eu não era mais nada. Vulnerável que sou, me entregava em oferenda a minha amada. Sacrifício de amor? Que pulso forte despertava! E como vidraça, trincada. Estilhaçava e despedaçava-me até a última pétala da rosa encarnada...

Admito que nos últimos segundos da conversa sobre os possíveis times da ruiva eu já estava um tanto “fora de sintonia” devido ao mergulho de cabeça nessas lembranças, mas assim que notei que a conversa ali encerrava-se, abri rapidamente os olhos e sorri para Naty, coçando a cabeça em um sinal de leve “viajada” — Bem, é... Ah! Pois bem! Acho que apesar da "grande dúvida" entre as tantas opções que você tem, dá pra tirar umas prioridades daí.. A gente foca nelas, assim como eu vou fazer também... Mas antes... Eu queria muito aproveitar para treinar um pouco mais a Lira. Jogo rápido, sabe? Ela está cansada e os bigodes cresceram bastante nos últimos dias. Você que já teve uma Magikarp sabe bem que isso significa evolução. Ela só precisa de um... "empurrãozinho". Estive pensando então sobre a gente fazer uma revanche entre ela e Kaleo, talvez lançando a Murkrow também, numa batalha em dupla com outro Pokémon seu para ficar mais emocionante. O que acha? — Comentei com a ruiva, dando uma mordidinha no lábio inferior, como se estivesse ansioso pela resposta, mas mais ansioso de não ter deixado evidente demais minha distração. Talvez isso nos atrasasse levemente, que sabe... Ou, havia outra possibilidade... — Ah! Também podemos tentar treinar nossos TMs durante a batalha se quiser. Ou não, fica a sua escolha Naty. Se não se importar em uma pausa nos TMs antes mesmo de começar a treinar, é claro... O que acha melhor? Se decidir, já podemos começar! — Sugeri a garota, mas deixando completamente nas mãos dela escolher a melhor, afinal a batalha só existia e funcionaria como pretendemos se os dois lados estivessem de acordo. Entretanto, apreensivo que só, mantive a Poké Bola de LIra em mãos. 

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Ainda que tivesse levado um tempo falando, quando o olhar finalmente repousou no rapaz outra vez, não teve certeza se ele havia parado para ouvir, independente da presença ou ausência de sua resposta. Poderia até se chatear com a situação mas a) Literalmente, não tinha motivo e b) A expressão boba e avoada estampada no rosto de Luch dizia para si muito mais coisa do que ele próprio provavelmente se disporia a falar, caso perguntasse. Não pôde evitar utilizar a mão livre para tocar o rosto do tutor, e afagá-lo com suavidade - não por muito tempo, não por um único segundo. Suficiente, antes de afastá-la outra vez, com serenidade.

— ...Pra sua sorte... — Começou, tranquilamente. Os dedos se soltaram por um momento da mão de Munchlax, para afagar as orelhinhas do animal, observando sua reação manhosa. — ...Eu não vou perguntar o que falei primeiro, e nem por último. — Completou, dando uma espiadinha no moreno e uma piscadela. Com ou sem reclamação, não podia perder esse tipo de oportunidade de dar uma pequena alfinetadinha embora, claro, não fosse por mal. — Na verdade, a gente pode começar com uma batalha, sim! Eu acho que consigo um pokémon pra Murkrow, e pra mim parece ótimo a revanche do Kaleo com a Lira. — O gelatinoso, se percebendo assunto da conversa, emitiu um cry manso, alegre, entre o gorducho braço de Munchlax, arrancando um riso suave da ruiva. — É, você mesmo! — Respondeu, e o observou se remexer todo, apertando os olhos numa carinha contente. — Mas eu prefiro que sejam duas singles no lugar de uma dupla, pode ser? A gente treina os TM's depois, tudo junto, ou pelo menos eu acho melhor... E é bom segurar um pouco a emoção, já que a Lenora acabou de sair do ovo! — Comentou, com um sorriso cheio de graça. — Não vai se empolgar ainda, não. Vamos uma com calma, primeiro, pra ela ir se acostumando. Você dá uma olhada no Munchlax? Eu já venho! — Pediu, e deixou o animal (e sua bolinha de gelatina não comestível) sob o olhar de Luch enquanto voltava ao Centro. Agora menos movimentado, não teve problemas em fazer uma breve troca de seus pokémons, e voltou quase tão rápido quando havia partido. — Pronto! Vamos, Kaleo? — Chamou.

O psíquico se remexeu no braço de Munchlax, e acabou escapando, escorregadio. Flutuou e girou no ar, com um cry animado - assim que viu a liberdade, porém, zuniu no rosto de Luch, esfregando-se carinhosamente contra a bochecha do rapaz, antes de enfim se afastar para a arena nos costumeiros rodopios. A ruiva não pôde deixar de achar a cena um amor, mas também não deixou de perceber que o glutão pareceu sentir falta de um corpinho entre seus braços, esticando as patinhas ao pokémon flutuante: Então, ela mesma se abaixou, afagando a bochecha do animal com delicadeza.

— Ei... Que foi, hein? — Questionou, observando-o torcer a boca numa expressão chorosa. — Ele não vai embora, não! Jájá ele volta pra você, pode ser? — Então, deu um beijo na bochecha do pequeno, entregando para ele uma das pokéballs vazias para o animal arranjar alguma coisa para fazer um pouco. Em primeiro momento, pareceu funcionar, já que o glutão remexeu a esfera bicolor em mãos e ficou nessa brincadeira por alguns segundos, até que a moça sentisse segurança em se erguer outra vez, deixando-o distraído com o objeto. Com a pokéball recém-recuperada do storage em mãos, a observou se partir e, num feixe esbranquiçado, a figura de um porco-mola surgiu em meio ao campo, insistentemente saltitante. — E aí, podemos? — Perguntou, a atenção voltando outra vez ao Drac. Felizmente, ainda tinham tempo para todos aqueles treinos... Ou era o que ela esperava!

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Por mais que eu tentasse esconder minha distração, eu sabia que Natalie não era nada boba. Ela podia ter um jeito extremamente meigo e ter uma expressão que parecesse ingênua, mas ela não era. Ainda mais quando se tratava de mim, podia até termos "pouco" tempo de convívio e contato, mas era como se a ruiva tivesse um dicionário de "Luchês" para traduzir fluentemente meus pensamentos ao observar meus gestos, expressões e palavras disfarçadas. Isso certamente me deixava extremamente ansioso, mas de uma forma boba. Uma emoção aventureira, de sensações extremamente novas, ainda mais para uma pessoa sempre tão reservada quanto eu. Mas afinal, quanto não mudei e (acho) amadureci em dois dias com essa garota sensacional! Nada surpreso, observei quando Naty aproximou-se de mim, deixando a mão de Munchlax por algum tempo e segurou meu rosto. Felizmente, a palma de suas mãos estava quente e não teve aquele "choque" da mudança de temperatura brusca. Meu sorriso, esmagado pelas mãos reconfortantes, formava um biquinho, muito provavelmente engraçado. Natalie então disse algo que deixou claro o quanto ela tinha compreendido de meu "apagão", mas seu semblante sereno indicava que não se incomodava... De qualquer modo, fiz questão de comentar, porque afinal eu sou Luch. E Luch sem falar alguma coisa, não é... Eu? — Eu ouvi, com parte do meu cérebro, ok? A outra estava... Relembrando. Se você soubesse o que, correríamos o risco de perder o treino, sedentos por um repeteco... — Comentei, fazendo uma breve careta e rindo depois, conforme a ruiva soltou o meu rosto e recebeu um selinho, meu, enquanto a segurava brevemente pela cintura.

Tudo certo nesse sentido, voltamos a falar da nossa batalha! Natalie parecia concordar com o combate, principalmente sobre o enfrentamento de Kaleo com Lira. Entretanto, achava melhor serem duas singles, assim como preferia treinar nossos TMs só depois... Além do mais, disse que conhecia um bom oponente para Lenora, correndo até o Centro Pokémon e deixando seus Pokémon aos meus cuidados. Porém, antes que eu fosse lidar com eles de alguma forma, foi o próprio Kaleo que flutuou gelatinosamente até meu rosto, esfregando-se com agitação em minhas bochechas, até arrancar fortes risadas. Era inevitável fazer uma certa ligação entre a gelatina e A Gelatina de outrora... A principal diferença é que essa eu não podia morder. Já a outra, mesmo se estivesse derretida, eu tomaria... até de canudinho! Mas, minha epifania foi interrompida pelo desespero de Munchlax, pego no flagra por Natalie, retornando do computador, com uma novidades no time. Ao que parecia, o gorducinho Pokémon comilão estava sentindo a falta de Solosis em seus braços e... convenhamos.. Era uma graça! Ainda mais quando pareceu aquietar-se com  uma Poké Bola vazia improvisada — Esse Munchlax é muito fofo! Ele está encantado demais com Kaleo... Hahaha! Mas enfim, vamos ao combate, Naty? — Comentei sobre o Normal, finalizando por questionar a garota sobre o início do embate.

Bem, finalmente com tudo pronto, restava apenas iniciar o combate propriamente dito. Como havíamos combinado, iríamos fazer batalhas singles, preservando assim os Pokémon de estratégias complexas demais, principalmente quanto à Lenora, que só sabia o que era Ovo e Nós, basicamente... E por falar na voadora, Naty havia trago um Spoink para enfrentá-lo... Uma escolha interessante! — Spoink, é? Bem... Saiam então! Lira e Lenora! — Disse em voz alta, deixando as Poké Bolas abrirem e revelarem os dois Pokémon, bastante distintos entre si, mas igualmente motivados. O mais engraçado e interessante é que a luz prateada da Karpinha continuava envolvendo seu corpo, mesmo depois de surgir, espalhando-se para as extremidades, principalmente os "bigodes", bem mais compridos do que o normal, até mesmo arrastando-se no chão. Ela também havia parado de saltitar por aí, como se estivesse sem ar e agora mantinha-se firmemente de pé, com um olhar expressivo. Mais raivoso, com os olhinhos fixos em Kaleo e as sobrancelhas enrugadas — Se não se importa, vou começar! Lira! Salte até o Kaleo e acerte-o com seu Tackle, duas vezes! Você Lenora, mantenha-se no ar e cuidado com os saltos do Spoink. Deixe a distância diminuir entre os dois para lançar dois Wing Attack no Spoink! — Ordenei, finalizando minha rodada.

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Embora a breve surpresa com a resposta quase imediata (e não exatamente inocente, talvez) de Luch, as palavras não foram algo que incomodaram a garota. Pelo contrário: Sua reação foi apenas se permitir um sorriso suave, manso, e até chegou a rir. Mesmo que tentasse falar alguma coisa, tinha a consciência de que estava "no mesmo barco", quando o pensamento casualmente era tragado para uma situação - ou mais de uma... - que já havia se findado e, bem, a única diferença é que talvez não estivesse tão avoada quanto o rapaz, pelo menos no momento.

A outra situação foi o comentário do tutor sobre o Munchlax, o qual a moça não conseguiria discordar, nem se quisesse. Não tinha certeza se os dois pokémons realmente tinham se afeiçoado naquele curto período de tempo ou se o glutão só tinha vontade de ter alguma coisa em mãos/braços, mas o fato era único: Era, sim, uma fofura! E o psíquico já o era por si só, então os dois juntos acabam formando uma montanha de arco-íris que escorregava por seu coração.

— Bem... Fazer o quê? Acho que gelatinas são atrativas, ué! — Gracejou, mordendo de leve o lábio inferior com um sorriso brincalhão. De qualquer jeito, além disso, Drac se prontificou quase de imediato a liberar os pokémons e dar início ao combate, e a moça não o interrompeu. Não tinha certeza de como Murkrow se portaria no combate, mas felizmente era apenas um treino, então não era como se fosse tão drástico assim se a ave não se acostumasse de imediato. — Ok! Kaleo, é você e a Lira outra vez! Vamos ver como está esse movimento novo: Dois Energy Ball! — Deu uma pausa. Ajeitou com sutileza uma das madeixas atrás da orelha, e o olhar foi ao pequeno porquinho saltitante — Spoink, vamos deixar a Lenora sentir um pouco o terreno, ok? Vamos com dois Splashs, primeiro! — Findou. Não achava que a ave derrubaria o porco de imediato, mas também não tinha como prever, né?

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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Off :






O casal chegava em Forina aquecendo por completo a cidade conhecida por sua arte, grandes coliseus e parques naturais. E não digo isso apenas da boca para fora. Luchlie exalava paixão em cada frase dita, cada gesto, cada toque... Era puro êxtase! Do episódio do centro Pokémon ao banho compartilhado e os diversos flertes, caricias e olhares trocados entre os dois a química aumentava a medida que a vergonha diminuía. Em todo lugar que a dupla de apaixonados passava deixava feromônios dominarem o ambiente de tal forma que ficava impossível não notar que alguma coisa quente estava acontecendo entre eles.

Mas como no mundo Pokémon os monstrinhos vinham sempre em primeiro lugar, o casal deixava o flerte de lado e, mesmo querendo repetir a dose que viveram outrora se controlaram e demasia para que não cometessem o erro bobo de deixarem o desejo pela carne ultrapassar os desejos pessoais de cada um. Os pombinhos se dirigiram até o pátio do centro pokémon e em um dos campos feitos para treinamentos liberaram as duplas que iriam se enfrentar.

Enquanto a dupla era escolhida outra figura tomava toda atenção, Munchlax era um bebe manhoso e assim que teve sua companhia tirada acabava por ficar triste. Buscando melhorar o humor do normal, Natalie lhe oferecia uma pokeball vazia que a principio parecia satisfazer o monstrinho, mas aos poucos o pequeno se entediava com ela e lhe engolia de uma só vez, não dando chance alguma de sua treinadora tomar o objeto de volta...

A primeira dupla a se enfrentar eram Magikarp e Solosis. Ambos pareciam ter história juntos e mesmo tento treinadores apaixonados ali, não se deixavam levar pelo clima romântico e logo começaram a troca de golpes. A carpa era claramente mais rápida e em poucos instantes se jogava contra a célula lhe afastando com seu corpo, provocando algum dano em consequência. (Tackle)

Enraivecido por isso, Solosis concentrava energia proveniente da natureza e assim que a esfera criava corpo lançava contra o peixe que sofria muito com o golpe, ficando tão fraco que quase não conseguia parar em pé(Energy ball). Mesmo enfraquecido, o adversário de Solosis não perdia a compostura e atacava com um poderoso arrastão que produzia os mesmo efeitos de antes e, antes mesmo de poder respirar era acertado pelo golpe poderoso e super efetivo do psíquico que o nocauteava.  









Magikarp
Normal
Hold Item:
---
Swift Swin
Normal

lv19 Magikarp


00/36
006 - Luchalie de Olho na Toca da Alice Magikarp
006 - Luchalie de Olho na Toca da Alice Solosis
lv12 Solosis


28/32
Magic Guard
Normal
Hold Item:
---
Solosis
Normal

Campo: Campo de batalha do centro Pokémon.





Enquanto isso, outra dupla parecia criar outro clima no campo de batalha. Murkrow claramente mais rápido voava nos céus criando altitude e num rasante poderoso causava danos em Spoink produzindo algumas feridas no porco mola, que insistentemente continuava a pular e a pular e só fazia isso, parecia convicto no que fazia apesar do adversário ficar um pouco chateado com o fato do pássaro não estar levando a sério. (Splash)

Como forma de represália, o pássaro alçava voo novamente e dessa vez ia para mais longe do adversário e na próxima rasante com suas asas banhadas em brilho branco causava um bom dano no adversário, que continuava no seu canto pulando de um lado para outro sem nunca parar.






Murkrow
Normal
Hold Item:
---

Normal

lv01 Murkrow


12/12
006 - Luchalie de Olho na Toca da Alice Murkrow
006 - Luchalie de Olho na Toca da Alice Spoink
lv09 Spoink


23/29
Thick fat
Normal
Hold Item:
---
Spoink
Normal

Campo: Campo do centro pokémon.

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OFF :

Lira estava muito focada e queria realmente vencer, o que me partia o coração, considerando que Natalie e Solosis iriam para cima com força! E olha que não precisavam de muito... Bastava praticamente uma Energy Ball e um peteleco, mas eles vieram com as duas bolas e entraram no embate com tudo! Já do outro lado do campo, Lenora não perdia tempo em atacar Spoink, o qual parecia estar se saindo super bem mesmo com as pancadas e até arranjava tempo para saltitar de um lado para outro, sem fazer absolutamente nada. Isso, obviamente, deixava a Murkrow incomodada, como se estivesse sendo feita de palhaça, mas não havia muito o que pudesse ser feito afinal. Ou não? De todo modo, a Pokémon continuou sobrevoando o adversário e o acertou novamente com as suas asas, fazendo-o dar umas cambalhotas, até acertar sua posição novamente, de pé. Lira, por outro lado, não teve a mesma sorte. Ela até conseguiu golpear duas vezes o Solosis, mas pereceu diante do fortíssimo poder especial do minúsculo monstrinho.

O corpo de Lira, foi lançado para o alto e acabou metros atrás, me fazendo ter de correr até lá para "resgatá-la" — EITA PREULA! Já volto Naty! Vou buscar a Lira! — Ainda caminhando, mesmo à distância, eu conseguia notar que as coisas não estavam nada boas com a Karpinha... Seu corpo piscava ainda mais do que nunca, reluzindo em um prateado meio azulado, perolado. Enquanto isso, Lenora, vinha batendo velozmente suas asas, correndo atrás de mim, quase abandonando o combate ao me ver sair de perto. Parei então de correr e vire-me para ela — Lenora, use novamente dois Wing Attack! — Disse rapidamente, já me preparando para ver como Lira estava, quando a Murkrow, indignada. Agitou negativamente a cabeça e fez, por milésimos de segundo, sua boca brilhar intensamente em uma coloração negra e roxa, apagando.  — Hm? Você quer usar o Dark Pulse? Acho que... Ok então... Que tal alternar entre o Wing Attack e uma tentativa de Dark Pulse? Ok? Vá! — Ordenei à Pokémon, tentando chegar perto de Lira para ver seu estado, em seguida.

Chegando perto de Lira, confiro seu estado até ter certeza que está tudo bem. Acaricio suas escamas, tentando deixá-la mais calma, afinal estava bastante ferida e com pouca energia — Calma, calma Lira... Vai ficar tudo bem... Desculpe por te forçar tanto, eu acabei passando dos limites... — Comentava com a Karpinha, enquanto Lenora retornava para o embate... Como Lira não parecia estar em um estado tão terrível, virei-me para Natalie, ainda agachado e propus uma nova batalha — Que tal revivermos outro combate então? Vini contra Ume de novo? O que me diz? — Questionei a ruiva, já segurando a Dusk Ball que continha a Ivysaur em mãos. Não seria nada mal um novo combate entre os dois para dar uma "esquentada", afinal havia passado mais de um dia desde nosso último treinamento e desde então o clima tem sido de "férias", até para nós treinadores. Restava saber se a garota estava disposta.

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off :


Àquela altura, tinha consciência de que Kaleo não era mais um bebê frágil, totalmente inocente e sem nenhuma força. Quando deu as ordens, tinha consciência de que era um movimento poderoso, e de que tinha sido bem treinado. O que não estava contando é que teria aquele nível de impacto, a ponto de fazer com que a pobre Lira saísse voando pelos ares - e pobres os desavisados, que poderiam até pensar que ela estava tentando virar Gyarados antes da hora (...ha...ha.......)! Enfim, até poderia ter ido atrás, mas acontece que o Drac não perdeu tempo em disparar atrás da peixinha, como se tentasse se recuperar de um home run. Não foi impedida, de qualquer jeito, de dar alguns passos rápidos em sua direção, ainda que não se distanciasse tanto do bebê ao lado - afinal, não poderia largá-lo sozinho, né? Se com Kaleo se afastando um pouquinho já o deixava choroso...

— Luch! Tá tudo bem por aí? — Questionou, um tanto preocupada. O fato de que o rapaz logo enviou Lenora para uma outra rodada de batalha e até mesmo sugeriu um novo confronto entre Ume e Vini, no entanto, serviu para acalmar um pouco seu coração, e os ombros relaxaram em consequência. Respirou fundo, e assentiu suavemente com a cabeça. Não acreditava que ele prosseguiria daquele jeito se a peixinha estivesse em um estado pior que o normal para um fim de batalha, então se permitiu tranquilizar. — ...Pode ser, sim! — Pensando por outro lado, porém... Não tinha muita certeza se valeria à pena para Elgyem, considerando que antes ele já havia tomado uma surra... Sinceramente, não botava muita fé que o psíquico aguentaria firme num combate contra Ume, agora Ivysaur, mas não custava nada deixá-lo se aquecer um pouco: Então, paciente, libertou o alienzinho (que olhou de um lado para o outro ao se ver no meio de uma arena, mas em momento algum pareceu "questionar") e aguardou que o treinador retornasse tanto com a gramínea, quanto com a aquática. — Spoink, dessa vez, vamos tentar treinar esse Psychic. Use duas vezes! — Pediu. Mesmo que acertasse, provável que não teria lá uma efetividade... Pelo menos o porquinho avançaria no aprendizado do golpe e não pareceria tão "à toa". Quem sabe se não melhorava um pouco o humor de Murkrow, também? — Vini, você vai contra a Ume outra vez, tá bem? Duplo Psybeam, e veja se consegue resistir! — Concluiu. As chances eram baixíssimas, mas... É.

Finalmente, se voltou novamente ao glutão, que estava distraído com a pokéball e...
...
...
Pera.

— Ué, cadê a... — Os orbes cinzentos, então, correram pelo chão, e até andou alguns passos para o outro lado do pokémon em uma tentativa de achar o objeto. Franziu o cenho, meio confusa, e os dedos se apoiaram na própria bochecha. Ainda levou algum tempo procurando, olhando aqui e ali, sem se afastar... Então, olhou para Munchlax de novo. Observou as bochechas rechonchudas do glutão, e a maneira como ele colocou os bracinhos na frente da barriga e se balançava suavemente para lá e para cá, com a carinha mais feliz do mundo. A ruiva estreitou brevemente o olhar por alguns segundos, desconfiada... E um breve estalo, então, aconteceu na sua cabeça. — ... ...Espera, você comeu a pokéball? — E perguntou com um tom tão calmo que foi como se tivesse dito um "que horas são?", mas sinceramente foi por estar, digamos, abismada. Tanto que, num primeiro momento, sequer conseguiu esboçar uma reação maior! Quer dizer, ele tinha tipo, COMIDO?????????

...
socorro

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OFF :

Depois de conferir o estado de Lira e propor um novo confronto, dessa vez de Ume contra o Alienzinho, muito conhecimento como OVINI! Esperei que a garota confirmasse meu desafio e lançasse seu Pokémon, além de sugerir-lhe alguns golpes, o que prontamente foi feito por Natalie, liberando seu Elgyem para o confronto. Liberei também a Ivysaur, deixando-a a espera de um movimento... Voltaríamos então a ter dois combates e eu torcia para que agora fossem um pouco mais demorados do que o anterior. Bem.... Ao menos um parecia ser longo, entre Lenora e Spoink afinal o golpe orientado pela ruiva não afetaria a Murkrow, do tipo noturno e a própria Pokémon não estava sendo muito efetiva em afetar o adversário. Mas enfim, o que importava era focar em Ume que ainda aguardava minhas ordens — Ume, mesmo oponente de antes, uma estratégia talvez melhor... Use Sleep Powder e depois Leech Seed! — Ordenei à Pokémon, procurando um caminho menos agressivo e mais estratégico, como possivelmente teria de fazer no Evento que se aproximava. Seria um bom teste das habilidades de Ume...

Aliás, tudo parecia bastante tranquilo... Tranquilo até demais. Enquanto os Pokémon preparavam-se para executar suas ordens, fui surpreendido por uma reação curiosa de Natalie para com seu Munchlax. Ele, por sua vez, estava extremamente em paz, muito satisfeito e com as mãos na barriga, típico de quem está alimentado e feliz. A ruiva procurava algo, que aparentemente tinha sumido e me fazia acabar procurando também, mesmo sem saber o que era. Só fui entender o que se passava quando ela questionou a criaturinha rechonchuda sobre uma tal Poké Ball. Teria o comilão... Comido ela? E... Será que...? — QUE?! NATY! ELE COMEU UMA POKÉ BALL? ELA TAVA VAZIA MESMO? — Questionei, muito impactado. Pensava na tristeza que seria caso fosse a cápsula de algum Pokémon de Natalie... Estaria seguro dentro da barriga de Munchlax? E para sair, sofrimento para todos os lados. No caso do Munchlax então, para um lado bem específico! Mas enfim... Já me preparava para correr até ela, enquanto aguardava a resposta da garota antes de me permitir surtar completamente.

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