Mantem uma relação Catastrófica com seu pai, Lorcan, que na verdade, não se diferencia muito de seu filho. Suas intenções são boas; contudo, a forma que opta por realizá-las é que não são. Apesar de todos os sentimentos negativo que Lorcan é capaz de trazer em cena quando se faz presente, Lysander ainda mantem grande afeto por ele.
Jamais agredirá um pokémon, ou alguém, por mais insignificante que seja, sem que lhe dê um motivo para fazê-lo, optando por ajudá-los, se possível. Lado de sua personalidade constratante com sua desestabilidade, permitindo, por muitas vezes, que um lado mais sombrio e agressivo fale mais alto.
Possui especial afeto por criaturas noturnas, acreditando que por trás de todo o aspecto sombrio são criaturas amigáveis e queridas, como gosta de imaginar a si mesmo. Mas, de tempos para cá, começou a duvidar; não deste aspecto dos pokémons noturnos, mas sim de si prório.
Pouco tempo após Lysander completar 6 anos, sua mãe falecera. Lorcan contratou vários médicos à época, mas nenhum foi capaz de resgatar sua mulher. Ver Luna definhar até a morte foi algo que definitivamente afetou Lorcan e Lysander de maneira extrema. Lorcan se isolou dos demais, passando dias em seu quarto, sem se juntar a seu filho para as refeições e nas vezes em que não podia evitar o contato com o pequeno, pouco falava, nunca lhe direcionando o olhar. Até mesmo as belas flores brancas da propriedade sentiram a morte de Luna, vez que, semanas após o falecimento, acabaram por murchar e morrer. Bem, não se podia dizer que morreram ao léu, por que, o rapaz ainda se lembra de ter visto o pai as regar por várias noites.
Nos anos seguintes o rapaz foi criado e educado por um vasto grupo de professores particulares e empregados que o visitavam frequentemente para que não ficasse só. Em seus estudos, abordara os mais variados assuntos. Assuntos que muitas das crianças tradicionais presentes no universo pokémon jamais vira em tanto destaque; estudava por pessoas conhecidas presentes nas mais diversas regiões, como Hoenn, Sinnoh e demais. Pessoas influentes, com quem poderia um dia fazer negócios, em nome do já mencionado negócio de família. Contudo, nada se aproximava dos cálculos que tinha de realizar. Enfim... Nem os professores, nem os empregados - E olhe que por alguns o rapaz nutria verdadeiro afeto - o proporcionava àquilo a que sempre desejara: O afeto de seu pai.
Longe de receber o que precisava, tornou-se frio e distante, muitas vezes passando as noites no cais, vendo o mar, e lá, como em um repentino pensamento, ao qual se agarrou tão fortemente que acabou por concretizá-lo, o rapaz "roubou" dinheiro de seu pai. Roubou apenas o suficiente para pagar uma passagem para fora dali. Para outro lugar, onde poderia então recomeçar, longe de seu pai. Ao final? Escolhera se tornar um treinador. De início, apenas para preencher seu tempo.
Atualmente não mais se considera um Treinador, vez que não acredita possuir potencial para tal; o que para si não é de todo ruim, pois agora sua única meta é desenvolver-se e se tornar o melhor para seus parceiros.
Última edição por Matt em Sáb 19 Out 2013, 16:08, editado 1 vez(es)