Geralmente reservado, Luch não tem tantos problemas para socializar-se, mas detesta fazer isso sob pressão. Seus poucos amigos o consideram uma pessoa de grande coração, sempre disposto a ajudar e resolver problemas que não são seus.
Não gosta de forçar seus Pokémon, sempre tentando agir no ritmo de seus companheiros.
É boa pessoa, mas às vezes age com uma leve soberba que o faz soar debochado. É atormentado pelos seus próprios erros e vive tentando compensá-los, mesmo que nem sempre assuma isso.
Ama fliperamas tanto quanto Pokémon e gosta de expressar-se dançando, normalmente de forma extravagante e engraçada. Além disso, Luch não perde a oportunidade de fazer uma piadinha para quebrar o gelo.
Gosta de passar o tempo relaxando, na maioria das vezes em algum canto fumando um fininho e batendo papo na companhia de sua melhor amiga, Mísia.
Luch é caucasiano, possuindo olhos de um tom azulado escuro que mantém parcialmente encoberto pelos volumosos cabelos negros e pela forma nada ereta com que se porta.
Não costuma utilizar roupas muito reveladoras em público, mas pelo pouco que se vê de seu corpo, é possível notar um porte físico não muito musculoso, compatível apenas com o corpo de um treinador mediano, diante dos trabalhos braçais do dia-a-dia.
O único ponto que afasta Luch de uma aparência totalmente comum é uma pequena tatuagem no pescoço, abaixo da orelha esquerda, contendo uma Master Ball quebrada e englobada pela silhueta de uma Giratina ao fundo, em tons escuros.
Seus dois braços são cobertos por cicatrizes profundas, do cotovelo até o punho, claramente causadas por garras de Pokémon. Além disso, é possível ver marcas mais claras na pele que parecem regiões de queimaduras já curadas.
Luch cresceu naquele lugar e por isso tornou-se conhecido entre outros jovens que passavam o dia pelo Parque, apesar de ainda se manter quase sempre solitário. Um dia contudo, foi convidado por alguns garotos mais velhos a unir-se ao grupo deles, convite que seu desejo por novas experiências não deixou que recusasse. Aparentemente, o grupo não passava de uma turminha delinquente, mesmo que soassem tão ingênuos quanto qualquer adolescente. Reuniam-se para brincadeiras estúpidas, que julgavam ser subversivas e o maior problema não passava de uma dura policial ao roubar chocolate de alguma mercearia. Entretanto, Luch encontrava-se viciado no que acreditava ser uma diversão e como todo vício, não parou por aí...
Uma das jovens de seu grupo, Brooklyn, lhe ofereceu o "passo adiante", lhe convidando para ingressar nas fileiras dos Renegade Sons, uma gangue de inconsequentes com ares de culto, que diziam ser os Filhos de Giratina. Um papo de louco para mentes sensatas, mas que soou como doce melodia nos ouvidos de um adolescente rebelde. Sendo assim, é óbvio que o rapaz aceitou o convite e logo se viu envolvido profundamente em seus rituais de iniciação. O primeiro deles, aceitável... Uma pequena tatuagem que representasse sua liberdade. Afinal, se Brooklyn podia ter uma gigante nas costas, por que não uma minúscula em seu pescoço? Pois esse foi o primeiro pequeno passo para a sua grande queda.
Sem ter como voltar atrás, Luch acabou se envolvendo em algo que não esperava. Lá pelos supostos últimos passos da "conversão", as tarefas passaram de "pintura corporal" para vandalismo e agressão... Uma das inúmeras missões era a inexplicável obrigação de maltratar Pokémon. Na vez do time de Luch, essa ação inconsequente fora direcionada para uma Persian e seus filhotes recém-nascidos, em algum beco da cidade. Porém, antes tarde do que nunca, o jovem Drac resolveu acordar para a realidade e debandou-se daquela gangue, não sem antes resgatar uma filhote de Meowth e de quebra, denunciar todos os membros conhecidos para a polícia local. Não é surpresa portanto que sua vida tenha acabado por lá. Entre ameaças e a vergonha, a única solução foi partir de Nimbasa e também de Unova. Seus pais, decepcionados, e o próprio Luch, despedaçado, mudaram-se enfim para Hoenn, onde uma nova história poderia ser contada. Caberia agora decidir se esta era uma história de redenção ou não.
Depois de muito refletir sobre o que faria para reverter a sensação de culpa em seu peito, resolveu seguir em jornada com Meo-Mey sendo sua Pokémon inicial. Contudo, seus primeiros meses de jornada foram duros, pensando até mesmo em desistir em alguns momentos. Um dos motivos de continuar foi ter servido de exemplo positivo para dois jovens treinadores, a quem tutorou durante algumas semanas. Depois disso, acabou se unindo a um grupo de treinadores com pensamentos e visão de mundo bastante semelhantes aos seus, onde acabou vivendo amores e construindo fortes amizades.
Última edição por Pagliacci em Sáb Jun 17 2023, 13:41, editado 1 vez(es)